Segunda-feira
15/12/2025.
"Levante
sua vela dez centímetros e você ganha um metro de vento." (Provérbio
Chinês)
EVANGELHO DE HOJE
Mt 21,23-27
— O
Senhor esteja convosco.
— Ele
está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
—
Glória a vós, Senhor!
Jesus
chegou ao Templo, e, quando já estava ensinando, alguns chefes dos sacerdotes e
alguns líderes judeus chegaram perto dele e perguntaram:
-
Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade?
Jesus
respondeu:
- Eu
também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi
com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João
para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?
Aí
eles começaram a dizer uns aos outros:
- Se
dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: "Então por que vocês não creram
em João?" Mas, se dissermos que foram pessoas, temos medo do que o povo
pode fazer, pois todos acham que João era profeta.
Por
isso responderam:
-
Não sabemos.
-
Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! - disse Jesus.
Palavra
da Salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Donde vinha o batismo de João?
Este Evangelho começa com uma pergunta dos dirigentes judeus
a Jesus: “Com que autoridade fazes estas coisas?” Eles se referiam aos dois
fatos narrados logo antes no Evangelho: a expulsão dos vendilhões do Templo e a
entrada triunfal dele em Jerusalém. Referiam-se também ao fato de Jesus estar
ensinando no Templo.
Jesus usou de uma astúcia, e respondeu: “Também eu vou fazer
uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade
faço estas coisas. Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles
ficaram em dificuldade, porque, se respondessem “Do céu”, Jesus podia
colocá-los na parede, dizendo: “Por que então não acreditastes nele?” Se
dissessem: “Dos homens”, tinham medo do povo, pois todos tinham João Batista na
conta de profeta. Disseram então: “Não sabemos”. Em resposta, Jesus disse: “Eu
também não vos direi com que autoridade faço estas coisas”.
Jesus usou várias outras vezes de astúcias semelhantes. Por
exemplo, quando um grupo formado por fariseus e saduceus quiseram colocar Jesus
em dificuldade perguntando se era ou não lícito pagar o imposto a César. Como
na moeda havia a imagem de César, Jesus respondeu: “Daí a César o que é de
César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,15-21). Na parábola do administrador
infiel o administrador usa também de astúcia, para sobreviver (Lc 16,1-8).
Também S. Paulo fez algo semelhante em Jerusalém, para se
livrar da prisão: “Sabendo que uma parte do tribunal era composta de saduceus e
a outra, fariseus, Paulo exclamou bem alto: Irmãos, eu sou fariseu e filho de
fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos
mortos. Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, a assembléia
ficou dividida...” (At 23,6-7) e por isso o processo de condenação de Paulo foi
encerrado.
Nós precisamos usar de muita sagacidade para conseguir
cumprir a nossa missão de cristãos e de construtores do Reino de Deus. Deus nos
capacitou para isso, dando-nos muitos dons, talentos e carismas. E o próprio
Espírito Santo, que é a inteligência em pessoa, está conosco para nos inspirar
e ajudar. Temos, portanto, condições de sobra para dominar a terra, cumprindo a
ordem de Deus nas primeiras páginas da Bíblia.
Aqueles sacerdotes e anciãos, que perguntaram a Jesus com que
autoridade ele agia, eram encarregados de manter a fé autêntica. Mas na verdade
não se preocupavam com a fé, e sim em defender seus interesses. Isso foi
demonstrado pela atitude deles, provocada por Jesus. A armadilha que fizeram
para Jesus virou-se contra eles.
As pregações de João Batista tinham sido o acontecimento
religioso mais importante dos últimos anos. Naturalmente, os sacerdotes deviam
pronunciar-se a respeito de João. Se não o faziam, tampouco tinham moral para
exigir que Jesus explique com que autoridade agia.
Além do mais, João já havia testemunhado para eles a respeito
de Jesus: “No meio de vós está aquele que vós não conheceis, e que vem depois
de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias” (Jo 1,26-27).
O próprio Jesus foi batizado por João (Mt 3,13-17),
referendando o batismo de conversão que João realizava.
Tanto João Batista como Jesus não eram “profetas de ocasião”,
que falam aquilo que os grandes querem ouvir. Por isso foram recusados pelas
elites.
Havia, certa vez, um jardineiro que trabalhava como diarista
em várias residências de um bairro classe alta, cuidando dos jardins das
residências.
Um dia, um especialista em marketing de uma grande empresa
contratou esse jardineiro para cuidar do jardim de sua casa.
Quando o jardineiro terminou o serviço, pediu ao executivo a
permissão para utilizar o telefone, o que foi prontamente permitido. Contudo, o
executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. O rapaz havia ligado para uma
senhora, com a qual teve o seguinte dialogo:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um.
- Mas, além de aparar, eu também tiro o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do
serviço.
- Mas o meu jardineiro também o faz.
- Eu faço a programação de atendimento o mais rápido
possível.
- Não, o meu jardineiro também me atende prontamente.
- O meu preço é um dos melhores.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é
muito bom.
Assim que o moço desligou o telefone, o executivo lhe disse:
“Meu rapaz, você perdeu um cliente”. Ele respondeu: “Não. Eu sou o jardineiro
dela. Eu apenas estava medindo o quanto ela estava satisfeita”.
No advento, nós celebramos a espera do nascimento de Jesus. É
uma espera ativa, isto é, não o esperamos de braços cruzados. Quando vamos
receber uma visita, costumamos preparar a nossa casa. Vamos aproveitar estes
poucos dias que faltam para nos preparar, e nos preparar bem. Nós pedimos à
Rainha dos Profetas que nos ajude a acolher bem os verdadeiros profetas de
Deus, e a exercer a nossa vocação profética, usando para isso todos os nossos
talentos e muita sagacidade.
Donde vinha o batismo de João?
MOMENTO DE REFLEXÃO
Faça um
grande favor a si mesmo: se está na sua frente uma situação que você não pode
mudar não se preocupe com ela.
Se o céu
está carregado de nuvens escuras anunciando uma tempestade você pode evitar que
ela venha?
O medo das
'tempestades' da vida é pior que todos os raios.
Nós temos a
ilusão de que o medo nos protege mas é ele que nos deixa mais vulneráveis..
A preocupa
ção é um grande perigo morando dentro de nós.
Ela só
serve para ameaçar nossa integridade física, mental e espiritual.
É a irmã
gêmea da pretensão, ou seja, ela tem o poder de nos convencer de que somos os
'senhores do futuro' e, na verdade, só podemos evitar dores maiores quando
temos a humildade de aceitar que há coisas que só Deus pode impedir que
aconteça.
O medo é um
fabuloso escultor e nos esculpe, fazendo com que fiquemos tão inertes como as
estátuas.
Vc já viu
uma estátua se movendo?
Ou mudando
de posição?
Assim como
o medo, a preocupa ção é como um raio que pode despedaçar, derrubar e destruir
uma estátua.
Vc tem
vontade de cair despedaçado?
Por favor,
entenda...que se você não pode mexer no futuro é porque permanece em vigor a
verdade da sabedoria popular que nos alerta:
"O
FUTURO A DEUS PERTENCE!"
Renda-se e
aceite que...você não pode mexer no que não é seu!
Silvia
Schmidt
UM
ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ!
E
até que nos encontremos novamente,
que
Deus lhe guarde serenamente
na
palma de Suas mãos.
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