Sábado
06/12/2025.
“Ter
fé é um modo de já possuir aquilo que se espera. É um meio de conhecer
realidades que não se vêem... Ter fé é caminhar como se visse o invisível” (Hb
11,1.27).
EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,35-10,1.6-8
— O
Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
—
Glória a vós, Senhor!
Jesus
andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas,
anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e
doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena
daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem
pastor. Então disse aos discípulos:
- A
colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da
plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.
Jesus
chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos
maus e curar todas as enfermidades e doenças graves.
Pelo
contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto:
"O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes,
ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar;
portanto, dêem sem cobrar.
Palavra
da Salvação
Glória
a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas.
Este Evangelho narra
três coisas que Jesus fez, todas nascidas da sua compaixão pelo povo. 1) Ele
percorre todas as cidades e povoados, ensinando o Evangelho e curando a todos
os doentes. 2) Vendo as multidões, cansadas e abatidas como ovelhas que não têm
pastor, reclama da falta de operários e pede que rezemos nesse sentido. 3)
Escolhe os doze Apóstolos e os envia em missão.
Hoje, as multidões são ainda maiores, e continuam faltando
operários. Que nós também sintamos compaixão e ouçamos o apelo, primeiramente
para rezar, e depois para agir, dentro das nossas possibilidades. “Jesus, fogo
ardente de amor e de ardor apostólico, fazei o nosso coração semelhante ao
vosso!”
De acordo com o plano de Deus, a salvação do mundo está nas
nossas mãos. É Deus que a realiza, mas através de nós. Como Jesus chamou os
apóstolos, Deus continua chamando homens e mulheres, jovens e crianças, em
todos os tempos e lugares. Muitos são insensíveis, como na parábola do
samaritano, passam ao lado dos abandonados e não se tocam, ou melhor, não
sentem o toque de Deus, porque estão com mil outras coisas na cabeça.
“O mundo passando fome, passando fome de Deus, a decisão é
tua.” No batismo e na crisma, todos já fomos chamados e enviados por Deus.
Ganhamos um tesouro preciosíssimo, mas não para guardá-lo só para nós, e sim
para distribuí-lo.
“Deus quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento
da verdade” (1Tm 2,4). Um trabalho que todos podemos fazer, e por isso ninguém
tem desculpa diante de Deus, é a oração. “Pedi ao dono da messe que envie
trabalhadores para a sua colheita!” Você rezou hoje, pedindo operários para a
messe do Senhor?
O Evangelho fala que, ao chamar os doze, Jesus deu-lhes
poder, isto é, capacitou-os para a missão que lhes dava. Claro, qualquer patrão
que pede um serviço ao empregado, dá-lhe os meios e, se o empregado não sabe, o
patrão ou patroa ensina. Por isso, a desculpa de que não sabemos, ou não temos
condições, é furada. Agora, Deus só mostra o passo seguinte para quem já deu o
primeiro passo. Se a pessoa fica sentada, esperando uma orientação mais clara
de Deus, esta não vem nunca.
“Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel.” São os
católicos afastados que nós devemos ir buscar primeiro.
“Anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo.’” Está próximo
porque Deus o realiza naquela hora. Não podemos deixar para amanhã a nossa
conversão, pois poderá ser tarde demais. Deus nos visita todos os dias, e quer
frutos da nossa parte. Cada vez, a passagem de Deus é diferente, e é uma
oportunidade única, que não podemos perder.
“Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os
leprosos, expulsai os demônios.” O cristão não só anuncia o Evangelho, mas o
pratica. A nossa dedicação ao próximo é integral, ao seu corpo e à sua alma,
como Jesus fazia.
Nós não podemos salvar o mundo, mas podemos ajudar aquela
pessoa que Deus coloca no nosso caminho.
Anos atrás foi feita uma pesquisa entre jovens universitários
de uma cidade, para saber por que houve uma inversão: antigamente a maior
procura era pela medicina, e hoje a maior procura é pela odontologia.
As razões apresentadas pelos entrevistados foram as
seguintes: Os honorários do médico são geralmente tabelados, enquanto os do
dentista são livres. O dentista é mais livre, podendo, por exemplo, viajar no
fim de semana, enquanto o médico é mais preso aos seus pacientes, encontrando
dificuldade até para fazer férias, às vezes.
Como vemos, pelo menos naquela cidade, os jovens se mostraram
bastante egoístas, pois, na escolha da profissão, pensaram mais em si mesmos do
que nos outros.
Será que não está aí um motivo por que faltam operários na
messe do Senhor? Mas esses jovens entrevistados estão enganados. Jesus prometeu
cem vezes mais a quem renunciar aos bens da terra para colocar-se a serviço
dele e do seu Reino.
Maria Santíssima é a Rainha dos missionários, pois ela nos
deu Jesus, o Missionário do Pai. Não só o gerou, mas o apresentou aos pastores,
aos reis magos, aos que estavam no Templo e a tantas outras pessoas. E continua
sendo missionária, nos diversos santuários marianos espalhados pelo mundo.
Santa Maria, rogai por nós!
Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas.
MOMENTO DE REFLEXÃO
O perdão é
a cura das memórias, a assepsia do coração, a faxina da alma. O perdão é uma
necessidade vital e uma condição indispensável para termos uma vida em paz com
Deus, com nós mesmos e com o próximo. Uma vez que somos falhos e pecadores,
estamos sujeitos a erros. Por essa razão, temos motivos de queixas uns contra
os outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.
É
impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Quem não
perdoa não pode adorar a Deus nem mesmo trazer sua oferta ao altar. Quem não
perdoa tem suas orações interrompidas e nem mesmo pode receber o perdão de
Deus. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Quem não
perdoa é entregue ao verdugos da consciência. O perdão, portanto, não é uma
opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.O perdão é uma questão de
bom senso. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do
ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos
malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e
ainda contamina as pessoas à sua volta. Quando guardamos algum ranço no coração
e nutrimos mágoa por alguém, acabamos convivendo com essa pessoa de forma
ininterrupta. Se vamos descansar, essa pessoa torna-se o nosso pesadelo. Se
vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite.
Se nosso propósito é sair de férias com a família, essa pessoa pega carona
conosco e estraga as nossas férias. Por essa razão, perdoar não é apenas uma questão
imperativa, mas, também, uma atitude de
bom senso. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a
alma.
Mas, o que
é perdão? Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a
ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não
faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Até quando
devemos perdoar? A Bíblia nos diz que devemos perdoar assim como Deus em Cristo
nos perdoou. Devemos perdoar de forma ilimitada e incondicional. Devemos
perdoar não apenas até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por que
devemos perdoar? Porque fomos perdoados por Deus. Os perdoados precisam ser
perdoadores. No céu só entra aqueles que foram perdoados; e se não perdoarmos,
não poderemos ser perdoados. Logo, todo crente em Cristo precisa praticar o
perdão.
Quem deve
tomar iniciativa no ato do perdão? Jesus disse que se nos lembrarmos que nosso
irmão tem alguma coisa contra nós, devemos ir a ele. Não importa se somos o
ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade
e espírito de mansidão. Precisamos entender que o tempo nem o silêncio são
evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes
emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas
espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão.
Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade
cristã.
O perdão é
a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso
coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, ele mesmo nos
move e nos capacita a perdoar assim como ele em Cristo nos perdoou.
Rev.
Hernandes Dias Lopes
UM
ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ!
E
até que nos encontremos novamente,
que
Deus lhe guarde serenamente
na
palma de Suas mãos.
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