Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023
“O
ideal é não esperar nada de ninguém, e se surpreender com cada ato.”
EVANGELHO DE HOJE
Mc
8,34-9,1
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos
—
Glória a vós, Senhor!
Aí
Jesus chamou a multidão e os discípulos e disse:
-
Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses,
esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os
seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas
quem esquece a si mesmo por minha causa e por causa do evangelho terá a vida
verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida
verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.
Portanto, se nesta época de incredulidade e maldade alguém tiver vergonha de
mim e dos meus ensinamentos, então o Filho do Homem, quando vier na glória do
seu Pai com os santos anjos, também terá vergonha dessa pessoa.
E
Jesus terminou, dizendo:
-
Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não
morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder.
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
É importante ler a
primeira leitura para refletirmos o evangelho de hoje
“(…) o Senhor os
dispersou daquele lugar por toda a superfície da terra, e eles cessaram de
construir a cidade. Por isso, foi chamada Babel, porque foi lá que o Senhor
confundiu a linguagem de todo o mundo, e de lá dispersou os homens por toda a
terra“. (Gênesis 11, 8-9)
Em Babel, Deus interveio
diretamente sobre o sonho ambicioso e descontrolado do homem que edificava
sobre sua inteligência e conhecimento o seu poder. Nessa profunda narrativa o
povo judeu via e acreditava que seu Deus não os havia abandonado e acatava, de
certa forma, a vontade de Dele em confundir os tais sábios.
Difícil não tentar
imaginar também a “pulga atrás da orelha” sobre eles: Deus estaria punindo a
desobediência mais uma vez ou havia um plano futuro? O salmista deixa sua
opinião sobre o assunto dizendo: “(…) O SENHOR DESFAZ OS PLANOS DAS NAÇÕES E OS
PROJETOS QUE OS POVOS SE PROPÕEM. MAS OS DESÍGNIOS DO SENHOR SÃO PARA SEMPRE, E
OS PENSAMENTOS QUE ELE TRAZ NO CORAÇÃO, DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO, VÃO PERDURAR”.
(Salmo 32)
E o evangelho? É como se
Jesus dissesse: Você acredita ou não? Se não acredita corre agora! Repare algo:
no evangelho de amanhã Ele se transfigura na presença de Pedro, João e Tiago e
cumpria-se assim o que havia dito “estão aqui algumas pessoas que não morrerão
antes de verem o Reino de Deus chegar com poder” (evangelho de sábado). Jesus
se revelava por inteiro através da transfiguração.
Jesus tem promessas a
serem cumpridas com aqueles que acreditam, portanto fique! Acredite! Deus
confundiu os “sábios” em Babel e se torna simples e compreendido novamente
através da vinda de Jesus e da fé daqueles que ainda crêem.
“(…) Com efeito, não me
envergonho do Evangelho, pois ele é uma força vinda de Deus para a salvação de
todo o que crê, ao judeu em primeiro lugar e depois ao grego. Porque nele se
revela a justiça de Deus, que se obtém pela fé e conduz à fé, como está
escrito: O justo viverá pela fé (Hab 2,4)”. (Romanos 1,16-17)
O passado foi enterrado
sobre as pedras que desmoronaram em Babel e definitivamente soterrados através da
mensagem, vida e morte de Jesus Cristo, portanto livres da morte Deus não tem
mais intervindo para gerar a dúvida e sim a solução, sendo assim todos aqueles
que hoje passam por dificuldades, onde as soluções parecem como as pessoas que
restaram de Babel, ou seja, confusas, Deus se revela como um profundo sinal de
lucidez em meio ao tormento.
Muitos ainda dizem que
“carregam suas cruzes” no entanto, carregar a cruz não é lembrar ou viver
sofrendo, é testemunhar a promessa se concretizando ainda hoje. É atestar que a
morte do cordeiro não foi em vão! É dizer que, apesar do sofrimento, da
tempestade, (…) o brilho da vitória é ainda maior. Carregar a cruz é não ter
vergonha de dizer que é católico, que é casado, que ama sua família, que vai a
missa, que participa da comunidade, que devolve o dízimo, que se benze ao
levantar, que reza o terço todo dia, que acredita na virgindade, na fidelidade
conjugal, que lê a bíblia, (…) é não ter vergonha de falar para seus amigos que
você não vai “festar”, mas que vai trocar o barulho por um retiro de carnaval;
que vai pro Vinde e Vede rezar; é dizer que prefere ler um bom livro a ver
novela ou nádegas no Big Brother; é não ter medo de jejuar, se confessar e por
fim ter coragem de dizer “Deus te abençoe” ou “Vá com Deus” a quem convive
conosco.
“(…) Presta atenção às minhas palavras, aplica
teu coração à minha doutrina, porque é agradável que as guardes dentro de teu
coração e que elas permaneçam, todas, presentes em teus lábios”. (Provérbios
22, 17-18)
Um imenso abraço fraterno!
Bom fim de semana!
MOMENTO DE REFLEXÃO
"Tudo aconteceu
numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por
natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo
contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto
fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram
imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam
os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que
eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada
urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu
titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a
doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi
invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e
faziam serenatas para os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor
encrespou a testa , e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um
inquérito.
— Onde estão os
documentos dos seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque
nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por
escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um
diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...
— Não, assim não pode
ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.
E os urubus, em
uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...
MORAL: Em terra de
urubus diplomados não se houve canto de sabiá."
O texto acima foi
extraído do livro "Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos
Vestibulares", editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 81.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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