quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Sexta-feira 17-02-2023

 

Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

 

“O ideal é não esperar nada de ninguém, e se surpreender com cada ato.”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 8,34-9,1

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Aí Jesus chamou a multidão e os discípulos e disse:

- Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa e por causa do evangelho terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida. Portanto, se nesta época de incredulidade e maldade alguém tiver vergonha de mim e dos meus ensinamentos, então o Filho do Homem, quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos, também terá vergonha dessa pessoa.

E Jesus terminou, dizendo:

- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder.

 

 

Palavras da Salvação

Glória a vós Senhor

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

É importante ler a primeira leitura para refletirmos o evangelho de hoje

“(…) o Senhor os dispersou daquele lugar por toda a superfície da terra, e eles cessaram de construir a cidade. Por isso, foi chamada Babel, porque foi lá que o Senhor confundiu a linguagem de todo o mundo, e de lá dispersou os homens por toda a terra“. (Gênesis 11, 8-9)

Em Babel, Deus interveio diretamente sobre o sonho ambicioso e descontrolado do homem que edificava sobre sua inteligência e conhecimento o seu poder. Nessa profunda narrativa o povo judeu via e acreditava que seu Deus não os havia abandonado e acatava, de certa forma, a vontade de Dele em confundir os tais sábios.

Difícil não tentar imaginar também a “pulga atrás da orelha” sobre eles: Deus estaria punindo a desobediência mais uma vez ou havia um plano futuro? O salmista deixa sua opinião sobre o assunto dizendo: “(…) O SENHOR DESFAZ OS PLANOS DAS NAÇÕES E OS PROJETOS QUE OS POVOS SE PROPÕEM. MAS OS DESÍGNIOS DO SENHOR SÃO PARA SEMPRE, E OS PENSAMENTOS QUE ELE TRAZ NO CORAÇÃO, DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO, VÃO PERDURAR”. (Salmo 32)

E o evangelho? É como se Jesus dissesse: Você acredita ou não? Se não acredita corre agora! Repare algo: no evangelho de amanhã Ele se transfigura na presença de Pedro, João e Tiago e cumpria-se assim o que havia dito “estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder” (evangelho de sábado). Jesus se revelava por inteiro através da transfiguração.

Jesus tem promessas a serem cumpridas com aqueles que acreditam, portanto fique! Acredite! Deus confundiu os “sábios” em Babel e se torna simples e compreendido novamente através da vinda de Jesus e da fé daqueles que ainda crêem.

“(…) Com efeito, não me envergonho do Evangelho, pois ele é uma força vinda de Deus para a salvação de todo o que crê, ao judeu em primeiro lugar e depois ao grego. Porque nele se revela a justiça de Deus, que se obtém pela fé e conduz à fé, como está escrito: O justo viverá pela fé (Hab 2,4)”. (Romanos 1,16-17)

O passado foi enterrado sobre as pedras que desmoronaram em Babel e definitivamente soterrados através da mensagem, vida e morte de Jesus Cristo, portanto livres da morte Deus não tem mais intervindo para gerar a dúvida e sim a solução, sendo assim todos aqueles que hoje passam por dificuldades, onde as soluções parecem como as pessoas que restaram de Babel, ou seja, confusas, Deus se revela como um profundo sinal de lucidez em meio ao tormento.

Muitos ainda dizem que “carregam suas cruzes” no entanto, carregar a cruz não é lembrar ou viver sofrendo, é testemunhar a promessa se concretizando ainda hoje. É atestar que a morte do cordeiro não foi em vão! É dizer que, apesar do sofrimento, da tempestade, (…) o brilho da vitória é ainda maior. Carregar a cruz é não ter vergonha de dizer que é católico, que é casado, que ama sua família, que vai a missa, que participa da comunidade, que devolve o dízimo, que se benze ao levantar, que reza o terço todo dia, que acredita na virgindade, na fidelidade conjugal, que lê a bíblia, (…) é não ter vergonha de falar para seus amigos que você não vai “festar”, mas que vai trocar o barulho por um retiro de carnaval; que vai pro Vinde e Vede rezar; é dizer que prefere ler um bom livro a ver novela ou nádegas no Big Brother; é não ter medo de jejuar, se confessar e por fim ter coragem de dizer “Deus te abençoe” ou “Vá com Deus” a quem convive conosco.

 “(…) Presta atenção às minhas palavras, aplica teu coração à minha doutrina, porque é agradável que as guardes dentro de teu coração e que elas permaneçam, todas, presentes em teus lábios”. (Provérbios 22, 17-18)

Um imenso abraço fraterno! Bom fim de semana!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

"Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa , e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.

 

— Onde estão os documentos dos seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...

— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.

E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...

MORAL: Em terra de urubus diplomados não se houve canto de sabiá."

 

 

O texto acima foi extraído do livro "Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos Vestibulares", editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 81.

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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