sexta-feira, 9 de junho de 2023

Sábado 10-06-2023

 

Sábado, 10 de junho de 2023

 

“A mão do sucesso profissional tem cinco dedos: caráter, vocação, talento, esforço e disciplina” (Daher Elias Cutait)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 12,38-44

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças,

E das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias;

Que devoram as casas das viúvas, e isso com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.

E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito.

Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo.

E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro;

Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

 

Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros.

O Evangelho de hoje tem duas partes. Na primeira, Jesus nos alerta sobre o perigo da hipocrisia, que consiste em dar uma aparência daquilo que a pessoa não é. Todos nós somos um pouco hipócritas: escondemos os nossos defeitos e publicamos as nossas virtudes.

Nas cidades históricas de Minas, existem os “santos de pau oco”. O escultor só faz a cabeça e os braços do santo. O resto, que ficaria escondido debaixo da roupa, não existe. Se levantamos a roupa do santo, vemos apenas uma haste de madeira. Todos nós somos um pouco “santos de pau oco”. Mas de Deus ninguém esconde nada!

Na segunda parte do Evangelho, Jesus elogia a generosidade da viúva que colocou no cofre do Templo duas pequenas moedas, que não valiam quase nada, mas que era tudo o que ela possuía para viver.

Quem ama a Deus, confia nele, e não mede os sacrifícios que faz por ele. Aliás, nem vê seus gestos como sacrifício. A viúva amava muito a Deus, por isso confiava nele e sabia que não ia passar fome sem aquelas moedas.

As outras pessoas “deram do que tinham de sobra”. Sinal que colocavam a própria segurança, não em Deus, mas nos próprios bens. Por isso que os ricos são ricos, e por isso que existe fome no mundo.

Mas a mensagem de Jesus vai muito além de oferta em dinheiro. Isto foi apenas uma ocasião. Podemos nos perguntar: a viúva foi imprudente? É certo alguém fazer isso que ela fez, dar a Deus tudo o que possui para viver? É certo ajudarmos um necessitado, usando para isso um tempo não livre, ou um bem do qual vamos precisar?

A parábola do bom samaritano (Lc 10,25-37) vai na mesma linha. O samaritano não calculou nada, quando desceu do cavalo e socorreu o ferido que viu na beira da estrada.

Todo gesto de amor verdadeiro inclui a doação da nossa vida; do contrário é egoísmo disfarçado em amor. Até um simples dar uma moeda ao mendigo que nos pede, só será amor verdadeiro se estiver embutida no gesto uma entrega total nossa a Deus, presente naquele mendigo.

 “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por quem ama” (Jo 15,13). E Jesus, que falou essa frase, nos deixou o exemplo com a sua própria vida.

 “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus, e tudo o mais vos será dado por acréscimo.” Aí está o caminho da felicidade, da realização pessoal e do sentido da vida que todos nós buscamos.

Aquela viúva certamente tinha alegria e descontração, ao passo que aqueles outros estavam tensos e preocupados. É o que acontece quando seguimos e quando não seguimos o plano de Deus.

Certa vez, um mendigo estava andando numa estrada, com seu saco de bugigangas nas costas. De repente, percebeu que vinha ao seu encontro uma carruagem de ouro! Ele pensou: agora estou feito, vou pedir para ele e receberei uma boa ajuda! Para sua surpresa, quando a carruagem foi se aproximando, diminuiu a velocidade e parou. É agora – pensou ele – nem precisei pedir e já vou ganhar uma boa soma. Um príncipe desceu da carruagem, vestido com roupas douradas, aproximou-se do mendigo, estendeu a mão e disse: “O senhor pode dar-me alguma coisa?” O mendigo ficou tão surpreso que nem respondeu nada. Retirou de seu saco três grãos de arroz e deu para o príncipe. Quando a carruagem foi embora, ao olhar sua mochila, a surpresa ainda foi maior: encontrou três grãozinhos de ouro, exatamente do tamanho dos grãos de arroz que ele havia dado! E aquele mendigo ficou lamentando: por que não dei todo o arroz que eu tinha! Assim eu agora estaria rico e não precisaria mais pedir esmolas!

Vamos ser generosos com Deus; assim ele também será generoso conosco.

Maria Santíssima, quando foi ajudar a prima Isabel que estava grávida, ficou lá três meses. Se ela fosse calculista, certamente teria voltado antes para casa, ou nem teria ido, já que ela também estava grávida, e do próprio Messias. Se ela fosse calculista, também não estaria ao pé da cruz, junto do Filho, devido ao perigo que isso representava para ela.

Vamos pedir ao nosso bom Deus que, pela intercessão de Nossa Senhora, faça com que os nossos atos sejam dirigidos pelo amor, que nos leva às vezes ao heroísmo.

Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

É o que todo mundo diz: a esperança é a última que morre. Mas morre.

Como fazer para mantê-la viva?

Antes de responder essa pergunta, acho que uma outra tem de ser respondida primeiro: por que a esperança morre?

Essa é uma questão, cuja resposta, talvez, seja tanta quanto há de seres humanos. Entretanto, há uma história na Bíblia que, penso, apresenta uma causa mortis que, provavelmente, está por detrás da maioria dos óbitos.  Está registrada no evangelho escrito por João (discípulo de Jesus), no capítulo 5, do verso 2 ao verso 15.  Havia em Jerusalém, no tempo de Jesus, um tanque chamado betesda, onde, segundo crença da época, de quando em quando, descia um anjo. O anjo agitava a água do tanque e quem primeiro entrasse nele, enquanto a água era agitada, era curado de toda e qualquer enfermidade.

Você pode imaginar o nível de superlotação do lugar! Entre os enfermos, havia um tetraplégico que já estava neste estado há 38 anos, pode-se imaginar há quanto tempo ele frequentava o lugar (já fazia parte da paisagem, pobre homem!).

Jesus aproximou-se dele (talvez ninguém o notasse mais, porém, Cristo o notou) e perguntou-lhe: você quer ser curado?

Sabe o que ele respondeu? "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto eu estou tentando entrar, outro chega antes de mim."

Jesus fez uma pergunta e ele respondeu outra.

Ele havia perdido a esperança.

E por que a perdeu?

Por falta da solidariedade humana:

"não tenho ninguém...".

Há muito milagre esperando por solidariedade humana para acontecer. E a ausência desta é, penso, a mais incidente causa mortis da esperança. O pior é que, quanto mais observamos a sociedade em que vivemos, mais e mais nos damos conta da escassez progressiva da solidariedade. Como evitar a morte da esperança?

 

Lembrar que há uma solidariedade que nunca desaponta: a divina.

"Não tenho ninguém" - disse o homem. "Tem a mim" - disse Deus em Cristo Jesus. Jesus o curou.

Não perca a esperança. Por que? Porque, desde há 2000 anos, Jesus Cristo está passando por aqui: ouvindo aos que ninguém mais ouve; notando os que ninguém mais nota; socorrendo aos que ninguém mais socorre. Gerando, até mesmo, solidariedade entre os homens.

É o que a Bíblia chama de tempo da graça.

Clame a Jesus Cristo, ele está mais perto do que você imagina.

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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