quinta-feira, 8 de junho de 2023

Sexta-feira 09-06-2023

 

Sexta-feira, 09 de junho de 2023

 

“Não tenhas pressa – a paciência te ajudará a atravessar o momento de crise e os frutos do amanhã serão proporcionais à tua paciência de agora.” (Hammed – As Dores da Alma)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 12,35-37

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Quando Jesus estava ensinando no pátio do Templo, perguntou:

- Como podem os mestres da Lei ensinar que o Messias é descendente de Davi? Pois Davi, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu:

"O Senhor Deus disse ao meu Senhor: 'Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés.' "

O próprio Davi chama o Messias de Senhor. Portanto, como é que o Messias pode ser descendente de Davi?

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

 

Bom dia!

Imaginavam que o Messias viria da casa de Davi como sugeriam as profecias. Era assim dado inicio a tradição messiânica da casa de Davi.

Nessa tradição, imaginava o povo, que o libertador, que viria resgatá-los através da força; que se imporia com vigor e literalmente conquistaria a liberdade com os próprios punhos. Jesus, ao contrário dos sonhos idealizados e a tradição passada pelo povo, pregava a revolução interna e silenciosa. Pregava o amor, a conversão e o perdão.

Esse talvez fora um dos grandes motivos que as pessoas não O reconheceram. Um homem simples, de uma família simples, de gestos simples, não poderia ser o grande libertador tão sonhado… Reparemos que ao optar por Jesus ou Barrabás o povo preferiu o Bárbaro.

É difícil de entender os motivos que nos levam a buscar longe quando as soluções parecem quicar na nossa frente.

Vamos trazer essa situação a nosso dia-a-dia. Diz um velho ditado que quando perdemos algo devemos voltar ao último lugar que procuramos, pois ele estará ali, mas nossos olhos, motivados pela angustia, pressa e necessidade imediata, não nos permitiu ver. Jesus talvez quisesse abrir os olhos dos que esperavam o libertador para fazê-los entender que o reino de Deus já habitava ali.

 “(…) Dizia também: O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra. Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, SEM ELE O PERCEBER. Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga. Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita”. (Marcos 4, 26-29)

SEM PERCEBER trombamos no reino de Deus.

O Reino de Deus pode estar numa amizade sincera, num abraço, numa ligação feita a um amigo, uma visita ao doente. O Reino de Deus esta no olhar sincero, no sentimento de dever cumprido, nas duas moedinhas ofertadas pela viúva. O Reino de Deus pode estar no último lugar que procuramos ou no próximo lugar que estaremos, portanto até mesmo nas despedidas e nas novas situações que a vida nos oferece, o reino também estará lá.

Procuraram Deus por anos na casa de Davi e Ele veio, no entanto não fora reconhecido. Será que só reconhecemos aquilo que queremos ver?

O reino de Deus não esta somente nas palavras doces e bonitas, mas esta também nas exortações e “puxões de orelha”. O reino não esta somente nos milagres, mas na busca em encontrá-los. O reino não esta somente na vida, mas conseguir vê-lo também na morte, na partida, na paz da despedida.

O reino de Deus não esta somente nas coisas grandes, visíveis e palpáveis; o reino de Deus se encontra em uma pequena partícula, uma hóstia…

Tipo, na próxima vez que entrar numa igreja, numa missa, num encontro, (…) em busca de uma solução, volte ao último lugar onde procurou e encontrarás – dentro do seu coração.

Deus nos abençoe! E nos guarde durante a busca do seu reino, pois buscá-lo é sair para pescar sem saber se traremos peixes para casa! Buscar é acreditar!

Um imenso abraço fraterno!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.

Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.

Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama.

Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.

Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre.

Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:

- Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.

- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre e continuou - quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

Uma das causas mais influentes da infelicidade é a inveja.

Falar de inveja é falar de comparação.

Quando uma pessoa se compara a outra e se sente inferior em algum aspecto, está com inveja.

A inveja é a vivência de um sentimento interior sob a forma de frustração, de tristeza, de mal-estar, por nos sentirmos menos do que outros, por não sermos o que os outros são.

É o desequilibro íntimo oriundo de um sentimento de inferioridade, fruto da comparação que se faz em relação à outra pessoa em algum aspecto específico.

Quanto maior for o complexo de inferioridade de uma pessoa mais combustível é liberado para aumentar a chama da inveja, naturalmente, para àquelas pessoas que são fracas.

A verdade é que muitas pessoas não estão preparadas para administrar suas próprias frustrações e ficam absortas pela fúria quando as coisas não saem como planejaram.

 

Rubens Fava

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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