segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Terça-feira 17-01-2023

 Terça-feira, 17 de janeiro de 2023

 

“Deus não prometeu dias sem dor e sem sofrimentos. Ele prometeu força para o dia, conforto para as lágrimas e luz para o caminho.”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

MC 2,23-28

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Num sábado, Jesus e os seus discípulos estavam atravessando uma plantação de trigo. Enquanto caminhavam, os discípulos iam colhendo espigas. Então alguns fariseus perguntaram a Jesus:

- Por que é que os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe fazer no sábado?

Jesus respondeu:

- Vocês não leram o que Davi fez, quando ele e os seus companheiros não tinham comida e ficaram com fome? Ele entrou na casa de Deus, na época do Grande Sacerdote Abiatar, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus companheiros. No entanto, é contra a nossa Lei alguém comer desses pães; somente os sacerdotes têm o direito de fazer isso.

E Jesus terminou:

- O sábado foi feito para servir as pessoas, e não as pessoas para servirem o sábado. Portanto, o Filho do Homem tem autoridade até mesmo sobre o sábado.

 

 

Palavras da Salvação

Glória a vós Senhor

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Uma das maiores dificuldades em se trazer alguém de volta esta no fato dela não perdoar o seu próprio erro por ter tomado uma decisão contraria ao que sugeriam e “quebrado a cara”. É tão duro levantar a cabeça novamente carregando sobre os ombros os sinais do erro.

Antes, porém torna-se importante explicar novamente um mecanismo de defesa chamado RACIONALIZAÇÃO que à grosso modo, é tentar dar argumentos “corretos” para justificar o incorreto. Um exemplo: ao sermos questionados sobre ter avançado o sinal vermelho respondemos que o fizemos porque todo mundo faz; que vendo CD e DVD pirata porque não consigo emprego… Podem parecer corretos, mas não justificam.

A racionalização só tem um problema: DEUS CONHECE A VERDADEIRA RAZÃO DOS NOSSOS ATOS. Aquele que por ventura errou por infantilidade ou por imaturidade é bem diferente de nós quando o fazemos de total e plena consciência e Deus sabe bem a diferença. Uma boa parcela daqueles que habitam os presídios esta lá por um ato infantil, um relapso, um descuido (…). Muita gente, mesmo não estando presa, sofre calados pelos erros que cometeram e já não conseguem mais levantar a cabeça!

“(…) caso nossa consciência nos censure, pois Deus é maior do que nossa consciência e conhece todas as coisas”. (I João 3, 20)

O erro não deve ser mais importante que o acerto que se consegue no final.

Lembro de um final de um capítulo da novela das oito, um rapaz dar um depoimento que muito me comoveu. Dizia ele que tinha de tudo, mas perdeu em virtude das drogas. Parecia impenetrável a qualquer conselho até que foi preso… Nenhuma recomendação dada por sua mãe o convenceu a mudar até que um dia ao ser visitado por ela no presídio. Lá, soube que ela precisou passar por uma revista íntima dos policiais para vê-lo. Tamanho constrangimento o fez prometer que nunca mais usaria drogas.

Pergunte a mãe desse rapaz se ela se importa com o tempo que foi perdido tendo hoje o filho de volta em seus braços?

Fariseus, descrentes, preconceituosos, críticos, céticos, invejosos, (…), sempre estarão preocupados com o milho colhido no sábado; fazem questão de não esquecer nossos erros; observam cuidadosamente o sucesso dos outros e esquecem de ver que viver a vida, é muito mais que isso.

Se um filho de Deus erra, peca, se perde ou se desvirtua a quem ele poderia mais magoar além dele mesmo e aos seus próximos? Por que um erro de outro chama tanta a nossa atenção ao ponto de vermos os nossos próprios?

“(…) Se alguém causou tristeza, não me contristou a mim, mas de certo modo – para não exagerar – a todos vós. Basta a esse homem o castigo que a maioria dentre vós lhe infligiu. Assim deveis agora perdoar-lhe e consolá-lo para que não sucumba por demasiada tristeza. Peço-vos que tenhais caridade para com ele, Quando vos escrevi, a minha intenção era submeter-vos à prova para ver se éreis totalmente obedientes”. (II Coríntios 2, 5-9)

Precisamos abrir mais nossos braços a quem deseja voltar. Não é por menos que o Senhor cita Davi no evangelho de hoje como exemplo, pois foi aquele que muito errou, no entanto foi também por Ele muito amado. Davi muito errou, mas seu saldo foi muito positivo.

Existem em nossas comunidades casais que já vivem outras uniões conjugais, que infelizmente não deram certo. A igreja abre as portas para todos, mas eles temem os nossos olhos; existem também pessoas que desconhecem as maravilhas da nossa igreja porque não encontraram ninguém que lhes apresentassem; existem jovens e adultos talentosos que poderiam fazer crescer nossas catequeses, pastorais e movimentos, mas não tem chances para isso.

Portanto, estenda a mão! Mude esse paradigma! Faça o bem!

Um Imenso abraço fraterno!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Dizem que isto aconteceu em um mosteiro chinês muito tempo atrás. Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:

-Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.

O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:

-Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.

O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada. O mestre perguntou-lhe:

-Então, meu filho, o que você aprendeu? O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente:

-Aprendi que cesto de junco não segura água.

O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:

-Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu? O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:

-Que cesto furado não segura água.

O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:

-Então, meu filho, o que você aprendeu?

O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:

-O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo.

O mestre, por fim, concluiu:

-Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua vida ficam limpos.

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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