Terça-feira, 17 de janeiro de 2023
“Deus
não prometeu dias sem dor e sem sofrimentos. Ele prometeu força para o dia,
conforto para as lágrimas e luz para o caminho.”
EVANGELHO DE HOJE
MC
2,23-28
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos
—
Glória a vós, Senhor!
Num
sábado, Jesus e os seus discípulos estavam atravessando uma plantação de trigo.
Enquanto caminhavam, os discípulos iam colhendo espigas. Então alguns fariseus
perguntaram a Jesus:
-
Por que é que os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe
fazer no sábado?
Jesus
respondeu:
-
Vocês não leram o que Davi fez, quando ele e os seus companheiros não tinham
comida e ficaram com fome? Ele entrou na casa de Deus, na época do Grande
Sacerdote Abiatar, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus
companheiros. No entanto, é contra a nossa Lei alguém comer desses pães;
somente os sacerdotes têm o direito de fazer isso.
E
Jesus terminou:
-
O sábado foi feito para servir as pessoas, e não as pessoas para servirem o
sábado. Portanto, o Filho do Homem tem autoridade até mesmo sobre o sábado.
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Uma das maiores
dificuldades em se trazer alguém de volta esta no fato dela não perdoar o seu
próprio erro por ter tomado uma decisão contraria ao que sugeriam e “quebrado a
cara”. É tão duro levantar a cabeça novamente carregando sobre os ombros os
sinais do erro.
Antes, porém torna-se
importante explicar novamente um mecanismo de defesa chamado RACIONALIZAÇÃO que
à grosso modo, é tentar dar argumentos “corretos” para justificar o incorreto.
Um exemplo: ao sermos questionados sobre ter avançado o sinal vermelho
respondemos que o fizemos porque todo mundo faz; que vendo CD e DVD pirata
porque não consigo emprego… Podem parecer corretos, mas não justificam.
A racionalização só tem
um problema: DEUS CONHECE A VERDADEIRA RAZÃO DOS NOSSOS ATOS. Aquele que por
ventura errou por infantilidade ou por imaturidade é bem diferente de nós
quando o fazemos de total e plena consciência e Deus sabe bem a diferença. Uma
boa parcela daqueles que habitam os presídios esta lá por um ato infantil, um
relapso, um descuido (…). Muita gente, mesmo não estando presa, sofre calados
pelos erros que cometeram e já não conseguem mais levantar a cabeça!
“(…) caso nossa
consciência nos censure, pois Deus é maior do que nossa consciência e conhece
todas as coisas”. (I João 3, 20)
O erro não deve ser mais
importante que o acerto que se consegue no final.
Lembro de um final de um
capítulo da novela das oito, um rapaz dar um depoimento que muito me comoveu.
Dizia ele que tinha de tudo, mas perdeu em virtude das drogas. Parecia
impenetrável a qualquer conselho até que foi preso… Nenhuma recomendação dada
por sua mãe o convenceu a mudar até que um dia ao ser visitado por ela no
presídio. Lá, soube que ela precisou passar por uma revista íntima dos policiais
para vê-lo. Tamanho constrangimento o fez prometer que nunca mais usaria
drogas.
Pergunte a mãe desse
rapaz se ela se importa com o tempo que foi perdido tendo hoje o filho de volta
em seus braços?
Fariseus, descrentes,
preconceituosos, críticos, céticos, invejosos, (…), sempre estarão preocupados
com o milho colhido no sábado; fazem questão de não esquecer nossos erros;
observam cuidadosamente o sucesso dos outros e esquecem de ver que viver a
vida, é muito mais que isso.
Se um filho de Deus
erra, peca, se perde ou se desvirtua a quem ele poderia mais magoar além dele
mesmo e aos seus próximos? Por que um erro de outro chama tanta a nossa atenção
ao ponto de vermos os nossos próprios?
“(…) Se alguém causou
tristeza, não me contristou a mim, mas de certo modo – para não exagerar – a
todos vós. Basta a esse homem o castigo que a maioria dentre vós lhe infligiu.
Assim deveis agora perdoar-lhe e consolá-lo para que não sucumba por demasiada
tristeza. Peço-vos que tenhais caridade para com ele, Quando vos escrevi, a
minha intenção era submeter-vos à prova para ver se éreis totalmente
obedientes”. (II Coríntios 2, 5-9)
Precisamos abrir mais
nossos braços a quem deseja voltar. Não é por menos que o Senhor cita Davi no
evangelho de hoje como exemplo, pois foi aquele que muito errou, no entanto foi
também por Ele muito amado. Davi muito errou, mas seu saldo foi muito positivo.
Existem em nossas
comunidades casais que já vivem outras uniões conjugais, que infelizmente não
deram certo. A igreja abre as portas para todos, mas eles temem os nossos
olhos; existem também pessoas que desconhecem as maravilhas da nossa igreja
porque não encontraram ninguém que lhes apresentassem; existem jovens e adultos
talentosos que poderiam fazer crescer nossas catequeses, pastorais e movimentos,
mas não tem chances para isso.
Portanto, estenda a mão!
Mude esse paradigma! Faça o bem!
Um Imenso abraço
fraterno!
MOMENTO DE REFLEXÃO
Dizem que isto aconteceu
em um mosteiro chinês muito tempo atrás. Um discípulo chegou para seu mestre e
perguntou:
-Mestre, por que devemos
ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com
tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o
que já esquecemos.
O mestre não respondeu
imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns
minutos e depois ordenou ao discípulo:
-Pegue aquele cesto de
junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.
O discípulo olhou para o
cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim,
obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o
riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era
todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não
restava nada. O mestre perguntou-lhe:
-Então, meu filho, o que
você aprendeu? O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente:
-Aprendi que cesto de
junco não segura água.
O mestre ordenou-lhe que
repetisse o processo de novo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio
novamente, o mestre perguntou-lhe:
-Então, meu filho, e
agora, o que você aprendeu? O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
-Que cesto furado não
segura água.
O mestre, então,
continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o
discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as
escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
-Então, meu filho, o que
você aprendeu?
O discípulo, olhando
para dentro do cesto, percebeu admirado:
-O cesto está limpo!
Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou
por lavá-lo e deixá-lo limpo.
O mestre, por fim,
concluiu:
-Não importa que você
não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na
verdade, é que no processo a sua mente e a sua vida ficam limpos.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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