Terça-feira, 24 de janeiro de 2023
“O
que é mais assustador? A idéia de extraterrestres em mundos estranhos, ou a
idéia de que, em todo este imenso universo, nós estamos sozinhos? “ (Carl Sagan)
EVANGELHO DE HOJE
MC
3,31-35
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos
—
Glória a vós, Senhor!
Em
seguida a mãe e os irmãos de Jesus chegaram; eles ficaram do lado de fora e
mandaram chamá-lo. Muita gente estava sentada em volta dele, e algumas pessoas
lhe disseram:
-
Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora, procurando o senhor.
Jesus
perguntou:
-
Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Aí
olhou para as pessoas que estavam sentadas em volta dele e disse:
-
Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade de Deus
é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Quem faz a vontade de
Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Neste Evangelho, Jesus,
aproveitando o aviso de que sua mãe e familiares queriam falar com ele,
anuncia-nos a prioridade que deve ter o Reino de Deus, inclusive sobre os
vínculos familiares. Não há, aí, nenhum menosprezo por sua mãe, Maria, nem
desinteresse pela sua família. O uso lingüístico hebreu e aramaico aplicava o
termo “irmãos” aos primos e parentes próximos.
Vemos aí um eco daquelas
outras palavras de Cristo: “Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e
sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua
própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14,26).
Jesus, ao proclamar
familiar seu todo o que cumpre a vontade de Deus, muito longe de rejeitar a sua
própria mãe Maria, está exaltando-a; porque ela foi a primeira que cumpriu a
vontade de Deus na sua vida, com o seu “faça-se” inicial e definitivo. Cristo,
ao abrir o círculo do parentesco com ele, fundado nos valores do Reino que são
superiores aos laços da carne e do sangue, está afirmando a união perfeita que
existe entre ele e sua mãe, por dois motivos: os vínculos de sangue e a
convergência sem discrepância no espírito do Reino.
A Família de Deus, que
tem o seu fundamento na obediência a Deus, tem prioridade sobre os laços de
sangue. Jesus demonstrou isso também quando seus pais o encontraram no Templo,
depois de o procurarem durante três dias: “Por que me procuráveis? Não sabíeis
que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” (Lc 2,49). Em outras palavras,
Jesus lhes falou que a sua condição filial a Deus Pai e a sua obediência a ele
deve prevalecer sobre a autoridade e os laços familiares. “Eis que venho, ó
Pai, para fazer a vossa vontade” (Hb 10,7).
O desapego de Jesus em
relação à sua família natural é “teológico”,mais que afetivo.
O Evangelho relativiza a
instituição familiar no tocante à resposta da pessoa a Deus. O homem e a
mulher, a criança e o jovem, abrem-se mediante a fé a outras relações que
superam as meramente familiares, do mesmo modo que, na sua evolução social, os
adolescentes e jovens se abrem a outras influências extrafamiliares: cultura,
estudos, idéias, amizades...
Isso não contradiz a
vocação familiar de educadora da fé. Que “a família cristã proclame em voz bem
alta os valores do Reino”, como escola de fé que é para a vida (Concilio
Vaticano II, LC 35).
Pe. Orlando de Morais
foi o primeiro redentorista brasileiro da Província de S. Paulo. Ele era
goiano, nascido na cidade de Bonfim – GO. Trabalhava no Santuário Nacional de
N. Sra. Aparecida. Um santo homem de Deus. Nunca teve boa saúde. Foi nomeado
bispo, mas recusou por motivo de saúde.
Sua doença se agravou.
Dia 07/12/1924, pressentindo que a morte já estava próxima, arrastou-se até o
quarto do Superior, Pe. Francisco Wand, e pediu-lhe a bênção para morrer. Pe.
Francisco lhe disse: “Nem hoje nem amanhã, que é dia de festa e de muito
trabalho. Espere um pouco”. Nove dias depois, dia 16/12/1924, ele voltou ao
quarto do Superior, pedindo novamente a licença “para viajar”. Pe. Francisco
respondeu: “Agora sim”. Pe. Orlando voltou a seu quarto e entrou em agonia,
vindo a falecer horas depois.
Poucos dias antes da sua
morte, Pe. Francisco, que bem conhecia a virtude do seu súdito, pediu-lhe que,
chegando ao Céu, lhe mandasse um conto de Réis, para pagamento de uma conta
urgente da Basílica. Após o enterro, uma senhora desconhecida apresentou-se no
convento, entregando ao Superior uma rosa feita com cinco notas de duzentos mil
Réis cada.
Felizes os pais do Pe.
Orlando, em Bonfim – GO, que lhe transmitiram a fé e a santidade!
Quem faz a vontade de
Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Faz sucesso no YouTube —
na última vez em que conferi, eram mais de cem mil visualizações — o vídeo com
os votos de Feliz Ano Novo de Sandra Annemberg na despedida da última edição de
2011 do telejornal “Hoje”. No ar, a apresentadora deseja “que o novo ano seja
muito, mas muito elegante”.
O sucesso não é
surpreendente. Afinal, não se costuma desejar elegância no ano novo. O mais
comum é que se deseje prosperidade ou que o ano seja pleno de realizações ou
ainda que o ano novo traga, principalmente, saúde. Mas elegância é esquisito
mesmo.
Este 2012 não precisou
caminhar muito para eu chegar à conclusão de que Sandra Annemberg é mais sábia
do que os que se divertem com ela no YouTube. O dia 1° não tinha nem começado
direito quando veio a notícia de que a festa de réveillon em Copacabana havia
se transformado em 370 toneladas de lixo. É muito lixo para uma noite só. E do
que é que essa gente que provocou tanta sujeira está precisando? Elegância,
muita elegância.
Para quem achou que o
lixo copacabanense iria se manter como a ação mais deselegante do ano por algum
tempo, eis que, já no dia 2, estreou na Rede Bandeirantes o reality show
“Mulheres ricas”. O que é aquilo? Cinco mulheres que não se vestem bem,
arrogantes, mal educadas, perdulárias se expõem como se não tivessem noção do
quanto são agressivas em seu comportamento fútil.
Como resumir a
personalidade de Val, Narcisa, Brunete, Sayeg e Débora, as cinco mulheres do
programa? Além de terem em comum a incontinência verbal... Como dizem bobagens!
A arquiteta Brunete Fraccaroli, ao apresentar um empregado, o define como “um
de meus braços direitos”. Agora, dois mistérios cercam a vida de Brunete. Antes
de o programa ir ao ar, já não se sabia a sua idade. Agora, ninguém sabe também
quantos braços direitos ela tem.
Pois além da
incontinência verbal, elas dividem uma atração incontrolável por champagne, o
que deixa a suspeita de serem levemente alcoólatras. Resumindo: as cinco
“mulheres ricas” são muito deselegantes.
Mal refeitos do impacto
provocado pela estreia do programa da Band, somos atacados no dia seguinte com
o estranho comportamento do ministro da Integração Nacional. Enquanto o Brasil
inteiro, mais uma vez, submerge com as chuvas de verão, o ministro Fernando
Bezerra repassa quase a totalidade da verba de preparação às enchentes para
Pernambuco, o estado onde mantém seu curral eleitoral. Não há forma mais
deselegante de desintegrar o país.
É por isso que a
mensagem de fim de ano de Sandra Annenberg não tem nada de engraçada. E quem
vem se divertindo com ela no YouTube não percebe o que está acontecendo no
Brasil. O país sofre de deselegância crônica. Na verdade, Sandra Annemberg
desejou os votos mais certeiros desta temporada. Que 2012 tenha, pelo menos,
alguma elegância.
Artur Xexéu
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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