quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Quinta-feira 12-01-2023

 Quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

 

“As alegrias costumam ser preparadas no silêncio das duras ESPERAS! O céu começa nas pedras.” Pe. Fábio de Melo

 

 

EVANGELHO DE HOJE

MC 1,40-45

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Um leproso chegou perto de Jesus, ajoelhou-se e disse:

- Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.

Jesus ficou com muita pena dele, tocou nele e disse:

- Sim! Eu quero. Você está curado.

No mesmo instante a lepra desapareceu, e ele ficou curado.

E Jesus ordenou duramente:

- Olhe! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou.

Então Jesus o mandou embora. Mas o homem começou a falar muito e espalhou a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar abertamente em qualquer cidade, mas ficava fora, em lugares desertos. E gente de toda parte vinha procurá-lo.        

 

 

Palavras da Salvação

Glória a vós Senhor

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Sim, Jesus precisava meio que se esconder das pessoas. Sua missão pública atingia sem distinção todas as camadas da sociedade. Ele não se importava se eram ou não da Judéia, se eram pobres ou cobradores de impostos. Ele se dedicava aquelas ovelhas a qual percebia que pareciam sem pastor.

Será que consigo imaginar a quantidade de pessoas que viam procurá-lo? Consigo colocar-me na situação e no nosso tempo de hoje? Quem já entregou cestas básicas ou presentes no Natal deve ter isso mais visível em suas mentes. As pessoas se acotovelam, brigam, se revoltam e ainda podem se tornar violentas caso não sejam contempladas. Recordo certa vez que uma turma que estava conosco quase foi linchada, pois não havia cestas ou sacolões suficientes para todos que foram lá.

Um parêntese: Quantas vezes ouvimos e vemos na TV denúncias sobre pessoas que não precisam, mas se cadastram em programas como bolsa família pensando assim em levar vantagem sobre outras? Será que se Jesus vivesse em nosso tempo, também não teríamos pessoas a sua procura mesmo não “precisando”?

Jesus precisava manter o foco naqueles que realmente precisavam e precisam Dele por isso se afastava dos seus olhos. Nos evangelhos fica bem claro que nunca se negou a ajudar quem conseguiu tocá-lo ou pelo menos o procurou, mas parece que o Senhor adotou um “padrão”: as suas grandes manifestações públicas foram vistas e presenciadas por aqueles que deixaram sua situação de conforto e O procuraram no deserto.

“(…) Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração” (Oséias 2,16)

Deve ser por isso que ao caminhar em direção da eucaristia na comunhão não façamos FILA e sim PROCISSÃO, pois a fila denota a ideia de estar ali contra sua vontade, de mau gosto, obrigado; a procissão caracteriza vontade própria, aquele (a) que não se importará pela demora na espera, pois no fim valerá a pena (…).

Sendo assim, afirmo que Jesus não condicionou ou condiciona suas bênçãos à classes sociais, horas rezadas ou palavras difíceis na oração, mas a fé e a riqueza dos nossos corações. É claro que quem tem uma oração mais frequente, possivelmente deve passar mais tempo em harmonia com Ele, bem como sabendo onde se esconde, mas isso não os torna melhores ou mais agraciados.

Sendo assim parcialmente equivocado acreditar ou entender que a caridade pela caridade salva alguém. Parafraseando novamente a musica de Moacir Franco: que adianta a oração ou a caridade “se por dentro eu não mudo”.

A lepra que abandona o homem narrado nesse evangelho começa a cair quando ele se põe de joelhos aos pés do Senhor. Quando não mais temia ser mal falado pela população ou tão pouco se deixava abater pela idéia que estava condenado. Esse homem demonstrou que não precisamos temer e tão pouco nos envergonhar do que acredito buscando algo melhor.

Quantos têm medo de dizer no trabalho que vão à missa aos domingos por vergonha do que os amigos pensarão? Falar de dízimo nem pensar? Achei maravilhosa uma entrevista de jogadores da seleção brasileira de futebol que diziam ser deixados à parte, pois afirmavam ser de Cristo e em busca de algo melhor num mundo onde reinam ilusões e dinheiro.

É de se admirar, mulçumanos deixam tudo que estão fazendo, viram-se para sua cidade sagrada e rezam. Não se importam com que vamos pensar. Contudo nossos jovens correm de uma identificação religiosa, mas o que fazer se nós, que um dia carregamos nossas próprias lepras, não conseguimos convencer as pessoas de algo que vivo e defendo, pois tenho receio ou medo do que pensarão de mim?

Se meu testemunho for além das palavras “(…). E gente de toda parte vinha (E VIRÁ) procurá-lo…”, pois já existe uma promessa sobre isso.

“(…) E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. (João 12, 32)

Um Imenso abraço fraterno!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Você não precisa cuidar de um medo específico. Não precisa se preocupar em acabar com um ou outro receio que você tenha. Basta investir seus esforços em desenvolver a sua confiança. Ao aumentar a sua segurança como pessoa e a sua confiança em si mesmo, nos outros e em Deus, seus medos vão fazer as malas e ir embora. Desenvolver confiança é vacinar-se contra o medo.

Quando você acredita em si mesmo, a insegurança desaparece aos poucos, até o dia que você vai perceber que a sua vida está se tornando uma dádiva e não um peso pra carregar. Confiar em si mesmo tem a ver com acreditar na sua capacidade de superar desafios.

Quando confia em alguém, você não precisa ficar se perguntando se existe alguma intenção oculta por trás do que está sendo dito. Confiar no outro tem a ver com construir juntos uma amizade verdadeira e saber que na hora da pressão você pode contar com essa pessoa.

Quando confia em Deus você sabe que está protegido em todas as circunstâncias.

Mas a confiança não nasce pronta. Ela é construída. Quanto mais vivemos novos desafios, mais vamos tendo consciência da nossa capacidade de acreditar em Deus, no outro e em nós mesmos. Pense sobre isso!

 

Roberto Shinyashiki

 

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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