Sexta-feira, 21 de outubro de 2022
"Quem julga as pessoas não tem
tempo para amá-las." (Madre Tereza de Calcutá)
EVANGELHO DE HOJE
LC
12,54-59
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Jesus
disse também ao povo:
-
Quando vocês vêem uma nuvem subindo no oeste, dizem logo: "Vai
chover." E, de fato, chove. E, quando sentem o vento sul soprando, dizem:
"Vai fazer calor." E faz mesmo. Hipócritas! Vocês sabem explicar os
sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer
os sinais desta época?
E
Jesus terminou, dizendo:
-
Por que é que vocês mesmos não decidem qual é a maneira certa de agir? Se
alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, faça o possível
para resolver a questão enquanto ainda está no caminho com essa pessoa. Isso
para que ela não o leve ao juiz, o juiz o entregue ao guarda, e o guarda ponha
você na cadeia. Eu lhe afirmo que você não sairá dali enquanto não pagar a
multa toda.
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Vós interpretais a
terra... Como não sabeis o que é justo?
Neste Evangelho, Jesus
nos chama a atenção para uma incoerência nossa, que é fruto do pecado: Somos
avançados no conhecimento das ciências naturais, e muito atrasados no
conhecimento das coisas mais importantes, como Deus, a justiça, o amor e o
Evangelho.
Essa advertência vale de
modo especial hoje, em que a humanidade cresceu muito no conhecimento das
ciências naturais, e parece que até regrediu no conhecimento dos valores
indispensáveis à nossa felicidade.
A parábola da caminhada
com o adversário para o magistrado reforça a necessidade de andarmos sempre com
as contas em dia com Deus, pois quando estivermos diante do Juiz, que é Cristo,
não haverá mais tempo de corrigirmos os nossos erros, ou de pedir perdão a
Deus.
As pessoas conhecem o
tempo cronológico, mas não procuram conhecer o tempo da graça. Vivem
pesquisando a natureza, a fim de utilizá-la, mas não conhecem o Autor da
natureza, e a passagem dele pela nossa vida.
Em resumo, as pessoas
aprofundam-se na ciência, mas não na sabedoria. A ciência não envolve a vida
humana no seu conjunto, que tem duas partes: a terrena e a eterna.
“Não dizeis vós: Ainda
quatro meses e aí vem a colheita? Pois eu vos digo: Levantai os olhos e vede os
campos, como estão dourados, prontos para a colheita!” (Jo 4,35-36). Estão aí
as duas realidades: a simples ciência e a sabedoria.
Sinais claros desse
pecado do homem moderno: Doutores procurando cartomante. Pessoas letradas
valorizando o “ter” e se esquecendo do “ser”. Pais que colocam os filhos, fora
do horário escolar, em cursos caros, mas que ensinam coisas fúteis, e se
esquecem da catequese. Pessoas que se dizem católicas, mas desprezam os
mandamentos de Deus e da Igreja, como a indissolubilidade do matrimônio e o
respeito à vida intra-uterina. Combate à AIDS com propagandas dispendiosas, mas
sem citar o principal, que é o uso do sexo conforme o plano de Deus. A
multiplicação de seitas, sendo que está tão claro nos Evangelhos que Jesus
fundou uma Igreja só e deu as chaves do Céu para S. Pedro.
“Estou ciente de que o
bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois querer o bem está ao meu
alcance, não, porém, realizá-lo. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que
não quero” (Rm 8,18-19). Se temos alguma conta a acertar com Deus, vamos
fazê-lo logo, porque amanhã poderá ser tarde!
Cristo nos deixou todos
os meios para vencermos o mal e fazermos o bem: a oração, o sacramento da
confissão, a Eucaristia, a vida em Comunidade, a leitura da Bíblia...
Certa vez, um homem
estava construindo uma casa. Passou alguém e lhe perguntou: “Por que você está
construindo esta casa?” “Para eu morar!” respondeu ele. “E para que você vive?”
perguntou o outro. O homem pensou um pouco, depois disse: “Desculpe-me, mas não
sei responder”.
Nós sabemos para que
fazemos as coisas do dia-a-dia, mas não pensamos no principal: para que
vivemos!
Certa vez um padre, que
era novo na Paróquia, viu um menino passar correndo na rua em frente à igreja.
Estranhou aquilo e saiu para ver. O garoto correu uns três quarteirões e voltou
correndo para trás.
Ao passar em frente à
igreja, o padre o chamou, mas ele não atendeu, e foi correndo no sentido
contrário, mais três quarteirões. E voltou novamente.
Ao passar em frente à
igreja, o padre correu atrás dele, segurou-o pela mão, firme mas
carinhosamente, e lhe perguntou: “Menino, de onde você vem?” Ele respondeu:
“Não sei!” “Para onde você vai?” “Não sei!” “Quem é você?” “Não sei!” “O que
você está fazendo, por que você está correndo assim, pra lá e pra cá?” “Não
sei!”
Um senhor que morava em
frente à igreja viu a cena e disse para o padre: “Senhor padre, esse menino é
bobo!”
Que nós não sejamos
bobos, aprofundando-nos nas ciências da terra, correndo pra lá e pra cá, mas
sem nos preocupar em responder as perguntas fundamentais da nossa vida, que são
aquelas que o padre fez ao menino!
As poucas palavras de
Maria Santíssima que a Bíblia nos trouxe mostram que ela entendia muito das
coisas de Deus e do sentido profundo da vida. Que ela nos ajude a dedicarmos os
nossos talentos às coisas mais importantes.
Vós interpretais a
terra... Como não sabeis o que é justo?
MOMENTO DE REFLEXÃO
E não sabemos nada de
nada e pensamos que sabemos tudo; A primavera da vida não é quando temos 18
anos
Quando pensamos que
nossas dores de amor serão eternas...
A primavera da vida
chega quando nos sentimos prontos para nascer para as coisas boas e belas que a
vida nos oferece;
Quando nos sentimos bem
conosco mesmos podemos nos olhar no espelho e dizer:
-Agora sei o que quero,
sei do que preciso e sei o que vou buscar; Não Muitas vezes escrevemos não por
nós, mas pelo que sabemos de outros.
Pelo sim, pelo não, o
que escrevo aqui, que sirva de alguma forma de alento às pessoas que estão a
sofrer de mal semelhante.
Quando a tristeza nos
abater, qualquer que seja o motivo, devemos nos esforçar em reagir.
A natureza nos ensina -
a chuva vem e logo se vai.
Não podemos nos esquecer
que temos capacidades que muitas vezes desconhecemos. A vida é um quadro que
estamos continuamente a pintar, ora incluímos novas cores, ora novos motivos.
Modificamos alguns, apagamos outros.
Devemos fazer da busca
pela nossa paz interior, o nosso maior objetivo, não permitindo que a nossa
mente nos engane ou que ela nos manipule, às vezes, inconscientemente, a ponto
de nos machucar e nos deixar cicatrizes que jamais serão apagadas.
Nossa vida depende do
comando que tenhamos sobre ela. Somos constantemente atingidos por uma serie de
fatores externos e se não estivermos bem equilibrados emocionalmente, ficaremos
sempre à mercê do sofrimento, da tristeza e da melancolia.
Conscientes disto,
conseguiremos criar mecanismos de defesa que nos permitirão, com sabedoria,
identificar o que nos faz bem a alma ou nos faz mal.
(*) Sergio L. M. Rocha é Administrador de empresas e
Consultor.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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