Quarta-feira, 07 de dezembro de 2022
"Não seja empurrado por seus
problemas. Seja conduzido por seus sonhos." (Marcio Kühne)
EVANGELHO DE HOJE
MT
11,28-30
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
—
Glória a vós, Senhor!
"Vinde
a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei
descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e
humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e
o meu fardo é leve.”
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Vinde a mim todos vós
que estais cansados.
No Evangelho de hoje,
Jesus nos convida a nos aproximarmos dele. Se aceitarmos o convite, nós que
andamos “cansados e fatigados sob o peso dos nossos fardos”, encontraremos
descanso. Portanto, não existe convite melhor.
“O meu jugo é suave e o
meu fardo é leve.” O fardo de Jesus á a obediência aos mandamentos. É um jugo
suave, porque Deus nos ajuda com a sua graça.
“Aprendei de mim que sou
manso e humilde de coração.” Como que é uma pessoa mansa e humilde? É pacífica,
acolhedora, paciente, compreensiva, alegre, serviçal e amiga. As pessoas não
precisam se preparar para se aproximar delas, porque sabem que sempre serão bem
acolhidas e compreendidas. As crianças são as primeiras a conhecerem essas
pessoas e logo as procuram. Por outro lado, há pessoas que são de difícil
relacionamento. Você ensaia, ensaia, para falar algo com elas, e mesmo assim se
dá mal às vezes.
Jesus sempre se mostrou
uma pessoa boa, acolhedora, compreensiva, humilde aberta. E nos convida a
vivermos ao seu lado. Que bom!
“O Senhor corrige a quem
ama e castiga a quem aceita como filho” (Hb 12,4). “Eu repreendo e educo aos
que amo” (Ap 3,10). É justamente o amor que Deus tem por nós que o leva a nos
impor o seu suave jugo.
E Jesus não mudou este
seu comportamento, mesmo nas suas horas mais difíceis, que foram a condenação e
a morte. “Jesus, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”
(Jo 13,1).
“Ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e assumiu os nossos sofrimentos. Foi castigado por nossos
crimes. Nós fomos curados, graças aos seus padecimentos. O justo justificou a
muitos” (Is 53,4). A nossa salvação foi o principal gesto de amor de Jesus.
“Cristo morreu pelos
pecadores, o justo pelos injustos, a fim de os conduzir a Deus” (1Pd 3,18).
Amar quem é bom, até que não é difícil. Mas amar a uma pessoa ruim, ou a um
inimigo, é difícil. Jesus nos amou quando éramos ruins e este seu amor nos
tornou bons.
E ele nos pede para
imitá-lo: “Irmãos, tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus que,
sendo rico se fez pobre por amor de vós!” (Fl 2,5). “Jesus, manso e humilde de
coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.” Queremos imitar o Senhor,
tendo a virtude da benignidade, que é o amor às pessoas fracas, que cometem
erros ou que nos ofendem.
Ninguém é totalmente
ruim, nem totalmente bom. Só o demônio é totalmente ruim, e só Deus é
totalmente bom. Todos nós temos um pouco de bondade e um pouco de maldade. Mas
a virtude da benignidade nos leva a ver o lado bom das pessoas. Esse é o melhor
incentivo para que as pessoas más se tornem boas.
O Natal é uma festa
cercada de paz, porque nela celebramos o nascimento de Jesus, a própria paz
encarnada. Que agora, no advento, nos preparemos para celebrar o Natal com um
coração cheio de paz.
Certa vez, dois amigos
estavam conversando, mas entre eles havia uma parede. A certo momento, um deles
comentou que a parede era azul. O outro discordou: “Azul coisa nenhuma! Você
não deve estar enxergando bem. Não está vendo que a cor desta parede é
amarela?”
“Como amarela?! – disse
o outro – você é que precisa trocar os óculos. Está na cara que esta parede é
azul”. “Mas como pode? – retrucou o outro – como você teima em dizer que é
azul?!”
E a discussão continuou
rolando, no meio já de algum insulto. Até que um deles resolveu dar a volta e
ver a parede do lado do outro. Realmente ela era azul. Azul de um lado e
amarela do outro.
A pessoa mansa e humilde
de coração vê as realidades do lado do seu irmão ou irmã. Por isso está sempre
em paz.
A última invocação da
ladainha de Nossa Senhora é Rainha da Paz. Que Maria nos ajude a nos preparar
bem para celebrar o nascimento do seu Filho, o Príncipe da Paz.
Vinde a mim todos vós
que estais cansados.
MOMENTO DE REFLEXÃO
História de uma Rã Para
ler, meditar e encaminhar. Infelizmente, tem um “quê” de verdade.
Da alegoria da Caverna
de Platão para Matriz, passando pelas fábulas de La Fontaine, o idioma
simbólico é um meio privilegiado para induzir à reflexão e transmitir algumas
ideias. Olivier Clerc, escritor e filósofo, nesta sua breve história, pela
metáfora, põe em evidência as funestas consequências da não consciência da
mudança que afeta a nossa saúde, as nossas relações, a evolução social e o
ambiente. Um resumo de vida e sabedoria que cada um poderá plantar no próprio
jardim para desfrutar dos seus frutos.
A rã que não sabia que
estava a ser cozinhada.
Imagine uma panela cheia
de água fria, na qual nada tranquilamente uma pequena rã. Um pequeno fogo
debaixo da panela e a água aquece muito lentamente.
Pouco a pouco água fica
morna e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar, A temperatura
da água continua a subir...
Agora água está mais
quente do que a rã gostaria. Sente-se um pouco cansada, mas, não obstante, isso
não a amedronta.
Agora água está realmente
quente e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada. Então
aguenta e não faz nada... A temperatura continua a subir, até que a rã acaba,
simplesmente, morta e cozida.
Se a mesma rã tivesse
sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas teria
pulado imediatamente da panela.
Isto mostra que, quando
uma mudança acontece de um modo suficientemente lento, escapa à consciência e
não desperta, na maior parte dos casos, nenhuma reação, nem um pouco de
oposição ou alguma revolta.
Se nós olharmos para o
que tem acontecido na nossa sociedade durante as últimas décadas poderemos ver
que estamos a sofrer uma lenta mudança na vida à qual nos vamos acostumando.
Uma quantidade de coisas
que nos teriam feito horrorizar há 20, 30 ou 40 anos, foram a pouco e pouco
banalizadas e hoje apenas perturbam levemente ou até deixam completamente
indiferentes a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da
ciência e do lucro são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à
dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver. Lenta, mas
inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, desavisadas e agora
incapazes de se defenderem.
As previsões para o
futuro, em vez de despertarem reações e medidas preventivas, não fazem outra
coisa que não seja preparar psicologicamente as pessoas para aceitarem algumas
condições de vida decadentes, aliás dramáticas .
Conscientes ou
cozinhados, precisamos escolher!
NÓS JÁ ESTAMOS MEIOS
COZIDOS? OU NÃO? Então, se não estás como a rã, já meio cozido, dá um golpe de
pernas, antes que seja muito tarde.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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