quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Sexta feira 02-12-2022

 Sexta-feira, 02 de dezembro de 2022

 

“Sou responsável pelo que falo , não pelo que entendem!”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

MT 9,27-31

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo, 27partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi!” 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?”

Eles responderam: “Sim, Senhor”. 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”. 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: “Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo”. 31Mas eles saíram, e espalharam sua fama por toda aquela região.

 

 

Palavras da Salvação

Glória a vós Senhor

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

 

Bom dia!

 

Essa pedagogia de Jesus além de ser intrigante é fascinante. Ele espera o momento certo, o local e a condição certa e age. Poderia Ele realizar mais esse prodígio aos olhos de todos, mas prefere “entrar em casa” e lá, longe dos olhos e dos julgamentos dos fariseus, reabre os olhos dos cegos que insistiram, ou melhor, persistiram em segui-lo.

Jesus reabre os olhos dos que persistem. Talvez seja esse o maior dos milagres ordinários do Senhor. Ninguém que procurou a Jesus deixou de ser visto, tocado, lembrado. Ninguém o confundia, todos sabiam o quanto aquele profeta era repleto de graça. A própria samaritana do poço teve a nítida impressão que aquele homem que lhe pedia água já lhe conhecia. Talvez sim Jesus já tivesse “entrado em sua casa”. Pode até parecer um trocadilho de mau gosto, mas aqueles dois cegos confiaram “sem ver”.

Esses dias no grupo de Jovens Nossa Senhora Auxiliadora apresentamos uma analogia: Quando pedimos a interseção de algum santo, o pedido vem pelo correio; quando pedimos a interseção de Maria, vem por SEDEX e por fim, como canta Celina Borges, “rasgo o céu com minhas orações” e toco ao Senhor, o pedido, o consolo, a mão amiga vem por DRIVE THROW. Mal fizemos o pedido, o clamor, o conforto, (…) já temos a resposta. Quantas vezes o Senhor esperou o pedido puro e verdadeiro antes de realizar o milagre? Assim aconteceu também com os dois cegos: “(…) Vocês crêem que eu posso curar vocês”?

Mas em mim, o que precisa ser revisto? O que de fato precisa ser feito para reconhecermos a face do Senhor em nossas vidas? O que ainda nos impede de reconhecer seus sinais na nossa vida, no nosso trabalho, na nossa família? Será que precisamos sempre ficar cegos ou chegar ao fundo do poço para encontrar a mão de Deus? Será que o sofrimento é necessário a todos?

Existe um dizer popular que afirma que só encontramos Deus pelo amor ou pela dor, mas um fato é crucial no entendimento do amor de Deus: Todo encontro de DEUS conosco é SEMPRE por AMOR. Talvez seja por isso que ele prefira um local e momento reservado, onde dois ou mais estejam reunidos em Seu nome, (…). Reparemos que dessa vez não foram os gritos dos cegos que chamaram a atenção, foi o doce atrevimento.

Rasgar o céu com nossa oração vem precedido de uma vitória, pois só chegam ao céu as orações que saem de um coração puro como de uma criança, sendo assim vitorioso todo aquele que se despoja nos pés do senhor e consegue entrar em sua casa. Mas diferente do que muitos pensam, nossa qualidade de fé ou oração não é medida pelo quanto conseguimos, mas pelo quanto abrimos nossos olhos e vemos a luz.

Uma pessoa de fé busca a conciliação, a paz e fraternidade. A que tem oração terá paz interior, discernimento, paciência e sabedoria. Esses são milagres ordinários que às vezes não damos conta. Uma pessoa não muda quando consegue parar de fumar, mas quando RESOLVE parar; o alcoólatra passa a uma nova vida quando DESCOBRE no que se transformou e o que deixou de fazer e PEDE ajuda, pois quando o coração muda, os olhos se abrem.

Notem, por fim e como exemplo, o acontecido com os discípulos de Emaús:

 “(…) Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram: ‘Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão’!” (Lucas 24, 31-34)

Dê o primeiro passo… Deixe-O falar e os olhos se abrirão!

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Você já observou o elefante no circo?

Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. Sem dúvida a estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E ainda que a corrente seja grossa, parece óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, pode, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Que mistério!

Certa vez perguntei para um adestrador, sobre o mistério do elefante:

- Por que ele não foge?

Ele explicou-me que o elefante não escapa porque está adestrado.

Fiz então outra pergunta:

Se está adestrado, por que está preso na corrente?

Não houve resposta!

Soube que o elefante de circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido logo preso. Naquele momento, o elefantinho deve ter puxado, forçado e tentado se soltar. Apesar de todo o esforço, não conseguiu sair. A estaca era certamente muito forte para ele. O elefantinho deve ter tentado, tentado e nada.

Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino.

 

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.

Jamais voltou a colocar à prova sua força.

Exatamente isso acontece conosco!

Vivemos, muitas vezes, crendo em um montão de coisas que "não podemos e que não somos capazes de fazer".

Por mais que tentemos, simplesmente não conseguimos.

Quando crianças ouvimos tantos nãos que perdemos a noção de nossa força e capacidade.

Aceitamos e sempre foi assim.

De vez em quando ao tentarmos sentimos as correntes e confirmamos o estigma:

"Não posso. Nunca poderei. É muito grande pra mim!".

 

Está esperando o quê?

Arrebente as correntes!

Perceba a sua força!

 

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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