Domingo, 19 de março de 2023
“Sempre
oriento a minha vida para aceitar uma derrota com dignidade, ao invés de
insistir por uma vitória desonesta.” (Roberto Shinyashiki)
EVANGELHO DE HOJE
Jo
9,1-41
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João
—
Glória a vós, Senhor!
E
disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram
justos, e desprezavam os outros:
Dois
homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O
fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou
porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem
ainda como este publicano.
Jejuo
duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O
publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos
ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos
que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a
si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Jailson Ferreira
Os discípulos
perguntaram a Jesus: 'Mestre, quem pecou para que nascesse cego: ele ou os seus
pais?' Jesus respondeu: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isso serve
para que as obras de Deus se manifestem nele."
Para que o mundo
soubesse que o Filho de Deus tinha e tem o poder de curar. Assim como, do mesmo jeito, os mendigos
existem não porque Deus seja mau, como muitos pensam. Mas para que nós possamos
demonstrar a nossa caridade. Se não houvesse mendigos como poderíamos praticar a caridade? Como então poderíamos ganhar a
vida eterna?
Tem muitas pessoas
perguntando o que os japoneses fizeram para merecer tamanho castigo. Terremoto
seguido de uma tsuname. Acontece que os
japoneses não são mais pecadores do que nós. Porém, é preciso lembrar as
palavras do Mestre, a respeito da construção da nossa casa sobre a areia. Os
japoneses construíram suas casas em cima de ilhas vulcânicas sujeito a
vulcanismo e tectonismo (terremotos). E ao longo da história, vários foram os
terremotos que destruíram cidades japonesas, assim como já destruíram cidades
ao longo da Cordilheira dos Andes que é
também outra área sísmica.
As pessoas que foram
vítimas da destruição de suas casas pelas chuvas neste verão, também não foram
castigadas por Deus. Mas sim, vítimas de uma fatalidade, o que não aconteceu a
outros, até mais pecadores que eles, porém, são privilegiados por
morar em casas construídas em lugares ou áreas não vulneráveis ao
impacto das fortes chuvas.
Não estamos botando a
culpa nos japoneses. Acontece que por
necessidade, muita gente no mundo constrói suas casas em áreas de risco. E
quando bate a tormenta, as cheias ou o
terremoto e que o pior acontece, muitas pessoas ficam pensando em castigo ou
falta de amor de Deus.
Do mesmo modo, muitos
neste instante estão sofrendo, não porque seus pais pecaram, mas porque
escolheram caminhos perigosos. Pelo tipo de uso de sua liberdade, estão
sofrendo as conseqüências. Pois quem vive pela espada por ela morrerá. Quem ama o perigo, nele perecerá. Não basta viver perigosamente. É preciso
responder pelos nossos atos. Arcar com as conseqüências daquilo que escolhemos
seguir ou fazer, sem botar a culpa em Deus, "quando a vaca vai pro
brejo". Quando tudo sai errado, quando nada daquilo que planejamos
acontece.
Jesus acrescentou em seu
diálogo que "É necessário que nós realizemos
as obras daquele que me
enviou, enquanto é dia." Assim nós também. Façamos logo as nossas obras de caridade
enquanto estamos nesta vida! Enquanto há tempo de corrigir os nossos erros, de
redirecionar o rumo da nossa caminhada.
Enquanto temos forças para ajudar o irmão que precisa, enquanto temos forças
para trabalhar e ganhar o nosso sustento, ao passo que outros já não o podem
mais. Enquanto podemos fazer alguma coisa por aqueles que nos olham com ar de
desespero, de sofrimento e de derrotados. Enquanto estamos de pé, vamos dar a
mão para aqueles que já caíram na estrada da vida, e não mais conseguem dar
passos firmes como nós.
Que nossos presentes não
sejam somente por interesse. Que não damos somente àqueles que podem nos
recompensar ou também nos dar um dia.
Mas sim, vamos oferecer a nossa ajuda, vamos dar de comer, de bebe e
vestir àqueles que não podem nos devolver esses favores. E, acredite! Este é o
maior e o melhor dos investimentos. Pois quem dá um na Terra receberá cem no
céu. Foi Jesus quem disse!
Os mesquinhos e egoístas
não dão esmolas. Eles inventam mil desculpas para não fazer isso. Ele é preguiçoso! É vagabundo! Ele vai comprar bebida! Cuidado!
Ele vai se acostumar!
Muitos donos de
restaurantes, de casas de lanches, ficam muito contrariados quando um cliente
oferece comida a um faminto que se aproxima do recinto.
A preguiça é uma doença.
Você é trabalhador? Então agradeça a Deus.
Ele vai comprar bebida?
Ah! Você pode encher a sua cara, nas festas, nos finais de semanas, etc. Aquele
pobre coitado não tem o direito a nenhuma gota de diversão? Não tem o direito
de se embriagar para esquecer a sua miséria? A miserável vida que ele vive?
Sabia que pensar assim é puro egoísmo, meu irmão?
Nota-se que este milagre
realizado por Jesus àquele cego gerou
uma grande polêmica. De um lado, os vizinhos admirados, nem acreditavam no que
estavam vendo. Aquele homem era cego agora está enxergando! Do outro lado, os
fariseus obcecados pela observação do descanso sabático, queriam saber a
qualquer preço quem foi que desrespeitou a Lei, trabalhando ou mexendo no barro
e curando um cego.
Disseram, então, alguns
dos fariseus: 'Esse homem não vem de Deus, pois não guarda o sábado.' Mas outros diziam: 'Como pode um pecador
fazer tais sinais?'
Foi assim que aconteceu.
A pessoa de Cristo gerava
contradição. Não se estranhe ou admire
se pelo seu trabalho de catequista a sua pessoa for ignorada por uns, ou
questionada por outros, ou ainda chacoteada pelos incrédulos movidos por
satanás.
Porém, o mais gratificante
é que os seguidores de Jesus, os que têm fé, reconhecem o seu esforço e o
acolhem de forma carinhosa e animadora!
MOMENTO DE REFLEXÃO
A felicidade, ao
contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não
é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que
existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
Um pôr-de-sol aqui, um
beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue
fechar.
São situações e momentos
que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de
pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
Eu contabilizo tudo de
bom que me aparece', sou adepto da felicidade homeopática.
Tenho consciência de que
são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Alguns crescem esperando
a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: Dá pra ser feliz no
singular: Podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhados e que não
tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
E faz parte da minha
'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de
'quando eu ganhar na Mega-sena', quando eu tiver um emprego fabuloso'. Tudo
isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer a felicidade de hoje.
Como tantos já disseram
tantas vezes, aproveite o momento.
E quem for ruim de
contas, recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos
falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática
muito modesta para os nossos tempos.
Que digam.
Melhor ser minimamente
feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.
(Leila Ferreira)
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
Faça seu cadastro informando seu e-mail para receber um
DIÁRIO como este.
Para comentários, sugestões ou cadastro de um amigo:
Visite nosso blog, você vai gostar
https://florescersempre2017.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário