sábado, 18 de março de 2023

Domingo 19-03-2023

 

Domingo, 19 de março de 2023

 

“Sempre oriento a minha vida para aceitar uma derrota com dignidade, ao invés de insistir por uma vitória desonesta.” (Roberto Shinyashiki)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 9,1-41

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

 

E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:

Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.

O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!

Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

 

 

Palavras da Salvação

Glória a vós Senhor

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Jailson Ferreira

 

Os discípulos perguntaram a Jesus: 'Mestre, quem pecou para que nascesse cego: ele ou os seus pais?' Jesus respondeu: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isso serve para que as obras de Deus se manifestem nele."

Para que o mundo soubesse que o Filho de Deus tinha e tem o poder de curar.  Assim como, do mesmo jeito, os mendigos existem não porque Deus seja mau, como muitos pensam. Mas para que nós possamos demonstrar a nossa caridade. Se não houvesse mendigos como poderíamos praticar  a caridade? Como então poderíamos ganhar a vida eterna?

Tem muitas pessoas perguntando o que os japoneses fizeram para merecer tamanho castigo. Terremoto seguido de uma tsuname.  Acontece que os japoneses não são mais pecadores do que nós. Porém, é preciso lembrar as palavras do Mestre, a respeito da construção da nossa casa sobre a areia. Os japoneses construíram suas casas em cima de ilhas vulcânicas sujeito a vulcanismo e tectonismo (terremotos). E ao longo da história, vários foram os terremotos que destruíram cidades japonesas, assim como já destruíram cidades ao longo da Cordilheira dos Andes  que é também outra área sísmica.

As pessoas que foram vítimas da destruição de suas casas pelas chuvas neste verão, também não foram castigadas por Deus. Mas sim, vítimas de uma fatalidade, o que não aconteceu a outros, até mais pecadores que eles, porém, são privilegiados  por  morar em casas construídas em lugares ou áreas não vulneráveis ao impacto das fortes chuvas.

Não estamos botando a culpa nos japoneses.  Acontece que por necessidade, muita gente no mundo constrói suas casas em áreas de risco. E quando bate a  tormenta, as cheias ou o terremoto e que o pior acontece, muitas pessoas ficam pensando em castigo ou falta de amor de Deus.

Do mesmo modo, muitos neste instante estão sofrendo, não porque seus pais pecaram, mas porque escolheram caminhos perigosos. Pelo tipo de uso de sua liberdade, estão sofrendo as conseqüências. Pois quem vive pela espada por ela morrerá.  Quem ama o perigo, nele perecerá.  Não basta viver perigosamente. É preciso responder pelos nossos atos. Arcar com as conseqüências daquilo que escolhemos seguir ou fazer, sem botar a culpa em Deus, "quando a vaca vai pro brejo". Quando tudo sai errado, quando nada daquilo que planejamos acontece.

Jesus acrescentou em seu diálogo que "É necessário que nós realizemos

as obras daquele que me enviou, enquanto é dia." Assim nós também.   Façamos logo as nossas obras de caridade enquanto estamos nesta vida! Enquanto há tempo de corrigir os nossos erros, de redirecionar  o rumo da nossa caminhada. Enquanto temos forças para ajudar o irmão que precisa, enquanto temos forças para trabalhar e ganhar o nosso sustento, ao passo que outros já não o podem mais. Enquanto podemos fazer alguma coisa por aqueles que nos olham com ar de desespero, de sofrimento e de derrotados. Enquanto estamos de pé, vamos dar a mão para aqueles que já caíram na estrada da vida, e não mais conseguem dar passos firmes como nós.

Que nossos presentes não sejam somente por interesse. Que não damos somente àqueles que podem nos recompensar ou também nos dar um dia.  Mas sim, vamos oferecer a nossa ajuda, vamos dar de comer, de bebe e vestir àqueles que não podem nos devolver esses favores. E, acredite! Este é o maior e o melhor dos investimentos. Pois quem dá um na Terra receberá cem no céu. Foi Jesus quem disse!

Os mesquinhos e egoístas não dão esmolas. Eles inventam mil desculpas para não fazer isso.   Ele é preguiçoso!  É vagabundo! Ele vai comprar bebida! Cuidado! Ele vai se acostumar!

Muitos donos de restaurantes, de casas de lanches, ficam muito contrariados quando um cliente oferece comida a um faminto que se aproxima do recinto.

A preguiça é uma doença. Você é trabalhador? Então agradeça a Deus.

Ele vai comprar bebida? Ah! Você pode encher a sua cara, nas festas, nos finais de semanas, etc. Aquele pobre coitado não tem o direito a nenhuma gota de diversão? Não tem o direito de se embriagar para esquecer a sua miséria? A miserável vida que ele vive? Sabia que pensar assim é puro egoísmo, meu irmão?

Nota-se que este milagre realizado por Jesus àquele  cego gerou uma grande polêmica. De um lado, os vizinhos admirados, nem acreditavam no que estavam vendo. Aquele homem era cego agora está enxergando! Do outro lado, os fariseus obcecados pela observação do descanso sabático, queriam saber a qualquer preço quem foi que desrespeitou a Lei, trabalhando ou mexendo no barro e curando um cego.

 

Disseram, então, alguns dos fariseus: 'Esse homem não vem de Deus, pois não guarda o sábado.'  Mas outros diziam: 'Como pode um pecador fazer tais sinais?'

Foi assim que aconteceu. A pessoa de  Cristo gerava contradição.  Não se estranhe ou admire se pelo seu trabalho de catequista a sua pessoa for ignorada por uns, ou questionada por outros, ou ainda chacoteada pelos incrédulos movidos por satanás.

Porém, o mais gratificante é que os seguidores de Jesus, os que têm fé, reconhecem o seu esforço e o acolhem de forma carinhosa e animadora!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

A felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.

Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar.

São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepto da felicidade homeopática.

Tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: Dá pra ser feliz no singular: Podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhados e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.

 

Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega-sena', quando eu tiver um emprego fabuloso'. Tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer a felicidade de hoje.

Como tantos já disseram tantas vezes, aproveite o momento.

E quem for ruim de contas, recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos.

Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

(Leila Ferreira)

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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