Domingo, 26 de março de 2023
“Você
nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não
existirão resultados.”( Mahatma Gandhi )
EVANGELHO DE HOJE
Jo
11,1-45
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João
—
Glória a vós, Senhor!
Muitas
pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram
nele. Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia
feito. Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho
Superior e disseram:
-
O que é que nós vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres! Se
deixarmos que ele continue fazendo essas coisas, todos vão crer nele. Aí as
autoridades romanas agirão contra nós e destruirão o Templo e o nosso país.
Então
Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote, disse:
-
Vocês não sabem nada! Será que não entendem que para vocês é melhor que morra
apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído?
Naquele
momento Caifás não estava falando por si mesmo. Mas, como ele era o Grande
Sacerdote naquele ano, estava profetizando que Jesus ia morrer pela nação. E
não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo todos os filhos
de Deus que estão espalhados por toda parte.
Então,
daquele dia em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus. Por
isso ele já não andava publicamente na Judéia, mas foi para uma região perto do
deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ficou ali com os seus discípulos.
Faltava
pouco tempo para a Festa da Páscoa. Muitos judeus foram a Jerusalém antes da
festa para tomar parte na cerimônia de purificação. Eles procuravam Jesus e, no
pátio do Templo, perguntavam uns aos outros:
-
O que é que vocês acham? Será que ele vem à festa?
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR
E também para reunir na
unidade os filhos de Deus dispersos.
Este Evangelho narra a
decisão final dos chefes, de matar Jesus. Eles fazem uma submissão da fé à
política: “Se deixarmos que ele continue assim... virão os romanos...” E o sumo
sacerdote Caifás lavra a sentença: “É melhor um só morrer pelo povo do que
perecer a nação inteira”.
O evangelista João
interpreta: “Caifás profetizou que Jesus ia morrer pela nação. E não só pela
nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos”. De fato, a morte de
Jesus reuniu, numa só Igreja, os filhos de Deus dispersos pelo mundo inteiro. A
santa Igreja reúne cristão de todas as raças e culturas. Por isso a chamamos
católica que significa universal. E isto não é mais que um começo, ou uma
figura da união em Cristo de toda a humanidade, no final dos tempos.
Os cristãos são os
primeiros chamados por Deus a “reunir os filhos de Deus dispersos”. Entretanto,
a manipulação de fatos, a opressão, as ideologias e o pecado tentam impedir que
a humanidade se agrupe num só rebanho em torno de Cristo. Acontece uma luta, e
a cada momento surgem novos adversários para os cristãos. Entretanto, a ação
perseverante e não violenta, o espírito de reconciliação e a oração fazem com
que o projeto de Cristo avance no mundo. Este é um ideal que empolga os
cristãos, especialmente os jovens
Jesus congregará, com
sua morte, os filhos de Deus provenientes de todos os pontos cardeais, formando
o novo Povo de Deus. Esta é a eficácia da morte de Jesus na cruz, que foi
decidida pelas autoridades, no Evangelho de hoje.
No projeto de Jesus, a
vida surge da cruz. É a cruz da dor, da doença, das humilhações e
perseguições... Mas atrás da cruz brilha uma luz que ilumina o universo
inteiro. “Os judeus pedem sinais, os gregos buscam sabedoria. Nós, porém,
proclamamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os
pagãos” (1Cor 1,22-23).
Humanamente, a cruz é o
contrário das aspirações humanas. Mas, iluminada por Cristo, ela aparece como
algo que transborda, supera a morte e leva à ressurreição.
Havia, certa vez, num
campo, uma lebre. Ela era bonita e vivia feliz, saltitando no descampado. Um
dia, ela viu um caçador com uma arma de fogo. Sentiu medo, correu o quanto pôde
e escondeu-se atrás de uma moita de capim. O caçador procurou, procurou... não
a viu mais e foi-se embora.
Mas a lebre resolveu
comer aquela moita de capim. No dia seguinte, lá estava o caçador novamente.
Como não havia mais moita de capim, o caçador deu um tiro e ela morreu.
Deus nos dá
oportunidades para nos libertarmos do caçador que é satanás. A quaresma é como
uma moita de capim, pois vem cada ano nos proteger da rotina do pecado. Não
vamos devorá-la, vivendo-a como um tempo igual aos outros.
Vamos reconhecer os
nossos pecados, pois eles ajudaram a crucificar Jesus. Não nos interessam agora
os pecados dos fariseus e mestres da Lei, mas os nossos, os quais queremos
extirpar de uma vez, iniciando uma vida nova.
O mistério da cruz
revela o significado mais profundo do amor: nada para si, tudo para os outros.
De fato, a cruz mostra o que foi a vida de Jesus: renúncia a tudo para ser para
todos. Esta renúncia só pode ser entendida a partir do esvaziamento da condição
divina do Verbo (cf. Fl 2,5-11), para assumir em tudo a condição humana. Jesus
nunca procurou para si algum tipo de favorecimento pessoal. Quando nasceu, foi
colocado em uma manjedoura por não haver lugar para ele na hospedaria (cf. Lc
2,1-7). Jesus não realiza nenhum milagre em benefício próprio, nem mesmo no
momento de fome no deserto, por ocasião das tentações (cf. Lc 4,2-4), nem
quando lhe falta onde reclinar a cabeça (cf. Lc 9,58). No alto da cruz, Jesus
não tem praticamente nada que seja seu. Suas vestes, tecidas por sua mãe. É por
isso que Jesus diz com autoridade: “Quem quiser ser meu discípulo, renuncie a
si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9,23). Sem a renúncia, a pessoa não
consegue viver o mistério da cruz. Para ser discípulo de Jesus, é necessário
ter os mesmos sentimentos dele (cf. Fl 2,5). Somente haverá paz e segurança
quando este valor pascal for descoberto e vivido por todos.
Maria colaborou de perto
nessa reunião dos filhos de Deus dispersos. Que ela nos ajude a colaborar
também.
E também para reunir na
unidade os filhos de Deus dispersos.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Num quarto modesto, um
triste doente em grave situação pedia silêncio.
Mas a velha porta rangia
nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava.
O momento solicitava
quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.
Com a passagem do
médico, a porta rangia nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos
familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente.
Aquela circunstância
trazia ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira
guerra de nervos.
Contudo, depois de
várias horas de incomodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo
lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou tranquila e obediente.
Amigos(as) é uma lição
para nossa vida, não é verdade?
Quantos barulhos nos
relacionamentos, quantos problemas em nossos lares, tumultos, entretanto na
maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a
extinção das discórdias.
Basta que lembremos o
recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda.
•Gotas de perdão acabam
de imediato com o chiado das discussões mais calorosas.
•Gotas de paciência, no
momento oportuno, podem evitar grandes dissabores.
•Poucas gotas de carinho
penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares.
•Algumas gotas de
solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos.
•É com algumas gotas de
amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações
confiados à sua guarda.
•São as gotas de puro
afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas pela tristeza.
Tristeza pelas relações
de amizade, muitas vezes no trabalho ou muitas vezes sem explicação, mas
lembre-se que você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do óleo
lubrificante do amor, basta agir com sabedoria
e bom senso.
Às vezes, são
necessárias apenas algumas gotas de silêncio para conter o ruído desagradável
de uma discussão infeliz.
E se você é daqueles que
pensa que os pequenos gestos nada significam, lembre-se de que as grandes
montanhas são constituídas de pequenos
grãos de areia.
Pense nisso!
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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