sábado, 16 de dezembro de 2023

Domingo 17-12-2023

 

Domingo, 17 de dezembro de 2023

 

"Que o espírito natalino traga aos nossos corações a fé inabalável dos que acreditam em um novo tempo de paz e amor."

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 1,6-8.19-28

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

 

6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz. 19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”

20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.

21Eles perguntaram: “Quem és então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És profeta?” Ele respondeu: “Não”.

22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” 23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías.

24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”

26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.

28Isto aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Jailson Ferreira

 

Estamos iniciando a terceira semana do Advento, e este domingo é dedicado a mensagem trazida por João Batista. O que quer dizer para você a frase: "Aplainai o caminho do Senhor." Será que esta é uma missão restrita apenas àquele homem que antecedeu Jesus, e não tem nada a ver conosco? Será que "aplainar o caminho" é tão somente nivelar o terreno, para que o Senhor caminhe com tranqüilidade? O que está nas entrelinhas da missão de João Batista e o que ela tem de especial para ser relembrada logo hoje?

Estamos a 10 dias do Natal. Você já deve ter percebido que em quase todos os lugares por onde Jesus iria passar, Ele enviava discípulos para anunciar a sua chegada, a fim de que as pessoas daquele lugar começassem a se preparar psicologicamente para algo importante. Em 10 dias irá acontecer algo muito importante, o nascimento do nosso Senhor! Por isso foi necessário alguém ser enviado antes: para nos preparar psicologicamente. João veio para aplainar o caminho de Jesus. E o que significa "aplainar" nessa linguagem metafórica utilizada pelo profeta Isaías, e depois por João Batista?

Aplainar um caminho não é trabalho fácil... Há alguns anos foi iniciada a obra de duplicação da rodovia que liga Recife – João Pessoa – Natal. São quase 300 quilômetros de estrada. A previsão inicial de término era de 4 anos. Já estamos no final do 3º ano de obras, e ainda não foi entregue nem um pedaço de pista duplicada! Será que não estão trabalhando? Pelo contrário! Trabalham dia e noite! O que acontece é que não é fácil aplainar o caminho. A estrada tem muitos altos e baixos, partes que o solo é impróprio para suportar o asfalto e o peso dos carros, lugares onde são necessárias pontes, aterros, viadutos, redutores de velocidade... enfim, é um trabalho difícil, mas extremamente necessário, pois é através desses caminhos que as pessoas poderão circular com mais segurança, e as longas distâncias poderão ser percorridas em menos tempo.

Mas que caminho João tinha a missão de aplainar? O caminho que leva ao nosso coração e à nossa mente. Quantas vezes estes caminhos estão completamente obstruídos por culpas, preconceitos, raivas, ressentimentos, orgulho... Sentimentos assim não permitem o acesso a nós, e isso é muito grave!!!

A culpa nos leva à auto-condenação, e antes que alguém nos condene, nós já nos excluímos, nem dando a oportunidade da outra pessoa se aproximar! O preconceito nos impede de conhecer outra realidade: "Não conheço e não gostei!" E nos torna limitados, presos em uma redoma. A raiva e o ressentimento nos deixam cegos... o tempo que durar a raiva ou o ressentimento, nós não conseguimos aproveitar plenamente as coisas boas que nos acontecem. Não conseguimos nem sorrir de verdade... E o orgulho é o contrário da humildade, e quem não é humilde para reconhecer que também é passível de erros, não é livre para receber a grande Novidade que está para chegar!

E então, o que está obstruindo a passagem para a sua mente e o seu coração? Qual o obstáculo que lhe impede de aproveitar o Natal que está se aproximando? Se sente culpado por algo que fez (ou deixou de fazer)? Deixe para trás o que passou, procure tirar as lições, e faça o possível para remediar o problema, na medida do possível. Seu problema é o preconceito? Procure não condenar mais, muito menos sem antes conhecer a outra realidade. Você está ressentido, chateado? Liberte-se dessa prisão que você criou para você e para a outra pessoa! Seu problema é o orgulho? Não tem coragem de admitir suas fragilidades? Lembre-se que os materiais mais duros são também os mais frágeis, e os mais flexíveis são os mais difíceis de quebrar...

Mas você acha que os caminhos em torno de você estão livres e acessíveis? Então tome para si o papel de João, e procure aplainar os caminhos de outras pessoas, para que quando o Senhor chegar, Ele tenha acesso mais fácil... Há muitas pessoas precisando de nós, esperando ajuda para preparar o terreno... inclusive dentro de nossas casas...

jailsonfisio@hotmail.com

 

 

 

 MOMENTO DE REFLEXÃO

 

"Não somos ricos pelo que temos, mas sim pelo que não precisamos ter." (Emmanuel Kant).

Sandy mora em um apartamento tão pequeno que, quando chega do supermercado, tem que decidir o que pôr para fora a fim de abrir lugar para suas compras.

Ela luta dia a dia para alimentar e vestir a si mesma e a sua filha, de quatro anos de idade, com o dinheiro de trabalhos literários autônomos e de bicos.

Seu ex-marido desapareceu há muito por alguma auto-estrada desconhecida, provavelmente para nunca mais reaparecer. Dia sim, dia não, seu carro decide que precisa de uma folga e recusa-se a andar. Isto significa ir de bicicleta (se o tempo permitir), andar ou pegar uma carona com amigos.

As coisas que a maioria dos norte-americanos considera essenciais para a sobrevivência - televisão, forno de microondas, aparelho de som e tênis caros - estão lá embaixo na lista de "talvez algum dia" de Sandy.

Comida nutritiva, roupas quentes, um apartamento acolhedor, os pagamentos do empréstimo estudantil, livros para sua filha, consultas médicas absolutamente necessárias e uma ocasional matinê de cinema consomem todo o dinheiro que há.

Sandy bateu em mais portas do que pode se lembrar, tentando conseguir um emprego decente, mas sempre existe algo que não se encaixa perfeitamente - experiência insuficiente ou do tipo errado, ou horários que tornam impossível tomar conta de uma criança.

A história de Sandy não é incomum. Muitos pais e mães solteiras e pessoas idosas lutam com nossa estrutura econômica, caindo naquele espaço ambíguo que existe entre ser realmente auto-suficiente e ser suficientemente pobre para receber ajuda do governo.

O que torna Sandy incomum é seu ponto de vista.

- Não possuo muito, no sentido de ter coisas ou do sonho americano - contou-me com um sorriso sincero. - Isso a incomoda? - perguntei.

- Às vezes. Quando vejo outra menina com uma idade próxima à da minha filha que tem roupas bonitas e brinquedos bons, ou que está andando num carro chique ou morando numa bela casa, me sinto mal. Todo mundo quer ser bem sucedido para seus filhos - respondeu.

- Mas você não se amargura?

- Ficar amargurada com o quê? Não estamos passando fome ou frio e tenho o que realmente importa na vida - replicou.

- E o que é isso? - indaguei.

- Do meu ponto de vista, não importa quantas coisas você compre, não interessa quanto dinheiro ganhe, você só fica com três coisas na vida - falou.

- O que você quer dizer com "fica"?

- Quero dizer que ninguém pode tomar isso de você. - E que três coisas são essas? - perguntei.

- Primeiro, as suas experiências. Segundo, seus amigos verdadeiros. Terceiro, aquilo que você planta dentro de si mesmo - ela respondeu sem hesitar.

Para Sandy, as "experiências" não estão em grandes acontecimentos. São momentos considerados comuns com sua filha, passeios no bosque, tirar um cochilo debaixo da sombra de uma árvore, ouvir música, tomar um banho de banheira ou assar pão.

 

Sua definição de amigos é mais extensa.

- Os amigos verdadeiros são aqueles que nunca saem do coração, mesmo que saiam da sua vida durante algum tempo. Quanto ao que plantamos dentro de nós, Sandy disse:

- Isso cabe a cada um de nós, não é? Não planto amargura nem arrependimento. Poderia, se quisesse, mas prefiro não fazê-lo. - Então, o que é que você planta? - perguntei.

Sandy olhou carinhosamente para a filha e então novamente para mim. Apontou para seus próprios olhos, que estavam iluminados de ternura, gratidão e um brilho de felicidade.

- Eu planto isso.

 (Philip Chard - Entregue por Laurie Waldron)

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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