quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Sexta-feira 22-12-2023

 

Sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

 

“Honrarei o Natal em meu coração e tentarei conservá-la durante todo o ano.” (Charles Dicken)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 1,39-45

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo, 46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.

51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz

 

O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.

Este Evangelho traz para nós o belíssimo hino que Maria cantou na casa de Isabel, o Magnificat. É a mais bela oração de agradecimento a Deus, de todos os tempos.

Maria fica feliz e agradece a Deus a Redenção, já presente naquela criança que ela traz em seu ventre. Agora sim, realizou-se a esperança multissecular do seu povo.

Nosso Deus é poderoso, e vem com a força de seu braço. A sua misericórdia, manifestada no passado, “se estende de geração em geração, a todos os que o temem”. Portanto, também a nós, do Séc. XXI. E Maria se alegra por Deus mostrar o seu amor preferencial aos pequenos e necessitados.

É interessante o local em que Maria canta o Magnificat: A casa de Isabel, onde ela estava para ajudar a prima. É assim que se constrói o Reino de Deus, nós dando o primeiro passo.

Maria mostra uma fé tão grande, que já canta a realização da redenção, mesmo antes de esta acontecer. Ela via a encarnação como o início de um mundo novo, onde os soberbos são dispersados, os poderosos são derrubados de seus tronos, os famintos têm abundância de bens e os ricos são despedidos de mãos vazias.

Vemos neste hino que Maria não vê a salvação de Deus como algo apenas espiritual ou do futuro. Ela vê a vida nova trazida pelo Filho como um programa para aqui e agora, transformando radicalmente a sociedade. Deus é poderoso, santo, justo e misericordioso.

“A sua misericórdia se estende de geração em geração.” Portanto, nós também somos beneficiários dela. Deus continua hoje mostrando a força de seu braço.

“O Senhor olhou para a humildade de sua serva... Ele fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo!” Em outras palavras: Tudo isso é mérito de Deus, não meu.

Antífona do Ó: “Ó Rei das nações, Desejado dos povos; Ó Pedra angular, que os opostos unis: Ó, vinde e salvai este homem tão frágil, que um dia criastes do barro da terra!”

Existe no Nordeste brasileiro um peixinho cor de terra, cascudinho, chamado bodó. Ele é o terror do povo, pois, aos milhares, vão roendo as barragens das represas e açudes e estas acabam se rompendo, ficando o povo sem água.

O bodó é pequeno, mas a sua força está no trabalho conjunto do cardume. Neste ponto ele é um exemplo para nós. “Não tenhas medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o Reino” (Lc 12,32). A mesma força mostraram os cristãos no tempo do império romano. A união dos discípulos de Jesus acabou derrubando o gigante.

Vamos também nós, neste advento, nos alegrarmos pela vinda do Salvador e, quem sabe, darmos o primeiro passo, saindo de nossas casas para visitar alguém. A sociedade só será transformada no dia em que cada coração humano for transformado, começando pelo nosso.

O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.

 

 

 

 MOMENTO DE REFLEXÃO

 

“Os médicos me disseram que eu jamais andaria novamente, mas minha mãe disse que eu andaria, então acreditei na minha mãe.” (Wilma Rudolph, "a mulher mais rápida do mundo", três medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1960).

Quando as pessoas descobrem que eu competi nas Olimpíadas, presumem que sempre fui atleta. Mas não é verdade. Eu não era a mais forte ou a mais rápida e não fui a mais rápida a aprender.

Para mim, tornar-me uma esportista olímpica não foi desenvolver um dom de habilidade atlética natural, mas foi, literalmente, um ato de vontade.

Nas Olimpíadas de 1972, em Munique, eu era um membro da equipe americana de pentatlo, mas a tragédia dos atletas israelenses e um ferimento em meu tornozelo, combinados, tornaram a experiência profundamente desencorajadora.

No entanto, não desisti. Ao invés disso, continuei treinando, acabando por me qualificar para ir com a equipe americana para os jogos de 1976, em Montreal. A experiência foi muito mais prazerosa e fiquei emocionada por ficar em décimo terceiro lugar. Mas, ainda assim, sentia que podia fazer melhor.

Arranjei para tirar uma licença do meu emprego como professora de Educação Física na universidade um ano antes das Olimpíadas de 1980. Achei que doze meses de treinamento vinte e quatro horas por dia me dariam a vantagem que eu precisava para trazer uma medalha para casa desta vez.

No verão de 1979 comecei a treinar intensivamente para as eliminatórias das Olimpíadas a serem realizadas em junho de 1980. Senti a satisfação que surge quando a mente está focalizada e sentimos um progresso contínuo em direção a um objetivo que nos é caro.

Mas então, em novembro, o que parecia ser um obstáculo intransponível aconteceu. Sofri um acidente de carro e machuquei a região lombar. Os médicos não tinham certeza do que estava errado, mas tive que parar de treinar porque não podia me mover sem sentir dores terríveis.

Parecia óbvio demais que eu teria que abrir mão do meu sonho de ir para as Olimpíadas, se não pudesse continuar treinando. Todo mundo ficou com pena de mim. Menos eu.

Foi estranho, mas nunca acreditei que este contratempo iria me deter. Confiei que os médicos e fisioterapeutas resolveriam logo o problema e que eu voltaria ao treinamento.

Agarrava-me à afirmação: estou ficando melhor a cada dia e ficarei entre os três primeiros nas eliminatórias para as Olimpíadas. Isso passava constantemente pela minha cabeça.

Mas meu progresso era lento e os médicos não conseguiam concordar quanto ao tratamento. O tempo estava passando e eu continuava sentindo dores, incapaz de me mover.

Restando apenas alguns meses, eu sabia que teria que fazer alguma coisa ou nunca conseguiria competir. Então comecei a treinar da única maneira que podia - em minha cabeça.

Um pentatlo consiste de cinco eventos de corrida e campo: 100 metros com barreira, arremesso de peso, salto com vara, salto em distância e corrida dos 200 metros.

Consegui filmes dos detentores dos recordes mundiais em todos os meus cinco eventos. Sentada em uma cadeira na cozinha, assisti aos filmes projetados na parede de minha cozinha vezes sem conta. Eu os assistia em câmera lenta ou quadro a quadro. Quando ficava entediada, assistia-os de trás para frente, só para me divertir.

Assisti-os durante centenas de horas, estudando e absorvendo. Em outros momentos, deitava-me no sofá e visualizava a experiência de competir em detalhes minuciosos.

Sei que algumas pessoas pensaram que eu estava maluca, mas eu ainda não estava pronta para desistir. Treinei o máximo que pude - sem jamais mover um músculo.

Finalmente, os médicos diagnosticaram meu problema como hérnia de disco. Agora eu sabia por que doía tanto quando me movia, mas ainda não podia treinar.

Mais tarde, já podendo andar um pouco, fui até a pista de corridas e fiz com que montassem todos os meus cinco eventos. Mesmo não podendo praticar, ficava de pé na pista e imaginava na minha cabeça a série completa de treinamento que eu teria feito naquele dia se fosse capaz. Durante meses, imaginei-me repetidamente competindo e me qualificando nas eliminatórias.

Mas será que visualizar era o suficiente? Seria realmente verdade que eu poderia me qualificar entre os três primeiros nas eliminatórias para as Olimpíadas? Acreditei nisso de todo o coração.

Quando as eliminatórias realmente começaram, eu havia melhorado apenas o suficiente para competir. Tomando muito cuidado para manter quentes meus músculos e tendões, atravessei meus cinco eventos como se estivesse em um sonho. Depois, enquanto andava pelo campo, ouvi uma voz no alto-falante anunciar o meu nome.

Fiquei sem ar, mesmo tendo imaginado a cena mil vezes em meu pensamento. Senti uma onda de pura felicidade enquanto o locutor dizia:

- Segundo lugar, pentatlo olímpico de 1980: Marilyn King.

 (Marilyn King, Como contado para Carol Kline)

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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