domingo, 3 de dezembro de 2023

Segunda-feira 04-12-2023

 

Segunda-feira, 04 de dezembro de 2023

 

“A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mt 8,5-11

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor!

 

 

E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,

E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.

E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.

E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.

Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.

E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.

Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz

 

Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa junto com Abraão, Isac e Jacó.

Este Evangelho narra dois milagres de Jesus: A cura do empregado do oficial romano e a cura da sogra de S. Pedro. Jesus se admirou da fé do oficial, e a Igreja também admira, pois a frase dele nós dizemos na Missa, antes da comunhão: “Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)”.

O oficial tinha uma convicção tão forte de que Jesus tem poder sobre as forças da natureza e as doenças, que lhe pediu uma palavra dali mesmo, sem ter o trabalho de ir até a sua casa.

Jesus quer e pode nos ajudar, e sua ajuda é sempre eficaz e vitoriosa. Mas quer que lhe manifestemos antes a nossa fé. Por isso quem tem fé nunca se apavora, seja qual for a situação, porque sabe que tem ao seu lado um amigo ultra poderoso.

Ter fé não significa que no passado a pessoa não tenha cometido pecados. Pode ter cometido, e muitos, pois isso não é obstáculo para a ação de Deus, contanto que haja arrependimento, conversão e boa vontade.

 “Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa No Reino dos Céus, junto com Abraão, Isac e Jacó, enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora.” Diante de Deus, não existe povo, raça ou nação privilegiada. O povo de Israel era privilegiado enquanto tinha a missão de preparar a vinda do Messias. Mas depois que o Messias veio, acabaram os privilégios.

A todos igualmente Deus dá a graça da fé. Se a pessoa acolhe, Deus lhe dá a esperança e a caridade. Acolhidas essas três virtudes teologais, a pessoa recebe a salvação. A Igreja Católica, a única religião que Jesus fundou, nos ajuda a acolher e a viver a fé, a esperança e a caridade. A Igreja é o caminho mais curto e mais fácil da salvação. Aliás, o batismo já nos insere na Comunidade dos salvos em Cristo. Basta não perder essa graça.

A fé é o segredo da felicidade. Quem tem fé “tira de letra” todas as dificuldades e obstáculos que aparecem na vida. Quem tem fé sabe que uma doença, por mais grave que seja, para Deus é um grãozinho de areia.

A fé é uma graça que Deus dá a quem ele quer, do Oriente ou do Ocidente, do Norte ou do Sul, sem nenhuma restrição em relação à raça, ao país ou a qualquer outra distinção.

Quem tem fé faz como o oficial fez: vai atrás de Jesus, expõe o seu problema e acredita que Deus quer e pode solucionar. Por isso, quem tem fé não entra em pânico, não se revolta, não desilude, não alvoroça, não perde a alegria nem a esperança, mesmo nas situações mais desafiadores.

Ter fé é muito mais que acreditar com a cabeça; é acreditar com o corpo inteiro, jogando-se naquilo que crê. Mas, é claro, ter fé é seguir um caminho novo, traçado não por nós, mas por Deus para nós.

 “A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêem” (Hb 11,1). É caminhar “como se visse o invisível” (Hb 11,27).

O exemplo de Moisés, na travessia do Mar Vermelho nos esclarece bem sobre o que é fé: “Moisés estendeu o bastão sobre o mar, e durante a noite inteira o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte, fazendo recuarem as águas... E assim os hebreus puderam atravessar” (Ex 14,21-22). Dá impressão que no início as águas não se afastavam, mas Moisés continuou firme, com o seu bastão estendido. Deus quer que nós mostremos a fé nele, mesmo sem ver uma resposta imediata. Em vez de uma noite, ele pode demorar dias ou até anos para nos atender. Mas, se permanecermos com o nosso bastão estendido, ele se manifestará e, com toda a certeza, separará as águas.

O oficial disse a Jesus: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa...” Jesus lhe falou: “Vai! E seja feito como tu creste”. Naquele momento, o empregado ficou curado. A Palavra de Deus acolhida com fé tem uma força incrível. Mesmo à distância, ela transforma as pessoas e o mundo.

Uma realidade bonita que aparece nestes dois milagres de Jesus é que quem tem fé ama o trabalho. O empregado do oficial “sofria terrivelmente com uma paralisia”. Certamente um dos sofrimentos dele é porque não podia trabalhar. A sogra de Pedro, logo que foi curada, “levantou-se e pôs-se a servi-lo”. O trabalho é uma bênção de Deus. Poder trabalhar é poder servir. “Descubra a felicidade de servir”. Jesus trabalhava; ele era carpinteiro. E na vida pública Jesus continuou trabalhando, pois a atividade missionária é trabalho. Quem tem fé gosta de trabalhar, pois a fé sem obras é morta. Nós, que recebemos tanto da família e da sociedade, precisamos ajudá-las também, através do nosso trabalho. O trabalho é uma fonte de virtudes; já “a ociosidade é a mãe de todos os vícios”.

Certa vez, um noivo procurou o padre a fim de combinar o casamento. O vigário, que estava sentado no escritório terminando uns escritos, resolveu fazer-lhe umas perguntas. A primeira: “Você sabe religião?” O noivo respondeu: “Sei sim senhor”. O padre, enquanto escrevia, lhe perguntou: “Então me diga: quantos deuses há no céu?” O rapaz não sabia! O padrinho, que estava atrás dele, lhe fez o gesto de um dedo para cima. O moço disse logo para o padre: “Eu sei, senhor padre, há um Deus no céu”. O padre falou: “Muito bem. E quantas pessoas há em Deus?” Agora enroscou – pensou o moço – e olhou disfarçadamente para o padrinho. Este novamente levantou a mão para ele com três dedos levantados. O noivo disse: “Eu sei também, senhor padre, há três em pé e dois deitados”.

Para crescermos na fé, precisamos conhecer mais profundamente o catecismo e as verdades nas quais acreditamos! Senão a nossa fé pode ficar ingênua.

Isabel elogiou a fé da sua prima Maria Santíssima: “Feliz aquela que acreditou, pois aquilo que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Maria nunca vacilou na fé, nem na hora mais difícil, que foi a cruz. Que ela nos ajude a crescer na fé, e também a amar o trabalho, pois assim cresceremos em todas as virtudes.

Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa junto com Abraão, Isac e Jacó.

 

 

 

 MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Quero sair para dançar, usar um vestido que rodopie e flutue em volta de mim e rir.

Quero sentir a luz trêmula da seda enquanto ela escorrega pelos meus braços e pelo meu corpo, a alegria de tocar com os dedos sua maciez.

Quero dormir na minha própria cama e regalar-me na frescura dos lençóis limpos e descansar minha cabeça em meu travesseiro macio. E ir dormir quando quiser, com todas as luzes apagadas e acordar quando estiver pronta.

Quero me esticar em meu sofá debaixo da minha manta de lã azul e ouvir minha música favorita escoar dos alto-falantes para dentro do meu ser, regando a paisagem ressequida da minha alma.

Quero sentar-me na varanda, bebericar café quente de minha caneca de faiança, ler o jornal e ouvir o cachorro latir para as folhas que caem ou para os esquilos invasores.

Quero atender o telefone e ligar para os meus amigos e família e conversar até termos colocado em dia todas as palavras que guardamos um para o outro, e rir.

Quero ouvir o trem apitar através de Loveland, o cascalho sendo esmagado na porta da garagem e portas de carros batendo quando os amigos vêm nos visitar. E o tilintar e tinir dos talheres contra a louça, o chiado e o gorgolejo da máquina de fazer café.

Quero sentir meus pés descalços na brancura fria do chão da minha cozinha e na maciez azul do tapete do meu quarto. Quero ver as cores, todas elas, cada cor jamais fiada na existência. E branco, branco de verdade, puro e imaculado. E acres de árvores verdes e quilômetros de estradas com fitas amarelas e centenas de metros de luzes de Natal. E a Lua.

Quero sentir o cheiro de picanha fritando, um filé grelhado. Jantar de Ação de Graças e a plantação de tomates de meu pai. E roupa recém-lavada, asfalto novo em um estacionamento. E o oceano.

Porém, mais do que tudo isso, quero ficar de pé na porta do quarto do meu filho e vê-lo dormindo. Ouvi-lo acordar pela manhã e vê-lo voltar para casa à noite. Tocar seu rosto e passar meus dedos por seu cabelos. Pegar uma carona em seu caminhão e comer seus sanduíches de queijo quente.

E vê-lo crescer, rir, brincar, comer, dirigir e viver. Acima de tudo, de tudo, viver. E passar meus braços à sua volta e segurá-lo até ele rir e dizer:

- Já chega, mamãe!

E então ser livre para fazer tudo de novo.

 (Deborah e. Hill)

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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