quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Sexta-feira 08-12-2023

 

Sexta-feira, 08 de dezembro de 2023

 

“Que neste Natal, eu possa lembrar dos que vivem em guerra, e fazer por eles uma prece de paz.”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 1,26-38

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. O anjo levava uma mensagem para uma virgem que tinha casamento contratado com um homem chamado José, descendente do rei Davi. Ela se chamava Maria. O anjo veio e disse:

- Que a paz esteja com você, Maria! Você é muito abençoada. O Senhor está com você.

Porém Maria, quando ouviu o que o anjo disse, ficou sem saber o que pensar. E, admirada, ficou pensando no que ele queria dizer. Então o anjo continuou:

- Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você. Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará.

Então Maria disse para o anjo:

- Isso não é possível, pois eu sou virgem!

O anjo respondeu:

- O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Por isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus. Fique sabendo que a sua parenta Isabel está grávida, mesmo sendo tão idosa. Diziam que ela não podia ter filhos, no entanto agora ela já está no sexto mês de gravidez. Porque para Deus nada é impossível.

Maria respondeu:

- Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!

E o anjo foi embora.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Antigamente, anterior ao concilio vaticano II, ela era venerada como Nossa Senhora da Vitória, em virtude de ter sido creditado a ela os méritos de uma grande vitória em uma batalha, que acontecia SIMULTANEAMENTE em que os fieis faziam a procissão do rosário. A ela ainda é atribuída a concepção de vitória sobre os problemas, pois vê-se nela a mulher destemida que aceita sem medo encarar das situações adversas.

De que temos medo? Que batalhas precisam ser vencidas?

Fisiologicamente nosso corpo responde aos medos com uma descarga de adrenalina na corrente sanguínea. Ela ( a adrenalina) gera em nós respostas físicas como o “suor frio”, a dilatação das pupilas e principalmente a resposta de fuga. Essa resposta é diferente em cada um de nós. Em alguns, a adrenalina gera a idéia convicta de correr ou fugir do agressor a outros a resposta é a posição estática, ou seja, nada consegue fazer.

Um exemplo: Ao vermos nosso filho quase caindo do berço, da cama ou do sofá, alguns ainda conseguem ter a reação de correr e alcançar antes que o fato que se consuma, porém outros não conseguem nada fazer a não ser gritar e por as mãos a cabeça…

Esse exemplo é muito comum em casa, mas existem outros exemplos que poderiam se simplificar num questionamento: Como eu respondo aos medos e as tempestades? CORRO OU ENFRENTO?

Problemas não devem ser encarados como uma disputa de carros num racha – onde o que chegar à frente ganha –  NÃO É BEM ASSIM. Quando encaro medos e problemas como racha não observo as pessoas, tão pouco ligo para elas, pois quero sair vencedor. Essa é a forma mais comum de vermos as pessoas responder: resolvo meu problema e bananas para os outros.

Antes de encarar o medo (ou problema) devo mudar a forma como respondo a ele. A resposta ao meu problema não pode ferir quem esta ao meu redor, mas também não pode limitar na vontade do outro. Como assim? A mulher que apanha em casa covardemente não pode ficar com “dó” de denunciar seu agressor. Por mais que queira bem ao seu amado, cessando as alternativas de dialogo, querer bem é preservar-se da agressão. A fisiologia humana parece conspirar contra nossa vontade de se defrontar com o agressor, que denota que precisamos treinar mais para termos a melhor resposta ao estimulo.

Treinar mais não é viver agora a procurar encrenca, ok?

Alguém fala, retruco! Brigam comigo, imediatamente respondo! Isso não é treino, é intempestividade.

Maria, hoje, é relembrada pela forma que respondeu aos seus medos. Ela bem sabia que ter um filho sem um marido poderia lhe ocorrer. Engraçado, ela nem correu e tão pouco ficou estática como a pessoa que levou um grande susto, Maria respondeu e melhor que isso, deu a melhor resposta. “(…) Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer! “.

Realmente, Maria deu a melhor resposta, pois treinava muito o “sim” a Deus, sendo assim, não teve medo. Maria era como o jovem que estuda e enfrenta o vestibular com naturalidade; ou como um cirurgião diante às dificuldades e complicações de uma cirurgia delicada; ou como uma mãe ou pai que pula na frente de um carro pra salvar a vida do filho (…); ela responde como muitos de nós responderíamos ao vermos algo que queremos muito. Ela sonhava com o reino de Deus e tinha um propósito em toda sua criação

 “(…).Eis as ordenações, as leis e os preceitos que o Senhor, vosso Deus, me ordenou ensinar-vos, a fim de que os pratiqueis na terra aonde ides entrar para tomar posse dela Assim, temerás o Senhor, teu Deus, observando todos os dias de tua vida, tu, teu filho e o filho de teu filho, todas as leis e os mandamentos que te prescrevo, e teus dias serão prolongados. Tu os ouvirás, pois, ó Israel, e cuidarás de cumpri-los, para que sejas feliz e te multipliques copiosamente na terra que mana leite e mel, como te prometeu o Senhor, o Deus de teus pais. Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças”. (Deuteronômio, 6, 1-5)

Ela amava a Deus de toda sua alma.

O que quero e tenho hoje vale à pena a luta? De um passo na fé hoje e de a melhor resposta! “(…) Não tenha medo! Deus está contente com você.

Que Nossa Senhora nos ajude a conquistar a vitória!

Um imenso abraço fraterno.O que quero e tenho hoje vale à pena a luta? De um passo na fé hoje e de a melhor resposta! “(…) Não tenha medo! Deus está contente com você.

Que Nossa Senhora nos ajude a conquistar a vitória!

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

 MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Nota do editor: O texto a seguir nos foi enviado por uma prisioneira. Não sabemos qual o crime que ela cometeu.

Para ser completamente honesta, o primeiro mês foi muito feliz. Quando Jeannie, Julia, Michael - com as idades de seis, quatro e três anos - e eu nos mudamos de St. Louis para minha cidade natal no norte de Illinois exatamente no dia do meu divórcio, eu estava feliz apenas em encontrar um lugar onde não haveria brigas nem abusos.

Porém, depois do primeiro mês, comecei a sentir saudades de meus antigos vizinhos e amigos. Senti saudades de nossa adorável casa de tijolos no subúrbio de St. Louis, moderna, estilo rancho, especialmente depois que nos ajeitamos na casa de madeira branca de noventa e oito anos de idade que alugamos, que era tudo o que minha renda pós-divórcio podia pagar.

Em St. Louis tínhamos todos os confortos: uma lavadora, secadora, lava-louças, TV e carro. Agora não tínhamos nada disso. Depois do primeiro mês em nossa nova casa, parecia-me que tínhamos passado do conforto da classe média para o pânico no nível da pobreza.

Os quartos do andar de cima de nossa velha casa não possuíam nem aquecimento, mas, de alguma forma, as crianças não pareceram perceber. O chão de linóleo, frio, contra seus pezinhos, simplesmente os encorajava a se vestirem mais rápido pela manhã e a pular mais rápido para dentro da cama à noite.

Reclamei do frio enquanto o vento de dezembro assobiava por todas as janelas e portas daquela velha casa de madeira. Mas as crianças riam dos "lugares engraçados de ar" e simplesmente se aninhavam debaixo das pesadas mantas que tia Bernardine trouxera no dia em que nos mudamos.

Eu estava louca sem televisão.

- O que faremos à noite sem televisão? - perguntei. Senti-me trapaceada pelo fato de as crianças perderem todos os especiais de Natal. Mas meus três filhinhos eram mais otimistas e muito mais criativos do que eu. Sacaram seus jogos e me imploraram para jogar Terra dos Doces e Três Marias com eles.

Nos aconchegamos juntos no esfarrapado sofá cinza que o senhorio fornecera e lemos um livro de ilustrações depois do outro retirados na biblioteca pública. Por insistência deles ouvimos discos, cantamos canções, fizemos pipoca, criamos magníficas torres de blocos e brincamos de esconde-esconde em nossa velha casa. As crianças me ensinaram como se divertir sem televisão.

Numa fria manhã de dezembro, apenas uma semana antes do Natal, depois de andar mais de três quilômetros para casa de meu trabalho de meio expediente em uma loja de departamentos, lembrei-me de que tinha que lavar a roupa da semana naquela noite. Eu estava exausta de tanto levantar e selecionar os presentes de Natal dos outros e um tanto amarga, sabendo que eu mal poderia comprar algum presente para meus próprios filhos.

Assim que peguei as crianças na casa da babá, empilhei quatro cestas grandes cheias de roupa suja dentro de um carrinho vermelho e nós quatro nos dirigimos para a lavanderia, a três quadras de distância. Dentro, tivemos que esperar pelas máquinas de lavar e, depois, que as pessoas liberassem as mesas para dobrar as roupas. Selecionar, lavar, secar e dobrar levaram mais tempo do que o normal.

Jeanne perguntou:

- Você trouxe passas ou biscoitos, mamãe?

- Não, vamos jantar assim que chegarmos em casa - respondi asperamente.

O nariz de Michael estava pressionado contra a janela de vidro embaçada.

- Olhe, mamãe! Está nevando! Flocos grandes! Julia acrescentou:

- A rua está toda molhada. Está nevando no ar, mas não está nevando no chão!

A animação deles apenas me deixou mais irritada. Como se o frio não fosse ruim o suficiente, agora tínhamos que lidar com a neve e a lama. Eu ainda nem abrira a caixa com as botas e luvas.

Finalmente, as roupas limpas e dobradas estavam empilhadas nas cestas, colocadas no carrinho vermelho. Lá fora estava escuro como breu. Já eram seis e meia? Por isso estavam com tanta fome. Normalmente jantávamos às cinco da tarde!

As crianças e eu abrimos caminho através do frio vento da noite e deslizamos pela calçada lamacenta. Nossa procissão de três crianças pequenas, uma mãe rabugenta e quatro cestas de roupa limpa em um velho carrinho vermelho movia-se lentamente, enquanto o vento gelado feria nossos rostos.

Atravessamos a tumultuada rua de quatro pistas na faixa de pedestres. Quando chegamos ao meio-fio, as rodas da frente escorregaram no gelo e viraram o carrinho de lado, derrubando todas as roupas em uma poça de lama preta.

- Oh, não! - gemi. - Pegue as cestas, Jeanne! Julia, segure o carrinho! Volte para a calçada, Michael!

Joguei as roupas sujas e molhadas dentro das cestas.

- Eu odeio isso! - gritei. Lágrimas de raiva jorraram dos meus olhos. Eu odiava ser pobre, não ter um carro nem uma lavadora ou uma secadora. Odiava o tempo. Odiava ser o único dos pais responsável por meus três filhos. E, sem dúvida, realmente odiava toda a porcaria do Natal.

Quando chegamos em casa, eu destranquei a porta, arremessei minha bolsa através da sala e fui para o quarto chorar batendo com os pés no chão.

Solucei alto o suficiente para que as crianças pudessem ouvir. Egoistamente, queria que eles soubessem o quanto eu estava infeliz. A vida não podia ficar pior.

A roupa ainda estava suja, estávamos todos cansados e com fome, não havia comida pronta e nenhuma perspectiva de um futuro melhor.

Quando as lágrimas finalmente pararam, sentei-me e fiquei olhando para uma placa de madeira com Jesus entalhado pendurada na parede ao pé da minha cama. Eu tinha aquela placa desde criança e a carregara comigo para todas as casas em que morara. Mostrava Jesus com os braços abertos sobre a Terra, obviamente resolvendo os problemas do mundo.

Fiquei olhando para seu rosto, esperando um milagre. Olhei, esperei e finalmente disse em voz alta:

- Deus, será que não pode fazer alguma coisa para melhorar a minha vida?

Eu queria desesperadamente que um anjo, em uma nuvem, descesse e me resgatasse.

Mas não apareceu ninguém, a não ser Julia, que espiou pela porta do meu quarto e me disse com a sua melhor vozinha de quatro anos que tinha colocado a mesa para o jantar.

Eu podia ouvir Jeanne, de seis anos de idade, na sala de estar, separando a roupa em duas pilhas, "muito suja, meio limpa, muito suja, meio limpa".

Michael, de três anos, apareceu no meu quarto e me deu um desenho da primeira neve que ele acabara de fazer.

E sabe o que mais? Naquele exato instante eu vi não um, mas três anjos diante de mim: três pequenos querubins eternamente otimistas e, mais uma vez, me puxando da tristeza e da melancolia para o mundo de "as coisas vão melhorar amanhã, mamãe".

O Natal naquele ano foi mágico, pois nos rodeávamos de um tipo especial de amor que se baseia na felicidade de fazermos juntos coisas simples. Uma coisa é certa: ser mãe solteira nunca mais foi tão amedrontador ou deprimente quanto na noite em que a roupa limpa caiu do carrinho vermelho.

Esses três anjos de Natal mantiveram meu espírito vivo; e, mesmo hoje em dia, mais de vinte anos depois, eles continuam a encher meu coração com a presença de Deus.

 (Patricia Lorenz)

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

Faça seu cadastro informando seu e-mail para receber um

DIÁRIO como este.

veraborro@gmail.com

 

 

Para comentários, sugestões ou cadastro de um amigo:

veraborro@gmail.com

 

 

Visite nosso blog, você vai gostar

https://florescersempre2017.blogspot.com/

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário