Quinta-feira, 07 de dezembro de 2023
“Sugestões
de presentes para o Natal: Para seu inimigo, perdão, para um oponente,
tolerância. Para um amigo, seu coração. Para um cliente, serviço. Para tudo,
caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito.”
EVANGELHO DE HOJE
Mt
7,21.24-27
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
—
Glória a vós, Senhor!
Nem
todo aquele que me diz: “Senhor! Senhor!”, entrará no Reino dos Céus, mas só
aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Portanto,
quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato,
que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os
ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída
sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em
prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a
chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela
desabou, e grande foi a sua ruína!
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
“(…) Somente quem faz a vontade do Pai que
está nos céus irá participar plenamente do seu Reino. Jesus veio até nós para
nos revelar quem é o Pai, assim como a sua vontade, para que, a partir do seu
conhecimento, pudéssemos praticá-la e participar conscientemente do Reino. Por
isso, todos os que desejam a vida eterna devem fundamentar a sua existência na
palavra de Jesus e procurar viver segundo os valores que ele pregou no
Evangelho, colocando em prática a vontade do Pai, que Jesus, ao se fazer homem
e vir ao mundo, revelou para todos nós”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Já adentramos dezembro e
que reflexão faço da minha casa, ou seja, de mim, esse ano? Quantas vezes caí?
Quantas vezes me envergonhei dos meus atos? Sobre o que edifiquei ou me embasei
nas minhas decisões? Decidi ou me manifestei no calor de emoções? A quantos
feri? Mais pra frente entenderemos o porquê dessas perguntas.
Somos chamados, ano a
ano a acompanhar o tempo. Os dias passam e com eles o tempo também. Um fruto,
um dia foi semente, foi flor e depois o fruto, uma sequência natural que também
acontece conosco, pois um dia fomos crianças, outrora jovens e agora maduros,
mas nesse ano, quantos passos foram dados em busca da maturidade?
“(…) Então é natal, e o que você fez? O ano
termina, e nasce outra vez…”.
Pergunto isso todos os
anos… Responda sem preocupações: Quantos livros eu li? O quanto me aperfeiçoei
ou me dediquei em algo? Que conceitos ou pré-conceitos foram revistos? O que
era um defeito e agora é um fato controlado ou pelo menos esta mais tênue? A
quantos eu estendi a mão (perdão, conforto, paz)? O que plantei? Que projetos
idealizei e consegui concluir?
O ano renasce a cada
novo amanhecer. Se usarmos uma analogia daquela placa “ESTAMOS EM OBRAS PARA
MELHOR ATENDÊ-LO”, descobrimos que passamos mais tempo em obras do que abertos
ao público. Que afugentamos mais do que trazemos para perto de nós. Que temos
medo de abraçar, pois não sabemos as intenções verdadeiras de quem nos abraça;
que damos mais “esmolas” se tivermos algo em troca.
Pergunte-se: A quem mais
ajudamos no dia a dia, o malabarista de semáforo que nos pede um trocado pelo
show ou ao rapaz da Manasses (casa que lida na recuperação de vítimas do álcool
e outras drogas) que entra no ônibus e nos dá duas canetas em “troca” de 2
Reais? Ambos estão trabalhando. Poderíamos alegar que o motivo dos meninos da
Manasses seja mais nobre, mas como não verificar a dificuldade de reconhecer
que até a melhor de nossas intenções pode ser movida por interesses?
Quantas vezes minha
decisões foram movidas por meus interesses ou sentimentos particulares? Quantos
projetos naufragaram por minha falta de vontade ou por minhas críticas? Quantas
vezes fui movido pelas dores dos outros a atacar ou julgar outras? Quantos, que
nem mesmo conhecia, mas eu já imaginava como seriam (pré-julgamento)?
A música “Então é Natal”
termina com um pedido de paz e uma lembrança a Hiroxima e Nagasaki, cidades
destruídas pelo ímpeto humano de estar certo a qualquer custa. Quantos
casamentos, noivados, namoros e amizades também foram e são desfeitos também
pelo orgulho, por não querer ceder, não aceitar as correções? Por exemplo, o
orgulho de homens que não querem ajudar na lida doméstica (lavar, cozinhar,
passar) como se fosse “coisas de mulher” ou quando não as deixam estudar, sair
de casa, (…)
As reformas do nosso ser
não param de acontecer, pois temos um imenso prazer em receber as pessoas,
estar perto delas, de nos socializar, cada vez melhor, mais dóceis, amáveis…
Quem tem Deus no coração não consegue se isolar, se calar, fugir.
João, o evangelista, era
provavelmente o mais novo dos apóstolos e somente na velhice conseguiu
sintetizar o que Jesus realmente desejava. É dele frases como “Deus é Amor”,
mas algo que ele escreveu, que nesse período tão favorável, me toca:
“(…) Compreendemos o que é o amor, porque
Jesus deu a sua vida por nós; portanto, nós também, devemos dar a vida pelos
irmãos. Se alguém possui bens deste mundo e, vendo o seu irmão em necessidade,
lhe fecha o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não
amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade”. (I João 3,
16-18)
Daí se sintetiza o
evangelho de hoje “(…) Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas
com obras e de verdade”, pois como Jesus disse “(…) Não é toda pessoa que me
chama de “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a
vontade do meu Pai, que está no céu.
Meus irmãos! Precisamos
crescer com as primaveras que passam.
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE
REFLEXÃO
"Quando plantamos
uma roseira, notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas
ninguém ousa criticá-la. Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água e
adubo.”
Quando a semente se
transforma em muda, não passa pela nossa cabeça condena-la como frágil,
imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos
esperando. Ao contrário, nos maravilhamos com o processo de nascimento das
folhas, seguido dos botões e, no dia em que as flores aparecem, nosso coração
se enche de alegria.
A rosa, entretanto, é
rosa desde o momento que colocamos a semente na terra, até o instante em que,
passado seu período de esplendor, termina murchando e morrendo. Porém, a cada
estágio que atravessa – semente, broto, botão, flor – expressa o melhor de si.
Também nós, em nosso
crescimento e constante mutação, passamos por vários estágios. Basta
aprendermos a reconhece-los, antes de
criticarmos a lentidão de nossas mudanças".
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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