domingo, 23 de abril de 2023

Segunda-feira 24-04-2023

 

Segunda-feira, 24 de abril de 2023

 

"A cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade." (Carlos Drummond de Andrade)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 6,22-29

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

 

No dia seguinte, a multidão que tinha ficado no outro lado do mar percebeu que apenas um barco estivera ali, e que Jesus não havia entrado nele com os seus discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.

23 Então alguns barcos de Tiberíades aproximaram-se do lugar onde o povo tinha comido o pão após o Senhor ter dado graças.

24 Quando a multidão percebeu que nem Jesus nem os discípulos estavam ali, entrou nos barcos e foi para Cafarnaum em busca de Jesus.

25 Quando o encontraram do outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Mestre, quando chegaste aqui?"

26 Jesus respondeu: "A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais milagrosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos.

27 Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem dará a vocês. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação".

28 Então perguntaram-lhe: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?"

29 Jesus respondeu: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou".

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz (In Memorian)

 

Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna.

Este Evangelho é a introdução ao discurso sobre o pão da vida, que Jesus fez. Preparando o povo para acreditar que ele tinha realmente poder de dar a sua carne como comida e o seu sangue como bebida, Jesus faz o milagre da multiplicação dos pães e depois caminha sobre as águas.

E Jesus reclama do pouco interesse do povo pela Boa Nova, e do demasiado interesse pelo pão material: “Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”.

Como sempre acontece com toda multidão, o povo alimentado por Jesus até à saciedade, com cinco pães e dois peixes, queria um deus de uso e consumo, um deus que sirva os nossos interesses e necessidades, um deus comercial que oferece e distribui os seus dons ao capricho do pedido. Este é o deus de muitas religiões criadas por pessoas humanas, que querem encerrar Deus nos limites dos ritos e das leis culturais, procurando servir-se da divindade em vez de a servi-la e adorá-la.

Por isso o povo mereceu essa advertência de Jesus: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”.

E o povo pergunta: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus? Jesus responde: A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. Os mestres da Lei apresentavam uma série de obras que agradavam a Deus. Jesus resume: agrada a Deus quem acredita nele, o enviado de Deus. Claro, uma fé levada à prática, acompanhada do seguimento de Jesus e da prática do seu Evangelho. A fé não basta para se salvar; mas também não basta o bom comportamento, é preciso a fé do jeito que Jesus ensinou. As boas obras são decorrências da fé. Este é o “alimento que permanece até a vida eterna”.

Quando foi tentado no deserto, Jesus falou: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. E em outro lugar ele disse também: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo”.

Comparando a nossa vida com uma canoa, ela tem dois lemes: de um lado a fé e do outro as obras. Que não nos esqueçamos de nenhum desses dois lemes, para que a nossa canoa possa ir para frente e nos levar à vida eterna.

O “alimento que permanece até a vida eterna” é sintetizado por Jesus na Eucaristia. “Quem come a minha carne tem a vida eterna”.

De fato, o encontro com Jesus transforma a pessoa. Basta ver Maria Madalena, os discípulos de Emaús, a samaritana, Zaqueu... Na Eucaristia nós nos encontramos com o mesmo Jesus, com a mesma força que ele tinha naquele tempo.

A transformação que a Eucaristia exerce em nós é lenta, mas eficaz; é como o fermento na massa. Ela é bem simbolizada naquele pão e água que o profeta Elias comeu no deserto, e depois teve forças para viajar quarenta dias e quarenta noites (IRs 19,4-8). O profeta estava sendo perseguido por seus inimigos, fugiu para o deserto e lá ficou vários dias sem comer nem beber. Aí ele rezou e Deus o fez dormir. Quando ele acordou, havia ao seu lado um pão e uma jarra de água. Comeu e bebeu e assim teve forças para continuar a sua caminhada. Elias representa a nós cristãos que estamos atravessando o deserto da vida. Como disse Jesus: “Quem come deste pão, jamais terá fome”.

Certa vez, um homem foi internado em um hospital para ser operado das amígdalas. Ele estava triste, preocupado, nervoso e deprimido, devido ao medo da cirurgia.

Ao chegar ao quarto, com a sua mala, viu na cama ao lado outro homem internado. Este percebeu logo o nervosismo do colega e começou a animá-lo dizendo palavras bonitas de alegria e de esperança.

A certa altura, o recém chegado perguntou a ele: “E você, por que está aqui?” Ele respondeu: “Amanhã serei operado do coração”.

A Eucaristia é um alimento mais forte do que nós que, ao contrário dos outros alimentos, nos transforma nele. Quem comunga sempre é capaz de enfrentar os maiores problemas, sofrimentos e perigos com tranqüilidade, como fez Jesus. As nossas tristezas e alegrias são bastante subjetivas; mais do que dos fatos em si, esses sentimentos decorrem da maneira como vemos os fatos.

Maria foi a pessoa humana que mais amou a Jesus. Que ela nos ensine a amá-lo hoje, presente na Eucaristia.

Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

A juventude, os jovens de modo geral, têm sido assunto constante nos noticiários atuais.

 Fala-se das jovens adolescentes que engravidam prematuramente...

 De jovens perdidos no lodaçal dos vícios...

 De jovens que põem fogo em índios e mendigos...

 De jovens tresloucados, que se arrebentam em acidentes violentos nas competições ilegais, chamadas "rachas".

 Quando lemos ou ouvimos tais informações, ficamos chocados com tantos desatinos e logo imaginamos o que será do futuro da Terra, se a juventude está perdida.

 Todavia, os olhos e ouvidos interessados, podem ler ou ouvir vez que outra, uma tímida notícia de jovens que se dedicam com fervor ao bem geral.

 São jovens cientistas premiados pelos esforços dedicados em busca de melhor qualidade de vida para enfermos anônimos...

 Jovens que se entregam de corpo e alma às artes, exaltando o bem e o belo.

 Com habilidade extraem sons melodiosos dos teclados...

 Com graciosidade cantam, dançam, fazem acrobacias nas quadras esportivas...

 Jovens saudáveis que dedicam o tempo a distrair e alegrar pessoas idosas e enfermas enclausuradas em velhanatos...

 Adolescentes que se chocam com a miséria do próximo e envidam esforços para minorar-lhes o sofrimento...

 Tantos são os jovens que são arrimo da família. Que trabalham de sol a sol na lavoura, regando com o próprio suor a terra generosa de onde retiram o sustento...

 Jovens médicos que, com mãos hábeis, fazem cirurgias extraindo tumores dos corpos, sem deixar vazio o coração dos pacientes desesperados.

 Jovens que, apesar de conquistarem a fama, não se permitem a promiscuidade nem se prestam a promover produtos que incitam aos vícios nem aos desregramentos na área da sexualidade.

 Jovens que falam do Cristo e buscam viver Seus ensinos...

 

 Como podemos perceber, há jovens e jovens...

 Se o bem fosse mais divulgado, certamente seria imitado e adotado como postura por tantos jovens indecisos, inseguros, que acabam se decidindo pela maioria, ou pelo que pensam ser a maioria.

 Assim, tenhamos a certeza de que a juventude não está perdida e que o futuro já está acontecendo hoje, com essa força juvenil saudável e entusiasta, capaz de derrubar as estruturas apodrecidas da sociedade em que vive e fortalecer os costumes sadios e promissores vigentes.

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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