segunda-feira, 3 de abril de 2023

Teça-feira 04-04-2023

 

Terça-feira, 04 de abril de 2023

 

“A magia dessa semana nos convida a silenciar em ESPERANÇA nos próximos três dias, aguardando o raiar do terceiro dia para ver o AMOR RESSUSCITAR.” (Alexandre Soledade)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 13,21-33.36-38

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade, vos digo, um de vós me entregará”. Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”. Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o de que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.

Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”. Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde”. Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

 

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Helena Colares Serpa

 

O pensamento de Deus é contrário ao pensamento do homem, por isso, pela narrativa do Evangelho de hoje nós percebemos que, no momento em que Judas saíra para cumprir com o seu desígnio de traidor, Jesus proclamou a Sua glória e a glória de Deus.  A glória de Deus manifestar-se-ia a partir do sofrimento do Seu Filho. Desta maneira, Jesus, então, tentava antecipar para os Seus discípulos o mistério do martírio que logo mais iria ser desvendado.  No entanto, eles  não entendiam os seus sinais e tiravam conclusões sobre quem seria o traidor, olhando somente as aparências. Afinal, fora para aquele momento que Ele viera ao mundo e Nele, o Pai seria glorificado.   Muitas vezes na nossa vida pessoal, e dentro do contexto das ações humanas, nos parece que sempre haverá alguém que tem a função de trair e de quebrar a aliança. Dessa forma precisamos nos manter atentos (as), até quando servimos a Deus, para que a nossa fraqueza não nos imponha o papel de traidores (as).  Porque temos dificuldades de entender os sinais de Deus, muitas vezes, nós olhamos para as evidências” e julgamos os outros, sem perceber que também somos capazes de trai-Lo. Nunca entendemos que poderia ser qualquer um de nós os responsáveis pelas coisas que não dão certo. Entretanto, o Senhor que conhece os nossos corações, sabe, de antemão, quando o havemos de trair, de negar, mas também tem ciência de quanto nós podemos glorifica-Lo quando cumprimos com a nossa missão. Apesar de saber que iria ser traído por Judas e que Pedro o negaria, Jesus prosseguia na sua missão e não desanimava diante da perspectiva de que seria abandonado pelos Seus servos. Em alguma hora podemos agir como Pedro, em outra podemos ser como Judas. Peçamos ao Senhor a graça de ser como João, o discípulo amado, que se recostava no peito de Jesus e a quem o Mestre confidenciava os Seus segredos a fim de que não estejamos entre os infiéis.  – Você sabia que trai a Deus quando não está vivendo segundo a Sua vontade? –  Você sabe que negar a Deus é não dar testemunho dos dons e das graças de Deus na sua vida? – Você acha que o Senhor conhece o seu coração?

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Afirma-se que um famoso pintor do renascimento, quando pintava um quadro sobre o menino Jesus, após conceber e fazer os primeiros estudos, procurou uma criança que lhe servisse de modelo para a face do Mestre, na infância.

Procurou em muitos lugares até encontrar um pequenino sujo, que brincava nas ruas. O menino retratava no olhar e na face toda a pureza, bondade, beleza e ternura que se podia conceber.

Explicou-lhe o que desejava e, ante a autorização da família, levou-o para posar no seu atelier, retribuindo-lhe o trabalho com expressiva soma em moedas de ouro.

Anos depois, o artista desejou pintar outro quadro. Dessa vez iria retratar Judas. E saiu em busca de alguém que pudesse lhe oferecer o rosto do traidor.

Em mercados e praças públicas, tavernas e antros de costumes perniciosos por onde esteve à procura, não encontrou ninguém que se assemelhasse, em aparência, ao discípulo equivocado.

Já havia desanimado de procurar e pensava em desistir, quando, visitando uma taberna de má qualidade, se deparou com um delinqüente embriagado, em cujo olhar e semblante se encontravam os conflitos do traidor, conforme a concepção que dele fazia.

A barba endurecida, a cabeleira mal cuidada, eram a moldura para o olhar inquieto, desconfiado, num rosto contorcido pelo desconforto íntimo, formando um conjunto de dor e revolta, insegurança e arrependimento ímpares.

Comovido com o fato, o artista convidou aquele homem para posar, ao que ele respondeu que só faria sob a condição de boa recompensa financeira.

O pintor começou a obra e percebeu, após algumas sessões, que a face congestionada daquele homem se modificava a cada dia, perdendo a agressividade e a perturbação.

Um dia resolveu perguntar ao modelo o porque de tal transformação, ao que ele, um tanto melancólico, respondeu:

Posando nesta sala, recordo-me que há alguns anos atrás, eu servi ao senhor de modelo para a face do menino Jesus…Eu sou aquele garoto em cujo rosto o senhor encontrou a paz e a beleza do Justo traído…

O dinheiro que ganhei, em face da minha imaturidade, mais tarde pôs-me a perder  e, de queda em queda, numa noite em que me embriaguei, por uma disputa insignificante matei outro homem.

Condenado num julgamento arbitrário, envenenei-me de ódio…

Agora, pisando neste lugar outra vez, recordo daquele tempo e retorno, emocionalmente, a Ele, e me acalmo…

Paradoxalmente, o mesmo indivíduo ficou retratado na face de Jesus menino e de Judas, em muitos de nós, simbolicamente, temos os nossos dias de traído e de traidor.

Dias em que trazemos na face a expressão da bondade e da ternura. E dias em que somos o retrato vivo do desespero.

É nesses dias difíceis que devemos buscar, emocionalmente, a serenidade dos dias de luz e seguir em frente com vontade de imprimir, de vez por todas, a face justa e bela do nosso modelo maior, que é Jesus Cristo.

 

Paulo Nunes Junior

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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