quinta-feira, 20 de abril de 2023

Sexta-feira 21-04-2023

 

Sexta-feira, 21 de abril de 2023

 

“O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar.” Willian Jennings Bryan. (1860-1925)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 6,1-15

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.

E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.

E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.

E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.

Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?

Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.

Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.

E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:

Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?

E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.

E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.

Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.

Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.

 

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Jailson Ferreira

 

 

A multiplicação dos pães

Três pontos merecem destaque no Evangelho de hoje, e veremos um a um.

Primeiro a CARIDADE. Se eliminarmos a hipótese de uma multiplicação milagrosa dos pães, o que explicaria que todos comessem os pães, ficassem saciados e ainda sobrassem 12 cestos? A explicação que eu já escutei de muitos padres e estudiosos foi que as pessoas que estavam lá, escutando Jesus, tinham seus pãezinhos guardados nas suas bolsas. No momento em que viram que era hora da ceia, cada um repartiu o que trouxe com aqueles que não trouxeram nada. E assim, todos comeram. Então a CARIDADE foi um fator primordial na multiplicação dos pães. Inclusive, mesmo que tenha ocorrido realmente a multiplicação milagrosa dos pães, certamente houve também a partilha daqueles que trouxeram sua própria comida.

O segundo ponto importante é que Jesus mandou que se formassem grupos e se sentassem. Por quê? Não poderia ter feito a oração e a distribuição dos pães com a multidão desorganizada? Qual seria a intenção de formarem grupos? Jesus sabia de algo básico do ser humano: a maioria das pessoas não consegue comer vendo outra pessoa passando fome na sua frente. Então se imagine na situação: você dentro de um daqueles grupos, com comida na sua bolsa, com fome. A maioria das pessoas, nessa situação, comeria e dividiria uma parte da sua comida com as pessoas mais próximas. Você é assim? Se não for, talvez seja hora de rever seus conceitos...

O terceiro ponto que queria mostrar é a fé de Jesus. No Evangelho não diz, mas eu fico imaginando a reação dos discípulos quando Jesus mandou que trouxessem os 5 pães e 2 peixes até Ele, na intenção de alimentar aquela multidão de 5 mil homens (sem contar mulheres e crianças). Para quem não entende o que é fé, aqui vai um bom exemplo do que é fé: quando todos ao seu redor dizem que aquilo em que você acredita não existe, mas mesmo assim você vai até o fim. Se a fé de Jesus fosse fraca, Ele nem teria tentado repartir os pães e peixes. Mas Jesus como em todos os milagres, Jesus fez a parte dEle, e deixou que cada pessoa na multidão também fizesse a sua parte.

Cada um desses três pontos daria para falar muito mais, mas esse aprofundamento nós faremos em outras oportunidades... Por hoje, que saibamos repartir o nosso "pão" e nosso "peixe" com quem está do nosso lado...

O nosso irmão Humberto Selau nos mandou uma música que tem tudo a ver com o Evangelho de hoje... Vale a pena ouvi-la para ajudar na nossa reflexão...

 

jailsonfisio@hotmail.com

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

É noite. Os discípulos tentam atravessar o lago de Tiberíades. O barco é agitado pela tempestade e pelo vento contrário. Anteriormente já haviam enfrentado uma situação semelhante, mas o Mestre estava com eles no barco. Dessa vez, não: Ele tinha ficado em terra firme, estava no monte, a rezar.

Mas Jesus não os deixa sozinhos na tempestade. Desce do monte, vai ao encontro deles, caminhando sobre as águas, e os anima: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”. Seria realmente Ele ou apenas uma ilusão? Pedro, cheio de dúvida, pede-lhe uma prova: que também ele possa caminhar sobre as águas. Jesus o chama a si. Pedro sai do barco, mas o vento ameaçador o assusta e ele começa a afundar. Então Jesus o segura pela mão, dizendo-lhe:

 

“Homem fraco de fé, por que duvidaste?”

 

Também hoje Jesus continua dirigindo-nos estas palavras, toda vez que nos sentimos sós e incapazes nas tempestades que freqüentemente desabam sobre a nossa vida. São doenças ou graves situações familiares, violências, injustiças… que insinuam no coração a dúvida, quando não, até mesmo, a rebelião: “Por que Deus não vê isso? Por que não me escuta? Por que Ele não vem? Por que não intervém? Onde está aquele Deus Amor no qual acreditei? É apenas um fantasma, uma ilusão?”.

 

Assim como aconteceu com os discípulos assustados e incrédulos, Jesus continua repetindo agora: “Coragem, sou eu! Não tenham medo”. E assim como Ele desceu do monte daquela vez para estar perto deles nas suas dificuldades, da mesma forma hoje Ele, o Ressuscitado, continua entrando na nossa vida, caminhando ao nosso lado, fazendo-se companheiro. Jamais nos deixa sozinhos na provação: Ele está aí para compartilhá-la conosco. Mas, pode ser que não acreditemos suficientemente; por isso Ele nos repete:

 

“Homem fraco de fé, por que duvidaste?”

 

Estas palavras, além de serem uma censura, são um convite a reavivar a fé. Quando Jesus estava na terra conosco, prometeu-nos muitas coisas. Ele disse, por exemplo: “Pedi e recebereis…”; “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e todo o resto virá por acréscimo”; a quem tiver deixado tudo por Ele será dado cem vezes mais nesta vida e como herança a vida eterna.

Podemos obter tudo, mas precisamos acreditar no amor de Deus. Para poder nos dar algo, Jesus pede que pelo menos reconheçamos que Deus nos ama.

Ao passo que muitas vezes nos afligimos como se tivéssemos de enfrentar a vida sozinhos, como se fôssemos órfãos, sem um Pai. Fazemos como Pedro, dando mais atenção às ondas agitadas que parecem nos engolir do que à presença de Jesus que logo nos segura pela mão.

Se ficarmos parados, analisando aquilo que nos faz sofrer, os problemas, as dificuldades, então afundaremos no medo, na angústia, no desencorajamento. Mas não estamos sós! Acreditamos que existe Alguém que cuida de nós. É Nele que devemos fixar o nosso olhar. Ele está perto de nós, mesmo quando não percebemos a sua presença. Precisamos acreditar Nele, confiar nele, confiar-nos a Ele.

Quando a fé passa por uma prova, lutamos, rezamos, do mesmo modo como Pedro, quando gritou: “Senhor, salva-me!”, ou como os discípulos, numa outra situação semelhante: “Mestre, não te importa que estejamos perecendo?” Jesus nunca nos deixará faltar a sua ajuda. O seu amor é verdadeiro e Ele assume todos os nossos pesos.

 

“Homem fraco de fé, por que duvidaste?”

 

Também Jean Louis era um jovem “fraco de fé”. Apesar de ser cristão, ele duvidava da existência de Deus, ao contrário dos outros membros da família. Vivia bem longe dos pais, em Man, na Costa do Marfim, com os irmãos menores.

Quando a cidade foi tomada por rebeldes, quatro deles entraram na sua casa, saquearam tudo e quiseram recrutar à força o jovem, devido ao seu aspecto atlético. Os irmãos menores suplicavam que o soltassem, mas em vão.

Quando já estavam para sair com Jean Louis, o chefe do grupo mudou de idéia e decidiu deixá-lo. Depois sussurrou para a maiorzinha das irmãs: “Vão embora o quanto antes, porque amanhã nós vamos voltar…”. E indicou a direção que eles deveriam tomar.

Seria o caminho certo? Não seria uma armadilha?, perguntaram-se os adolescentes.

 

Partiram logo ao amanhecer, sem um tostão no bolso, porém com uma migalha de fé. Caminharam por 45 quilômetros. Encontram alguém que lhes pagou uma passagem de caminhão para chegarem até a casa de seus pais. Pelo caminho, foram acolhidos por pessoas desconhecidas que também lhes deram de comer. Nos postos de controle e ao atravessar a fronteira, ninguém lhes pediu documentos, até que finalmente chegaram em casa.

A mãe conta: “Não estavam em boas condições, mas se sentiam arrebatados pelo amor de Deus!”.

A primeira coisa que Jean Louis fez, foi perguntar onde havia uma Igreja. E disse: “Papai, o teu Deus é realmente forte!”

 

Chiara Lubich

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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