terça-feira, 3 de outubro de 2023

Quarta-feira 04-10-2023

 

Quarta-feira, 04 de outubro de 2023

 

“Fé não é achar que Deus fará tudo o que você quiser. Fé é crer que Ele fará o que é melhor pra você.” (Max Lucado)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 9,57-62

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo:

57Enquanto estavam caminhando,

alguém na estrada disse a Jesus:

'Eu te seguirei para onde quer que fores.'

58Jesus lhe respondeu:

'As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos;

mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.'

59Jesus disse a outro: 'Segue-me.'

Este respondeu: 'Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai.'

60Jesus respondeu:

'Deixa que os mortos enterrem os seus mortos;

mas tu, vai anunciar o Reino de Deus.'

61Um outro ainda lhe disse: 'Eu te seguirei, Senhor,

mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares.'

62Jesus, porém, respondeu-lhe:

'Quem põe a mão no arado e olha para trás,

não está apto para o Reino de Deus.'

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre  Soledade

 

Bom dia!

Condições, condições e condições…

Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Consegue ver?

Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será abençoado, pois foi desde o começo por Ele pensado e suscitado em nosso coração…”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação, do início, meio e fim. Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé

 “(…) A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus“. (Gálatas 4, 6-7)

A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de esperar. Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se entregar…

Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados. Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu sou”.

Meu irmão, minha irmã! Coisa nenhuma! Ninguém merece receber minhas pedradas por não eu ainda não conseguir amuderecer na fé. (hunf)

A vida é um bem comum a todos, o caminho também. Ele é repleto de flores e pedras, mas o nosso livre arbítrio é que decide o que levaremos por esse caminho. As flores e as pedras ficam no caminho, pois fazem parte do caminho de nossa aprendizagem, mas só a levamos conosco se quisermos.

Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:

 “(…) Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento”. (Mateus 10, 9-10)

Talvez para exercermos melhor nosso ministério de serviço em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado do homem velho nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.

O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e promessas que fazemos além das dificuldades do dia-a-dia e por si só já são  difíceis de se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.

Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando: 1) Tomo posse que sou filho e não escravo; 2) Abandono as pedras e mesmo nos tropeços topo ver as flores pelo caminho…

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Ignace Jan Paderewski, famoso compositor e pianista, estava programado para apresentar-se em um grande salão de concertos nos Estados Unidos. Foi uma noite inesquecível — smokinqs e vestidos longos, uma ostentação da alta sociedade.

Presente na plateia naquela noite estava uma mãe acompanhada de seu irrequieto filho de nove anos. Cansado de esperar, o filho se mexia constantemente na poltrona. A mãe tinha esperança de que ele se animasse a estudar piano ao ouvir o imortal Paderewski tocar.

Mesmo contra a vontade, o menino estava ali. Enquanto ela virou-se para conversar com alguns amigos, o menino desistiu de ficar sentado. Afastou-se dela estranhamente atraído pelo enorme piano de ébano Steinway e pela macia banqueta de couro instalados no imenso palco, cujas inúmeras lâmpadas acesas chegavam a ofuscar os olhos.

Sem atrair a atenção da requintada plateia, o menino sentou-se na banqueta, com os olhos arregalados diante das teclas brancas e pretas. Em seguida, colocou seus dedos pequenos e trêmulos nas teclas certas e começou a tocar o “Bife”.

O vozerio da plateia cessou, e centenas de rostos carrancudos voltaram-se em direção ao garoto. Irritadas, as pessoas começaram a gritar:

“Tirem esse garoto daí!”

“Quem trouxe esse moleque aqui?”

“Onde está a mãe dele?”

“Mandem o garoto parar!”

Dos bastidores, o mestre ouviu a gritaria e pos-se a imaginar o que estaria acontecendo. Apressado, ele pegou sua casaca e correu para o palco. Sem dizer uma só palavra, curvou-se sobre o garoto, passou os braços ao redor dele e começou a improvisar uma música que se harmonizava com o “Bife” para torná-lo mais melodioso. Enquanto os dois tocavam, Paderewski sussurrava o tempo todo ao ouvido do garoto:

 

— Continue. Não desista! Continue tocando.., não pare... não desista!

O mesmo acontece conosco. Esforçamo-nos para levar adiante um projeto, que parece tão insignificante quanto o “Bife” em um salão de concertos. E, quando estamos prontos para desistir, chega o Mestre, que se curva sobre nós e sussurra:

Continue... Não desista. Vá em Frente... não pare; não desista, enquanto Ele improvisa uma melodia para nos ajudar, proporcionando o toque certo no momento certo.

- Charles Swindoll, em Histórias Para o Coração.

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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