Quarta-feira, 04 de outubro de 2023
“Fé
não é achar que Deus fará tudo o que você quiser. Fé é crer que Ele fará o que
é melhor pra você.” (Max Lucado)
EVANGELHO DE HOJE
Lc
9,57-62
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Naquele
tempo:
57Enquanto
estavam caminhando,
alguém
na estrada disse a Jesus:
'Eu
te seguirei para onde quer que fores.'
58Jesus
lhe respondeu:
'As
raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos;
mas
o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.'
59Jesus
disse a outro: 'Segue-me.'
Este
respondeu: 'Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai.'
60Jesus
respondeu:
'Deixa
que os mortos enterrem os seus mortos;
mas
tu, vai anunciar o Reino de Deus.'
61Um
outro ainda lhe disse: 'Eu te seguirei, Senhor,
mas
deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares.'
62Jesus,
porém, respondeu-lhe:
'Quem
põe a mão no arado e olha para trás,
não
está apto para o Reino de Deus.'
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Condições, condições e
condições…
Quantas vezes nos
pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para
que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe
uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o
local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Consegue
ver?
Se realmente temos fé
falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será
abençoado, pois foi desde o começo por Ele pensado e suscitado em nosso
coração…”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade
Dele sobre a situação, do início, meio e fim. Talvez seja o sentimento (ou a
falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus
filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não
creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé
“(…) A prova de que sois filhos é que Deus
enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!
Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro
por Deus“. (Gálatas 4, 6-7)
A fé é a primeira
condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa
resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de
esperar. Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã;
aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se
entregar…
Existem pessoas que tem
a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e
faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados. Isso é tão nítido
nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas,
briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de
continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu
sou”.
Meu irmão, minha irmã!
Coisa nenhuma! Ninguém merece receber minhas pedradas por não eu ainda não
conseguir amuderecer na fé. (hunf)
A vida é um bem comum a
todos, o caminho também. Ele é repleto de flores e pedras, mas o nosso livre
arbítrio é que decide o que levaremos por esse caminho. As flores e as pedras
ficam no caminho, pois fazem parte do caminho de nossa aprendizagem, mas só a
levamos conosco se quisermos.
Irmãos difíceis carregam
sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas
(…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem
abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas.
Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:
“(…) Não leveis nem ouro, nem prata, nem
dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem
calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento”. (Mateus 10, 9-10)
Talvez para exercermos
melhor nosso ministério de serviço em nossas funções no trabalho, na escola, na
família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado do homem velho
nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa
cruz e que precisamos carregá-lo.
O passado não é nossa
cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente
carregamos são as escolhas e promessas que fazemos além das dificuldades do
dia-a-dia e por si só já são difíceis de
se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.
Anunciaremos o reino de
Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando: 1) Tomo posse que sou filho
e não escravo; 2) Abandono as pedras e mesmo nos tropeços topo ver as flores
pelo caminho…
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Ignace Jan Paderewski,
famoso compositor e pianista, estava programado para apresentar-se em um grande
salão de concertos nos Estados Unidos. Foi uma noite inesquecível — smokinqs e
vestidos longos, uma ostentação da alta sociedade.
Presente na plateia
naquela noite estava uma mãe acompanhada de seu irrequieto filho de nove anos.
Cansado de esperar, o filho se mexia constantemente na poltrona. A mãe tinha
esperança de que ele se animasse a estudar piano ao ouvir o imortal Paderewski
tocar.
Mesmo contra a vontade,
o menino estava ali. Enquanto ela virou-se para conversar com alguns amigos, o
menino desistiu de ficar sentado. Afastou-se dela estranhamente atraído pelo
enorme piano de ébano Steinway e pela macia banqueta de couro instalados no
imenso palco, cujas inúmeras lâmpadas acesas chegavam a ofuscar os olhos.
Sem atrair a atenção da
requintada plateia, o menino sentou-se na banqueta, com os olhos arregalados
diante das teclas brancas e pretas. Em seguida, colocou seus dedos pequenos e
trêmulos nas teclas certas e começou a tocar o “Bife”.
O vozerio da plateia
cessou, e centenas de rostos carrancudos voltaram-se em direção ao garoto.
Irritadas, as pessoas começaram a gritar:
“Tirem esse garoto daí!”
“Quem trouxe esse
moleque aqui?”
“Onde está a mãe dele?”
“Mandem o garoto parar!”
Dos bastidores, o mestre
ouviu a gritaria e pos-se a imaginar o que estaria acontecendo. Apressado, ele
pegou sua casaca e correu para o palco. Sem dizer uma só palavra, curvou-se
sobre o garoto, passou os braços ao redor dele e começou a improvisar uma
música que se harmonizava com o “Bife” para torná-lo mais melodioso. Enquanto
os dois tocavam, Paderewski sussurrava o tempo todo ao ouvido do garoto:
— Continue. Não desista!
Continue tocando.., não pare... não desista!
O mesmo acontece
conosco. Esforçamo-nos para levar adiante um projeto, que parece tão
insignificante quanto o “Bife” em um salão de concertos. E, quando estamos prontos
para desistir, chega o Mestre, que se curva sobre nós e sussurra:
Continue... Não desista.
Vá em Frente... não pare; não desista, enquanto Ele improvisa uma melodia para
nos ajudar, proporcionando o toque certo no momento certo.
- Charles Swindoll, em Histórias Para o Coração.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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