Domingo, 22 de outubro de 2023
"Ame
o que você tem, antes que a vida lhe ensine a amar o que você tinha."
EVANGELHO DE HOJE
Mt
22,15-21
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
—
Glória a vós, Senhor!
Eu
vos digo: todo aquele que se declarar por mim diante do povo, o Filho do Homem
também se declarará a favor dele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, que
me renegar diante do povo será renegado diante dos anjos de Deus. Todo aquele
que falar uma palavra contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar
contra o Espírito Santo não será perdoado. Quando vos conduzirem diante das
sinagogas, magistrados e autoridades, não vos preocupeis com os argumentos para
vos defender, nem com o que dizer. Pois nessa hora o Espírito Santo vos
ensinará o que deveis dizer.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Donde vinha o batismo de
João?
Este Evangelho começa
com uma pergunta dos dirigentes judeus a Jesus: “Com que autoridade fazes estas
coisas?” Eles se referiam aos dois fatos narrados logo antes no Evangelho: a
expulsão dos vendilhões do Templo e a entrada triunfal dele em Jerusalém. Referiam-se
também ao fato de Jesus estar ensinando no Templo.
Jesus usou de uma
astúcia, e respondeu: “Também eu vou fazer uma pergunta. Se vós me
responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. Donde
vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles ficaram em dificuldade,
porque, se respondessem “Do céu”, Jesus podia colocá-los na parede, dizendo:
“Por que então não acreditastes nele?” Se dissessem: “Dos homens”, tinham medo
do povo, pois todos tinham João Batista na conta de profeta. Disseram então:
“Não sabemos”. Em resposta, Jesus disse: “Eu também não vos direi com que
autoridade faço estas coisas”.
Jesus usou várias outras
vezes de astúcias semelhantes. Por exemplo, quando um grupo formado por
fariseus e saduceus quiseram colocar Jesus em dificuldade perguntando se era ou
não lícito pagar o imposto a César. Como na moeda havia a imagem de César,
Jesus respondeu: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt
22,15-21). Na parábola do administrador infiel o administrador usa também de
astúcia, para sobreviver (Lc 16,1-8).
Também S. Paulo fez algo
semelhante em Jerusalém, para se livrar da prisão: “Sabendo que uma parte do
tribunal era composta de saduceus e a outra, fariseus, Paulo exclamou bem alto:
Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da
nossa esperança na ressurreição dos mortos. Apenas falou isso, armou-se um
conflito entre fariseus e saduceus, a assembléia ficou dividida...” (At 23,6-7)
e por isso o processo de condenação de Paulo foi encerrado.
Nós precisamos usar de
muita sagacidade para conseguir cumprir a nossa missão de cristãos e de
construtores do Reino de Deus. Deus nos capacitou para isso, dando-nos muitos
dons, talentos e carismas. E o próprio Espírito Santo, que é a inteligência em
pessoa, está conosco para nos inspirar e ajudar. Temos, portanto, condições de
sobra para dominar a terra, cumprindo a ordem de Deus nas primeiras páginas da
Bíblia.
Aqueles sacerdotes e
anciãos, que perguntaram a Jesus com que autoridade ele agia, eram encarregados
de manter a fé autêntica. Mas na verdade não se preocupavam com a fé, e sim em
defender seus interesses. Isso foi demonstrado pela atitude deles, provocada
por Jesus. A armadilha que fizeram para Jesus virou-se contra eles.
As pregações de João
Batista tinham sido o acontecimento religioso mais importante dos últimos anos.
Naturalmente, os sacerdotes deviam pronunciar-se a respeito de João. Se não o
faziam, tampouco tinham moral para exigir que Jesus explique com que autoridade
agia.
Além do mais, João já
havia testemunhado para eles a respeito de Jesus: “No meio de vós está aquele
que vós não conheceis, e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a
correia de suas sandálias” (Jo 1,26-27).
O próprio Jesus foi
batizado por João (Mt 3,13-17), referendando o batismo de conversão que João
realizava.
Tanto João Batista como
Jesus não eram “profetas de ocasião”, que falam aquilo que os grandes querem
ouvir. Por isso foram recusados pelas elites.
Havia, certa vez, um
jardineiro que trabalhava como diarista em várias residências de um bairro
classe alta, cuidando dos jardins das residências.
Um dia, um especialista
em marketing de uma grande empresa contratou esse jardineiro para cuidar do
jardim de sua casa.
Quando o jardineiro
terminou o serviço, pediu ao executivo a permissão para utilizar o telefone, o
que foi prontamente permitido. Contudo, o executivo não pôde deixar de ouvir a
conversa. O rapaz havia ligado para uma senhora, com a qual teve o seguinte dialogo:
- A senhora está
precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um.
- Mas, além de aparar,
eu também tiro o lixo.
- Isso o meu jardineiro
também faz.
- Eu limpo e lubrifico
todas as ferramentas no final do serviço.
- Mas o meu jardineiro
também o faz.
- Eu faço a programação
de atendimento o mais rápido possível.
- Não, o meu jardineiro
também me atende prontamente.
- O meu preço é um dos
melhores.
- Não, muito obrigada! O
preço do meu jardineiro também é muito bom.
Assim que o moço desligou
o telefone, o executivo lhe disse: “Meu rapaz, você perdeu um cliente”. Ele
respondeu: “Não. Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava medindo o quanto
ela estava satisfeita”.
No advento, nós
celebramos a espera do nascimento de Jesus. É uma espera ativa, isto é, não o
esperamos de braços cruzados. Quando vamos receber uma visita, costumamos
preparar a nossa casa. Vamos aproveitar estes poucos dias que faltam para nos
preparar, e nos preparar bem. Nós pedimos à Rainha dos Profetas que nos ajude a
acolher bem os verdadeiros profetas de Deus, e a exercer a nossa vocação
profética, usando para isso todos os nossos talentos e muita sagacidade.
Donde vinha o batismo de João?
MOMENTO DE REFLEXÃO
A seca parecia não ter
fim, e uma pequena comunidade de fazendeiros do meio-oeste estava em dúvida
sobre o que fazer. A chuva era importante não apenas para manter a plantação
viçosa, mas também para prover meios de subsistência para os habitantes da
cidade.
Quando o problema se
tornou mais urgente, a igreja local achou que era tempo de envolver-se e
planejou uma reunião de oração para pedir chuva.
Como nos antigos rituais
dos indígenas norte-americanos, as pessoas começaram a chegar à igreja. Em
breve, o pastor também chegou e observou sua congregação afluindo ao local.
Ele foi passando
lentamente de grupo em grupo, enquanto se dirigia ao púlpito para iniciar
oficialmente a reunião. Todas a pessoas que ele encontrou estavam conversando,
apreciando a oportunidade de rever os amigos.
Quando o pastor
postou-se diante de seu rebanho, sua prioridade era silenciar o povo e dar
início à reunião. Assim que começou a pedir silêncio, ele observou uma menina
de 11 anos sentada na primeira fileira. Seu rosto angelical brilhava de alegria
e, a seu lado, havia um lindo guarda-chuva vermelho, pronto para ser usado.
A beleza e a inocência
dessa cena fez o pastor sorrir para si mesmo quando ele se deu conta da fé
daquela menina, uma fé que o restante das pessoas parecia ter esquecido.
Todos haviam comparecido
para orar pedindo chuva.., ela, para presenciar a resposta de Deus.
- Recontada por Tânia Gray, Histórias Para o
Coração.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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