quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Sexta-feira 20-10-2023

 

Sexta-feira, 20 de outubro de 2023

 

"Os teus atos e não o teu conhecimento é que determinam o teu valor." (Johann Fichte)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 12,1-7

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

Entretanto, milhares de pessoas se ajuntaram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e não há nada de escondido que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, nos quartos, será proclamado sobre os telhados. A vós, porém, meus amigos, eu digo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei Aquele que, depois de fazer morrer, tem o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este deveis temer. Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais”.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Nossa sociedade repleta de valores consumistas. Imediatistas e focadas no hoje, ardentemente defendida pelos novos pensadores, em sua maioria ateus ou “crentes em tudo”, prega algo todos os dias: a religião é o mal do mundo!

Um parêntese: Chamo de “crentes em tudo” aqueles irmãos que acreditam em tudo. Suas casas são verdadeiros templos de todas as religiões do mundo. Um povo que reza o terço, que tem um Buda perto da porta, uma figa no chaveiro e uma fitinha de senhor do Bonfim no braço (riso). Um povo que prevê a sorte em borra de café numa xícara e põe suas decisões amorosas condicionadas ao seu signo do horóscopo que lê no jornal da manhã.

O ser humano quando precisa (ou quer) tomar uma atitude que ele mesmo reprova e sabe que esta errado, após consulta prévia a seus valores presos em seu superego, por vezes precisa tomar uma decisão drástica: Esquecer Deus! Já percebeu que a primeira coisa que fazemos antes de fazer algo errado é parar de rezar ou deixar de ir à igreja?

Ao “sumir” dos seus olhos acreditamos que estamos sozinhos, que nossos atos, certos ou errados, não serão vistos ou que podemos esconder a verdade aos olhos dos outros… O engano esta no fato que não conseguimos fugir de quem nos conhece desde o nosso nascimento.

A opção do ateu é mais drástica: ele precisa se convencer que Deus não existe e tudo que acontece no mundo depende somente dele. Mesmo ao ateu, ao que acredita em tudo ou a nós Deus não se esconde…

Algum dia já teve a impressão que alguém, até mesmos desconhecidos falaram algo para nós ou perto de nós, que precisávamos ouvir naquele momento? Já passaram pela situação que alguém lhe alertou antecipadamente sobre algo que viria acontecer e somente após a queda que as fichas caíram?

Vem a inevitável queda, o desânimo, a acídia… Vai então embora a esperança, fraqueja-se a fé, mas o amor que Deus tem por nós nos faz ficar de pé e nos move a insistir, a resistir. “(…) Até os fios dos cabelos de vocês estão todos contados. Não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos”!

 

Quem esta enfrentando uma tempestade em sua vida precisa insistir em ficar de pé. Quem tem fé em algo não precisa ter vergonha do que acredita e tão pouco “fugir” de um Pai que o ama, o aconselha e o quer bem…

 “(…) Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia! Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, crescem também por Cristo as nossas consolações. Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tolerar os sofrimentos que nós mesmos suportamos. A nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros das nossas aflições, assim também o sereis da nossa consolação”. (II Coríntios 1, 3-7)

Deus todos os dias nos agracia com mensagens que nos ajudarão a ficar de pé, mas o livre arbítrio e o relaxamento na intimidade facilitam o risco. Sabe… Mesmo em meio a tantas mensagens tão nítidas não conseguimos ouvir principalmente quando não queremos ouvir. Quantas vezes só conseguimos entender os avisos de PARE quando batemos o carro? Quantos outros só notaram a perca ou a ausência quando tiveram que buscar o filho na delegacia? Sabia que a empresa iria me demitir, mas preferi não acreditar… Em todos os lugares e momentos Ele não se esquece de nós.

O ateu prefere não acreditar. O mundo paga bem aos céticos!

 “(…) No entanto Deus não esquece nenhum deles. Até os fios dos cabelos de vocês estão todos contados. Não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos”!

Por fim saiba que Deus se revela a todos, pois somos todos preciosos. Duvide de quem disser que Deus o ouve mais um que a outro ou que Ele não existe

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Em 1919, um homem que se recuperava dos ferimentos sofridos na Grande Guerra da Europa alugou um pequeno apartamento em Chicago. Ele escolheu um local nas proximidades da casa de Sherwood Anderson, o autor famoso. Anderson havia escrito o aclamado romance Winesburg, Ohio e era conhecido por sua disposição em ajudar escritores mais jovens.

Os dois homens tornaram-se amigos e passaram a encontrar-se quase que diariamente durante dois anos. Faziam as refeições juntos, davam longas caminhadas e discutiam, até altas horas da noite, a arte de escrever bem.

O rapaz sempre levava rascunhos de seu trabalho a Anderson, e o autor veterano reagia com críticas cruelmente honestas. Todavia, o rapaz nunca desanimou. Ele ouvia com atenção, fazia anotações e retornava à máquina de escrever para aperfeiçoar sua obra.

 

Não tentava defender-se, porque, conforme comentou posteriormente: “Eu não sabia escrever até conhecer Sherwood Anderson.” Uma das coisas que Anderson fez para ajudar seu jovem protegido foi apresentá-lo a seus colegas do mundo editorial.

Em breve, o rapaz já estava escrevendo sem ajuda. Em 1926, ele publicou seu primeiro romance, que foi aclamado pela crítica. Seu título era The Sun Also Rises [O Sol Também se Levanta], e o nome do autor era Ernest Hemingway.

Mas esperem um pouco! A história não termina aqui. Depois que Hemingway partiu de Chicago, Anderson mudou-se para Nova Orleans. Lá, ele conheceu outro jovem escritor, um poeta com um

desejo insaciável de aperfeiçoar seu talento.

Anderson o fez passar pelos mesmos testes de Hemingway — escrever, criticar, discutir, incentivar — e escrever cada vez mais. Ele entregou exemplares de seus romances ao jovem e o incentivou a lê-los atentamente, observando as palavras, os temas e o desenvolvimento do personagem e da história.

Um ano depois. Anderson ajudou o jovem a publicar seu primeiro romance, Soldier Pay [O Pagamento do Soldado]. Três anos depois, aquele brilhante novo talento, William Faulkner, escreveu The Sound and the Fury [O Som e a Fúria], que rapidamente se tornou uma obra-prima norte-americana.

O papel de Anderson como mentor de autores aspirantes não parou aí. Na Califórnia, ele passou vários anos trabalhando com o dramaturgo Thomas Wolfe e com um jovem chamado John Steinbeck, entre outros.

 

Em resumo, três dos protegidos de Anderson ganharam o Prêmio Nobel de Literatura e quatro Prêmios Pulitzer na mesma categoria, O famoso crítico literário Malcolm Cowley disse que Anderson foi “o único escritor de sua geração que deixou sua marca no estilo e na visão da geração seguinte”.

Por que Anderson dedicou seu tempo e conhecimentos com tanta generosidade para ajudar os mais jovens? Entre outros motivos, talvez porque tivesse recebido a influência de um autor mais velho, o grande Theodore Dreiser. Também passou um bom tempo ao lado de Cari Sandburg.

Considero instrutivo esse tipo de comportamento. Além de refletir minha própria experiência, ele também ilustra o princípio fundamental da experiência humana: a melhor maneira de causar impacto no futuro é ajudar a construir a vida de outra pessoa. Isso é que é ser um mentor.

Howard Hendricks com Chip MacGregor, Histórias Para o Coração.

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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