terça-feira, 24 de outubro de 2023

Quarta-feira 25-10-2023

 

Quarta-feira, 25 de outubro de 2023

 

”O homem que a dor não educou será sempre uma criança.” (N.Tommaseo)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 12,39-48

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, não deixaria que fosse arrombada sua casa. Vós também ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem”. Então Pedro disse: “Senhor, é para nós ou para todos que contas esta parábola?”. O Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e atento, que o senhor encarregará de dar à criadagem a ração de trigo na hora certa? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim! Em verdade, vos digo: ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Ora, se um outro servo pensar: 'Meu senhor está demorando' e começar a bater nos criados e nas criadas, a comer, beber e embriagar-se, o senhor daquele servo chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o excluirá e lhe imporá a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. O servo, porém, que não conhecendo essa vontade fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. Portanto, todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido; a quem muito foi confiado, dele será exigido muito mais!

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

 “(…) O Filho do Homem vai chegar na hora em que menos esperamos, pois ele está sempre chegando até nós nos pobres e necessitados. Os que esperam a vinda de Jesus somente no último dia tornam-se pregadores do fim do mundo e vivem uma fé ritual, são incapazes de amar verdadeiramente e, na verdade, não conhecem Jesus presente em suas vidas, possuem uma fé egoísta, pois a espera de Jesus não é para o encontro com ele, mas para ganhar o prêmio eterno. A longa espera e a falta de vivência concreta do amor faz com que essas pessoas desanimem e maltratem seus irmãos e irmãs, fazendo-se merecedores da sorte dos infiéis”. (reflexão proposta pela CNBB)

A quem o evangelho é indicado? Para quem são as mensagens de exortação e de amor contidas nele? “(…) Senhor, essa parábola é só para nós ou é para todos? O Senhor respondeu: Quem é, então, o empregado fiel e inteligente? É aquele que o patrão ENCARREGA DE TOMAR CONTA DA CASA e de dar comida na hora certa aos outros empregados“.

Talvez as situações, o contexto histórico, o momento não se assemelham com que esta acontecendo ou acontece em nossas vidas, mas SEMPRE há algo inesperado e prestes a ser descoberto em meio à mensagem da Boa Nova.

Todo aquele que esta “encarregado de uma casa”, que pode ser apenas uma vida, uma família, um projeto de vida, um sonho, uma comunidade, (…) precisa manter-se atento as surpresas, que nem sempre são como os ladrões narrados hoje. As quedas, as mudanças, novidades, questionamentos, noticias e acontecimentos que de uma hora para outra torna o que era novo obsoleto.

O legal é que a mensagem da Boa Nova é sempre nova, mas precisa da leitura sob o olhar do Espírito Santo, pois é Ele que a torna sempre nova. Ele vai para onde quer.

Por exemplo, temos uma juventude “antenada”, dinâmica e crítica. Temos o compromisso de zelar por essa “casa” e para isso além da vigilância precisamos estar atentos as mudanças que os anos fizeram nessa nova juventude. Twitter, Facebook, SMS… Um jovens conectado no mundo, e o mundo muito interessado nele.

 “(…) Os jovens de hoje e a Igreja em que vivem são influenciados pelos impactos da modernidade e da pós-modernidade. Alguns elementos deste momento histórico exercem grande influência na mentalidade, nos valores e no comportamento de todas as pessoas. IGNORAR ESTAS MUDANÇAS É DIFICULTAR O PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE — o grupo social que assimila esses valores e mentalidade com mais rapidez. UMA EVANGELIZAÇÃO QUE NÃO DIALOGA COM OS SISTEMAS CULTURAIS É UMA EVANGELIZAÇÃO DE VERNIZ, QUE NÃO RESISTE AOS VENTOS CONTRÁRIOS”. (§14 Documento 85 – CNBB)

Negar ver as mudanças é se comportar como o empregado insensato que bêbado adormece e não vê o patrão chegar; negar que essa mensagem de alerta a vigilância é também para mim é ver o filho com companhias estranhas e não querer conhecê-los para precaver-se do pior; é ver a filha adolescente ganhar corpo muito depressa e não investigar o uso escondido de anticoncepcionais…

Não podemos mais ser cristãos crianças que se embalam apenas nas palavras e mensagens doces da bíblia e ocultar os olhos as exortações, pois não podemos nos omitir perante as coisas que acontecem, mas não queremos ver.

 “(…) Até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo. Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores. Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo”. (Efésios 4, 13-15)

Talvez não saibamos o que Deus quer nos dizer, mas Ele bem sabe onde quer que cheguemos.

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

John Blanchard levantou-se do banco, ajeitou o uniforme do

Exército e observou a multidão que tentava abrir caminho na Estação Ferroviária Central de Nova York. Procurou avistar a moça cujo coração ele conhecia, mas não o rosto — a moça com a rosa.

Seu interesse por ela começara 13 anos antes, em uma biblioteca da Flórida. Ao retirar um livro da estante, ele ficou intrigado, não com as palavras impressas, mas com as anotações escritas à mão na margem. A letra delicada indicava ser a de uma pessoa ponderada e sensível. Na primeira página do livro, ele descobriu o nome da proprietária anterior: Srta. Hollis Maynell.

Depois de algum tempo e de várias tentativas, conseguiu localizar o endereço dela. Morava em Nova York. Escreveu-lhe uma carta apresentando-se e propondo uma troca de correspondência. No dia seguinte, ele foi convocado para servir em uma base do outro lado do oceano.

Era a Segunda Guerra Mundial. Durante os 13 meses seguintes, os dois passaram a se conhecer por correspondência. Cada carta era uma semente caindo em um coração fértil. Florescia um romance.

Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou-se a enviá-la.

Achava que, se ele realmente gostasse dela, não haveria necessidade de fotografia.

Quando ele retornou da Europa, marcaram o primeiro encontro às 19 horas na Estação Ferroviária Central de Nova York.

“Você me reconhecerá”, ela escreveu, “pela rosa que estarei usando na lapela.”

Assim, às 19 horas, Blanchard estava na estação à espera da moça cujo coração ele amava, mas cujo rosto nunca vira.

Deixemos que o próprio Blanchard conte o que aconteceu.

Em minha direção vinha uma jovem alta e esbelta. Seus cabelos loiros encaracolados caíam pelos ombros, deixando à mostra delicadas orelhas; os olhos eram azuis da cor do céu. Os lábios e o queixo tinham uma firmeza suave; trajando um costume verde-claro, parecia a própria chegada da primavera. Comecei a caminhar em sua direção sem notar que não havia rosa em sua lapela. Quando me aproximei, um sorriso leve e provocante brotou-lhe nos lábios.

— Gostaria de me acompanhar, marujo? — ela murmurou.

De maneira quase incontrolável, dei um passo em sua direção, e foi então que avistei Hollis Maynell.

Ela estava em pé atrás da jovem. Aparentava bem mais de 40 anos, e seus cabelos, presos sob um chapéu surrado, deixavam entrever alguns fios brancos. Seu corpo era roliço, tinha tornozelos grossos e usava sapatos de salto baixo.

A moça de costume verde-claro distanciava-se rapidamente. Senti-me dividido, desejando ardentemente segui-la, mas, ao mesmo tempo, profundamente interessado em conhecer a mulher cujo entusiasmo me acompanhara e me sustentara.

E lá estava ela. Seu rosto redondo e pálido estampava delicadeza e sensibilidade; os olhos cinzentos irradiavam meiguice e bondade. Não hesitei. Peguei o pequeno livro azul, de capa de couro, para me identificar. Não seria um caso de amor, mas poderia ser algo precioso, algo talvez melhor que amor, uma amizade pela qual eu era e seria eternamente grato.

Endireitei os ombros, cumprimentei e entreguei o livro à mulher, apesar de sentir-me sufocado pela amargura de meu desapontamento enquanto lhe dirigia a palavra.

 

— Sou o tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell.

Estou satisfeito por você ter vindo encontrar-me. Aceita um convite para jantar?

No rosto da mulher surgiu um sorriso largo e bondoso.

— Não sei do que se trata, filho — ela respondeu —, mas a jovem de costume verde, que acabou de passar por aqui, pediu-me que usasse esta rosa na lapela. Instruiu-me também que, se você me convidasse para jantar, eu deveria dizer que ela está à sua espera no restaurante do outro lado da rua. Ela me contou que se tratava de uma espécie de teste!

Não é difícil compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell...

“Dize-me quem amas”, escreveu Houssaye, “e dir-te-ei quem és”.

Max Lucado, Histórias Para o Coração.

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

Faça seu cadastro informando seu e-mail para receber um

DIÁRIO como este.

veraborro@gmail.com

 

 

Para comentários, sugestões ou cadastro de um amigo:

veraborro@gmail.com

 

 

Visite nosso blog, você vai gostar

https://florescersempre2017.blogspot.com/

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário