Domingo, 01 de outubro de 2023
"Falo
do amor ao despertar, falo do amor quando sonho, com as flores, com os campos,
as fontes, os ecos, o ar, os ventos, e se não houver alguém que me escute, falo
deste amor comigo mesmo." (Wofgang
Amadeus Mozart)
EVANGELHO DE HOJE
Mt
21,28-32
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
—
Glória a vós, Senhor!
"Que
vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse:
'Filho, vai trabalhar hoje na vinha!' O filho respondeu: 'Não quero'. Mas
depois mudou de atitude e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma
coisa. Este respondeu:' Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi. Qual dos dois fez a
vontade do pai?" Os sumos sacerdotes e os anciãos responderam: "O
primeiro." Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo que os
publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Pois João veio até
vós, caminhando na justiça, e não acreditastes nele. Mas os publicanos e as
prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes,
para crer nele.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
João veio, e os
pecadores creram nele.
Neste Evangelho, Jesus
nos conta a parábola dos dois filhos. O pai pede ao primeiro para ir trabalhar
na vinha, ele fala que não quer, mas depois muda de opinião e vai. O pai faz o
mesmo pedido ao segundo, este fala que vai, mas não vai.
Jesus explica a
comparação: os publicanos e as prostitutas eram pessoas que levavam vida
errada, isto é, inicialmente disseram “não” ao Pai que é Deus. Mas depois se
arrependeram e acreditaram na pregação de João Batista e de Jesus.
Já os sumos sacerdotes e
os anciãos, que respondiam “sim” a Deus no Antigo Testamento, agora respondem
“não” ao mesmo Deus, no Novo Testamento. Portanto, eles agem como o segundo
filho da parábola, que disse que ia trabalhar na vinha, mas não foi.
Os próprio sumos
sacerdotes e anciãos se condenaram, dizendo que quem fez a vontade do pai foi o
primeiro filho, que representa os publicanos e as prostitutas. Jesus conclui
dizendo que os publicanos e as prostitutas os precederão no Reino de Deus.
Trazendo para nós hoje,
há pessoas que no passado diziam “sim” a Deus com generosidade, e hoje são
medíocres. E existem também exemplos contrários, de pessoas antes afastadas e
hoje engajadas e generosas para Deus e a Comunidade. O que vale é o que a
pessoa é hoje, não o que foi no passado. Os pecados do passado, Deus está
pronto a nos perdoar, se depois mudamos de idéia e nos convertemos. Outro
sentido é que Deus gosta mais das pessoas que cumprem com fidelidade e
perseverança a sua Lei, mesmo sem prometer nada, do que daquelas que prometem
muito e fazem pouco.
Mais do que palavras bonitas,
o que agrada a Deus são as ações corretas. Os fariseus gostavam de se
apresentar como santos, isto é, diziam “sim” na aparência, mas “não” nas ações.
Deus gosta de palavras bonitas, mas quando são acompanhadas de uma vida bonita.
Há pessoas que têm
facilidade em prometer, mas depois se esquecem e não cumprem. Como aquele que
disse: “Eu consigo parar de fumar; só este ano já parei três vezes!”
Existe até uma afirmação
de que emprestar é sinônimo de dar, porque quem pede emprestado promete
devolver mas não devolve. Deus não gosta desse tipo de gente. São atitudes
indignas de cristão. Se as pessoas cumprissem o que prometem, não precisaríamos
do SPC, CERASA etc. No dia do nosso batismo, os nossos pais e padrinhos
disseram “sim” a Deus em nosso lugar. E nós assumimos aqueles compromissos na
primeira comunhão, e o renovamos na crisma, e todos os domingos na Missa,
quando fazemos a profissão de fé. Como estamos hoje em relação aos nossos
compromissos batismais?
S. Paulo disse “não” a
Cristo, quando jovem. Mas depois disse “sim” e o manteve até a morte.
Assemelhou-se, portanto, ao primeiro filho da parábola.
E ele compara a vida
cristã com uma competição de corrida a pé. “Acaso não sabeis que todos correm,
mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. Todo
atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguir
uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível” (1Cor
9,24-25).
Quando Deus Pai chamou
seu Filho Jesus para a missão de redimir a humanidade, ele respondeu: “Eis me
aqui, ó Pai, para fazer vossa vontade!” (Hb 10,7). E depois perseverou naquele
“sim”. “Cristo humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz!”
(Fl 2,8). Jesus, portanto, não se assemelhou nem ao primeiro nem ao segundo
filho, pois respondeu “sim” a Deus Pai, e cumpriu esse “sim” até o fim da vida
terrena, e continua cumprindo hoje.
Cada dia que amanhece é
um novo presente que Deus nos dá. Quando abrimos os olhos e vemos a luz de um
novo dia, cabe a nós agradecer a Deus o dom da vida e vivê-la bem hoje, porque
amanhã não sabemos se estaremos vivos.
Certa vez, um casal
estava viajando numa cidade grande, em direção a um bairro desconhecido. Eles
iam à casa de um amigo, que os convidara para jantar.
O marido ao volante e a
esposa ao lado, indicando o caminho. Em determinado momento, ela disse: “Na
primeira esquina vire à direita”. Ele teimou que era à esquerda. Os dois
discutiram um pouco, mas por fim ela cedeu, a fim de que não chegassem à casa
do amigo mal humorados. Resultado: depois de muito andar, tiveram de voltar
àquela esquina e entrar à direita. Assim, chegaram atrasados no jantar.
Na volta, conversando
sobre o incidente, ela disse: “Se você tinha certeza de que eu estava errado,
por que não insistiu um pouco mais? Ela respondeu: “Entre ter razão e ser
feliz, eu preferi ser feliz. Estávamos à beira de uma briga. Se eu insistisse
mais, teríamos estragado a noite”
Dizer “sim” na hora do
casamento é fácil. Mas o importante é mantê-lo até o fim da vida.
O Natal se aproxima. Não
queremos celebrá-lo mal humorados ou carregando algum pecado. É para isso que
existe o advento.
Maria Santíssima ganhou
de longe desses dois filhos da parábola, porque ela, a exemplo do Filho, disse
“sim” para Deus no começo da vida e o manteve até o fim. Maria do “sim”, rogai
por nós!
João veio, e os
pecadores creram nele.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Em um artigo da Campus
Life [A Vida no Campus], uma jovem enfermeira escreve sobre sua luta para
aprender a enxergar em uma paciente a imagem de Deus sob um “doloroso
disfarce”.
Eileen foi uma de suas
primeiras pacientes, um caso completamente sem esperanças. “Um aneurisma
cerebral (rompimento de veias no cérebro)”, escreve a enfermeira, “impedia que
ela tivesse consciência do que ocorria em todo o seu corpo.” Logo os médicos
concluíram que Eileen estava totalmente inconsciente, incapaz de sentir dor e
alheia a tudo o que se passava a seu redor.
A equipe de enfermagem
do hospital tinha a responsabilidade de virá-la no leito a cada hora para
evitar a formação de escaras e de alimentá-la duas vezes por dia “com uma
espécie de mingau ralo que passava por um tubo até chegar ao estômago”. Cuidar
dela era uma tarefa ingrata.
— Em estados tão graves
como esse — dissera-lhe uma enfermeira mais antiga do hospital —‘ você precisa
desligar-se emocionalmente da situação.
Em consequência disso,
Eileen começou a ser tratada cada vez mais como um objeto, um vegetal...
A jovem enfermeira,
porém, decidiu que não trataria aquela paciente assim. Ela conversava com
Eileen, cantava para ela, incentivava-a e chegou até a presenteá-la com algumas
lembrancinhas.
Certo dia, quando a
situação ficou realmente muito complicada, sendo a ocasião ideal para a jovem
enfermeira descarregar toda a sua frustração sobre a paciente, ela, pelo
contrário, agiu com extrema bondade. Era o Dia de Ações de Graças, e a
enfermeira disse à paciente:
— Eu estava muito
mal-humorada esta manhã, Eileen, porque hoje seria o meu dia de folga. Mas,
agora que estou aqui, sinto-me feliz. Eu não poderia deixar de vê-la no Dia de
Ação de Graças. Você sabia que hoje é Dia de Ação de Graças?
Nesse exato momento, o
telefone tocou. Enquanto se virava para atendê-lo, a enfermeira olhou de
relance para a paciente. Ela relatou:
Eileen estava “olhando
para mim... chorando. Grandes lágrimas caíam sobre o travesseiro, e seu corpo
inteiro tremia”.
Aquela única
manifestação de emoção que Eileen deixou transparecer foi suficiente para mudar
a atitude de todos os funcionários do hospital em relação a ela.
Pouco tempo depois,
Eileen faleceu. A jovem enfermeira encerra seu artigo dizendo:
“Continuo a pensar
nela... Ocorreu-me que devo muito a ela. Se não fosse Eileen, eu jamais saberia
o que significa dedicar-se a alguém que não pode oferecer nada em troca.
Rebecca Manley Pippert,
em Histórias Para o Coração.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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