terça-feira, 26 de setembro de 2023

Quarta-feira 27-09-2023

 

Quarta-feira, 27 de setembro de 2023

 

“Os filhos são as âncoras que mantêm as mães agarradas à vida"

 

(Dedico este Diário de hoje à minha filha Priscila pelo seu aniversário. Deus te abençoe minha filha.)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 9,1-6

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

Jesus chamou os doze discípulos e lhes deu poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças. Então os enviou para anunciarem o Reino de Deus e curarem os doentes. Ele disse:

- Nesta viagem não levem nada: nem bengala para se apoiar, nem sacola, nem comida, nem dinheiro, nem mesmo uma túnica a mais. Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem na casa em que forem recebidos até irem embora daquele lugar. Mas, se forem mal recebidos, saiam logo daquela cidade. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente.

Os discípulos então saíram de viagem e andaram por todos os povoados, anunciando o evangelho e curando doentes por toda parte.

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Deus nos chama a sermos discípulos e emissários do reino, mas que reflexão faço da minha evangelização? O quanto nós católicos nos imbuímos dessa missão?

Não vou falar das outras religiões, mas sim das pessoas que perdemos de vista, muitas vezes por nossa fraqueza (em argumentos, atitudes e gestos) em transmitir a mensagem da Boa Nova. Se Jesus enviou o seus, com toda confiança e autoridade até as pessoas, por que essa confiança esfriou? O que precisa ser revisto?

Bento XVI em um discurso aos Bispos da Regional Nordeste 3, mas creio que sirva para todos nós, fala dessas “percas” como um processo provocado pelas alternativas no mundo, mas que fora aumentado talvez pela a nossa falta de tato e de leitura de mundo.

 “(…) os batizados não suficientemente evangelizados são facilmente influenciáveis, pois possuem uma fé fragilizada e muitas vezes baseada num devocionismo ingênuo, embora, como disse, conservem uma religiosidade inata. Diante deste quadro emerge, por um lado, a clara necessidade que a Igreja católica no Brasil se empenhe NUMA NOVA EVANGELIZAÇÃO QUE NÃO POUPE ESFORÇOS NA BUSCA DE CATÓLICOS AFASTADOS BEM COMO DAQUELAS PESSOAS QUE POUCO OU NADA CONHECEM SOBRE A MENSAGEM EVANGÉLICA, CONDUZINDO-OS A UM ENCONTRO PESSOAL COM JESUS CRISTO, VIVO E OPERANTE NA SUA IGREJA”. (Bento XVI)

Esse trecho me faz pensar se é mesmo necessário brigar com a equipe de liturgia, com os cantores, com os leitores, que apesar de todo cuidado, algo ter saído dos “conformes” na missa; fico a pensar se o discurso ou homilia ou reflexão focada na política, nas broncas, nas duras palavras tem sentido se apenas dez por cento da mensagem falada é absorvida; fico a pensar se ser igreja é esperar que o cristão venha para nossos grupo, pastoral ou movimento omitindo-se de “enxergá-lo quando não pertence “aos meus”?

Sim! Precisamos rever nossas práticas na prática.

 “(…) E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes”. (Lucas 16, 8)

A igreja, que somos nós, não precisa se adequar as pessoas por completo, pois seria impossível se ajustar a tantos quereres e individualidades, mas precisa focar no que é importante. Preciso deixar para trás o que não edifica, pois nessa jornada o que precisamos é APENAS levar a mensagem. “(…) Nesta viagem não levem nada: nem bengala para se apoiar, nem sacola, nem comida, nem dinheiro, nem mesmo uma túnica a mais. Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem na casa em que forem recebidos até irem embora daquele lugar”.

Ainda haverão exortações, palavras pesadas e cheias de verdade (é muito importante que nunca deixem de existir), mas parece que aos poucos a figura do cristão, seja ele sacerdote, bispo, catequista, (…) que “desce o reio” mas não sabe também acolher tem seus dias contados.

Sua Santidade diz uma grande verdade sobre nossa fé ser basicamente devocional, característica de um povo que quer ouvir a voz de um pastor e não um guerreiro.

Ter muito o que caminhar e a missão apenas começou. “(…) Os discípulos então saíram de viagem e andaram por todos os povoados, anunciando o evangelho e curando doentes por toda parte”.

Um imenso abraço fraterno

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Lá estava eu com a minha família, de férias, num acampamento isolado, com carro enguiçado. Tentei dar a partida no carro. Nada. Caminhei para fora do acampamento, e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho que passava por ali. Minha mulher e eu concluímos que estávamos à mercê de uma bateria descarregada.

Sem alternativa, decidi voltar a pé até uma vila mais próxima, a alguns quilômetros de onde estávamos. Duas horas depois, com um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto lembrei que era Domingo.

O lugar estava fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonei para a única companhia de auto socorro, localizada na cidade vizinha, a cerca de 30 km.

Zé atendeu o telefone e me ouviu, nos mínimos detalhes.

- Não tem problema - ele disse quando dei minha localização - normalmente não trabalho aos domingos, mas estarei aí em mais ou menos meia hora.

Fiquei aliviado de obter socorro, mas preocupado com as implicações financeiras que essa oferta de ajuda, significaria. Ele chegou em seu reluzente caminhão-guincho, e nos dirigimos para a área de acampamento.

Quando saí do caminhão, observei com espanto, o Zé descer com aparelhos na perna, amparado por muletas. Ele era paralítico!

Enquanto ele se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental para calcular o preço da sua boa vontade.

 

- É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora, disse.

Ele reativou a bateria e enquanto ela recarregava, distraiu meu filho pequeno com truques de mágica. Até tirou uma moeda da orelha e deu a meu filho.

Enquanto ele guardava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia.

- Ó! Nada! - respondeu, para minha surpresa.

- Tenho que lhe pagar, afinal, esse é o seu trabalho.

- Não - ele reiterou - Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. O sujeito me disse apenas para "passar isso adiante". Portanto, você não me deve nada.

Devemos estar sempre prontos a retribuir.

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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