domingo, 24 de setembro de 2023

Segunda-feira 25-09-2023

 

Segunda-feira, 25 de setembro de 2023

 

Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida. (Sandra Carey)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 8,16-18

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16“ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá torna-se conhecido e claramente manifesto.

18Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter”.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz

 

 

Bom dia!

Tenho refletido muito esse evangelho e por vezes me questiono quanto a minha conduta. Explico…

Como outros tantos cristãos, nos assoberbamos de trabalhos dentro da igreja e é nesse ponto que me interrogo: Será que estar atuante em tantas áreas é o correto, pois ao ocupar um espaço talvez não permita que outros surjam? Mas como não questionar a situação que a messe continua a crescer, mas os operários não?

É um fato que grande parte das pastorais se “especializou” em “pescar o peixe que esta dentro do aquário”, ou seja, aquele que já esta aqui dentro; outro fato é que falar de Deus para quem já o conhece, creio que não seja uma tarefa tão árdua como é ser luzeiro no mundo. Falar de Deus talvez não seja tão complexo como viver sua palavra todos os dias, cansado, voltando do longo dia de trabalho, sem descanso…

Mas se paro, como fica aquele que aprendeu a me procurar?

O capitão do barco quando avista o farol sabe que duas coisas existem ali: Um caminho seguro e um perigo eminente (rochas, corais, pouca profundidade) ou o farol foi por acaso construído apenas para iluminar o mar? Surge então a grande dúvida: Será que um farol pode estar em todo lugar ao mesmo tempo?

A indagação surge do fato que por maior que seja meu, o seu, o nosso empenho, possivelmente será pequeno mediante a crescente messe. Nosso esforço parece sempre andar em progressão aritmética (PA) e a messe em geométrica (PG).

Quantos servos, filhos de Deus, pais, mães, (…) se sentem assim? Mas o estranho é que é nessa hora que Deus se supera em nós! “(…) PORQUE QUEM TEM RECEBERÁ MAIS; mas quem não tem, até o que pensa que tem será tirado dele”.

Deus na verdade não precisaria de nós, mas espera com muita ansiedade um gesto concreto de fé resiliente.

Resiliência deriva de uma propriedade química ou física em que uma substância tem, após estresse ou de uma adversidade, de conseguir se adaptar ou retornar ao estado original. Por analogia (comparação) imaginemos um fino galho de goiabeira que mesmo sobre forte peso, nega-se a quebrar. Fé resiliente é aquela que se nega a desistir e que após longo estresse é recompensada com os frutos.

Não! Não vale a pena desistir do projeto de Deus por falta de operários, pois se fomos edificados faróis para alguma coisa precisamos servir. O gesto de um único farol pode mudar a vida de um navio perdido no mar, claro que não salvaremos a todos. Ambicionamos a coisas muito grandes; reclamamos muito das coisas pequenas que somadas começam a nos pesar, mas preciso voltar a ver a gama de dons que Deus dá aos que estão assoberbados em Seu nome

 “(…) Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras”? (Lucas 16, 10-11)

Vamos continuar!

Um imenso abraço fraterno

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Por que temos às vezes a impressão que a oração não passa do teto da casa?

Por que tantas palavras parecem inúteis ou imensos gritos mudos, onde a resposta fica em algum lugar, mas sempre distante daquele que estamos?

Não é a quantidade de palavras que usamos, nem o tempo que passamos de joelhos que torna nossa oração mais verdadeira, ou mais acessível a Deus.

Deus não vê palavras bonitas, não se interessa por vocabulários ricos e citações difíceis.

Ele ouve o coração.

O que a boca diz, o que a mente recita podem ser meros desejos humanos e, por essa mesma razão, não passam dessa esfera em que nos encontramos.

Nossa ansiedade e urgência por respostas colocam barreiras entre Deus e nós.

Pedimos o que queremos e perdemos a humildade de aceitar o que Ele tem para nos oferecer, se isso vai de encontro ao que desejamos. Oração é petição, mas nosso orgulho transforma o pedido em desejo único e incontestável.

Muitas respostas que não veem são somente "nãos" que não quisemos interpretar como tal, o que torna nosso calvário mais longo, pois continuamos esperando e esperando... e carregamos no peito essa amarga sensação de que Ele não nos ouve, que nossa oração é vazia e inútil.

Mas aprendi nesse caminho que a oração que Deus ouve é aquela que vai do nosso coração ao Seu coração,

ela não vai a Deus, mas O traz a nós, e que faz uma grande diferença para nosso crescimento espiritual e pessoal.

Assim nosso coração aceita que talvez tenhamos nos enganado de caminho, como tantas vezes nos enganamos na vida, mas que Deus, na Sua infinita sabedoria soube agir por nós.

Letícia Thompson

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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