Quinta-feira, 14 de setembro de 2023
“Sempre
que possível, seja claro. Mas que sua clareza não seja o motivo para ferir os
outros.” (Paulo Coelho)
EVANGELHO DE HOJE
Jo
3,13-17
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João
—
Glória a vós, Senhor!
Ninguém
subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
-
Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim
também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele
tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único
Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.
Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Para nos localizarmos no
contexto desse evangelho é preciso ler os versículos abaixo
“(…) O povo veio a Moisés e disse-lhe:
“Pecamos, murmurando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de
nós essas serpentes. Moisés intercedeu pelo povo, e o Senhor disse a Moisés:
‘Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for
mordido, olhando para ela, será salvo’.
Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se
alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze,
conservava a vida”. (Números 21, 7-9)
O povo andava pelo
deserto murmurando contra Deus e contra Moisés. Se observarmos friamente esse
fato, é comum vê-lo ainda hoje.
Voltando… O povo estava
muito perto de Canaã, mas precisava passar pela terra de Edom, e como as
cidades-estados tinham certa autonomia, eles (Edomitas) não permitiram que o
povo passasse por dentro do seu território, restando assim dar uma volta imensa
para chegar ao seu objetivo.
Somos assim também, ao
ver um sonho tão próximo, um desejo antigo que não se realiza por detalhes (…),
ou como o povo de Israel, tendo que “optar” por outro caminho; aceitar o
insucesso. Situações como essas tendem a nos fazer lamuriar, a questionar nossa
fé, nosso empenho, (…) Apresentamos então a Deus nossos frutos, nossas
virtudes, nossa fidelidade, questionando-O por não entender a dificuldade que
estamos enfrentando mesmo sendo fieis.
Como sabiamente diz uma
irmã de caminhada “O sofrimento revela o que há de mais egoísta em nós”.
Qual seria o máximo de
penúria que alguém poderia ser acometido? O que há de mais valioso que um
bandido possa nos roubar? O que a pior das moléstias pode me tirar? Sim! A vida.
E foi justamente ela que Ele deu na cruz! “(…) Porque Deus amou o mundo tanto,
que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas
tenha a vida eterna”.
Jesus por vezes citou
que aquele que se apegasse a vida iria perdê-la. Será que posso chamar de apego
todas as vezes que resolvo caminhar sozinho, sem orientação e por conta
própria?
O trajeto feito pelo
povo aliado a desobediência os levaram a uma região repleta de serpentes onde
muitos vieram a falecer, mas aqueles que se mantiveram firmes e firmavam seus
olhos e sua segurança em Deus, mesmo de longe saiam vencedores.
Conhecemos pessoas,
amigos, parentes (e às vezes nós mesmos) que, por vontade própria, resolveram
caminhar por caminhos cheios de perigos e incertezas. Não estou falando dos
desafios naturais como a busca de um emprego, uma nova situação, (…); pessoas
por quem rezamos e nos pés do Senhor colocamos sua sorte e seu destino; irmãos
que o mundo talvez já tenha dado por causa perdida, criaturas que já tiveram
seu julgamento feito e sentenciado por nós.
Mas uma coisa eles talvez não saibam “(…) Pois Deus mandou o seu Filho
para salvar o mundo e não para julgá-lo”.
Jesus foi colocado onde
todos pudessem Vê-lo a distancia, e onde hoje Ele se encontra pode ser encontrado a qualquer momento. Preciso me
empenhar mais a levar a mensagem da Boa Nova a todo coração com quem eu
conviver, pois esteja ele aflito ou esperançoso, não conseguirá fugir do seu
olhar.
“(…) Para onde irei, longe de vosso Espírito?
Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Se subir até os céus, ali estareis;
se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. Se tomar as asas da
aurora, se me fixar nos confins do mar, é ainda vossa mão que lá me levará, e
vossa destra que me sustentará. Se eu dissesse: Pelo menos as trevas me
ocultarão, e a noite, como se fora luz, me há de envolver. As próprias trevas
não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão,
clara como a luz”. (Salmo 138/139, 7-12)
Para se salvar era
preciso olhar para serpente, mas hoje para ver Jesus e sua salvação basta abrir
o coração.
“(…) Todos os que crêem no Filho de Deus
elevado entre o céu e a terra, suspenso na cruz, recebem dele a vida eterna. A
cruz, instrumento de suplício e de maldição, torna-se, em Jesus Cristo,
instrumento de salvação para todas as pessoas. Por isso, somos convidados a nos
associar à cruz de Cristo. Quando falamos em união à cruz, logo pensamos em
sofrimento, mas devemos pensar em algo que é mais importante que o sofrimento:
Jesus, no alto da cruz, não era nada para si, mas todo para os outros, nos
mostrando, assim, que cruz significa não viver para nós mesmos, mas fazer da
nossa vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs. A cruz só pode ser
verdadeiramente compreendida sob o horizonte do amor maior” (texto do site da
CNBB)
Um imenso abraço
fraterno
MOMENTO DE REFLEXÃO
A princípio bastaria ter
saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são
ainda mais complexos.
Não basta que a gente
esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados,
irresistíveis.
Dinheiro? Não basta
termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e
uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o
amor... Não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e
fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho
maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos
por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de
segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim
e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta
televisão.
Simplesmente esquecemos
de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro
constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz
solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem
nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de
amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo
juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas
não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar
segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um
pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma
realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem
almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o
eterno.
Olhe para o relógio:
hora de acordar.
É importante pensar-se
ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem
exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo
onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas
ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta
demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente
seu próprio jogo.
Faça o que for
necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento
simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua
simplicidade.
A Felicidade transmite
paz e não sentimentos fortes, que nos atormentam e provocam inquietude no nosso
coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Autor: Mário Quintana.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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