Segunda-feira, 11 de setembro de 2023
Tempo
é aquilo que o homem está sempre tentando matar, mas que no fim acaba
matando-o. (Herbert Spencer)
EVANGELHO DE HOJE
Lc
6,6-11
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Aconteceu
num dia de sábado que 6Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia
um homem cuja mão direita era seca. 7Os mestres da Lei e os fariseus o
observavam, para ver se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim
encontrarem motivo para acusá-lo. 8Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos,
disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou,
e ficou de pé. 9Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no
sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” 10Então Jesus
olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estende a tua
mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11Eles ficaram com muita
raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
Palavras
da Salvação
Glória
a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Vejamos o que a reflexão
proposta pelo site da CNBB propõe para hoje:
“(…) Duas perguntas podem ser feitas a partir
do Evangelho de hoje: a primeira é sobre o motivo da existência da lei, e a
segunda é sobre a nossa atitude em relação ao modo de agir das outras pessoas.
No primeiro caso, a lei pode existir tanto para garantir direitos como para ser
instrumento de opressão e de dominação. Os fariseus e os mestres da Lei fizerem
da Lei de Deus não um meio para garantir o bem, mas um meio de estabelecerem
relações de poder e dominação. No segundo caso, quando uma pessoa faz algo que
nos surpreende, nós podemos condená-la e excluí-la porque não segue os padrões
da normalidade ou podemos buscar os seus motivos, e talvez aprendamos novas
formas de amar“.
Esse texto me fez
refletir muito quanto à forma que respondemos as necessidades dos irmãos. Será
que ao ver alguém retornar ou “cair na real” após uma falta, deslize ou
fraqueza o recebemos? Será que seus erros são mais importantes que o seu desejo
de voltar? Que conceitos ou pré-conceitos temos antes de ajudar?
Um exemplo. Aqui na
cidade nossos semáforos estão tomados por malabares e artistas de rua que em
troca de uma moeda, fazem aquele tempo do sinal vermelho ficar mais curto. Ao
passar o chapéu, colaboramos? Por que não? E por que deveríamos? Uns dirão que
não dão para não incentivar esse trabalho e esse tipo de vida; alguns já não
ajudam, pois dizem que o dinheiro se converterá em bebida ou drogas; outros
ajudam reconhecendo o esforço, mas uma coisa é certa, todas as opiniões são
possíveis dentro do SEU PONTO DE VISTA.
Será que Jesus fez mal
em curar no Sábado? Será que o Senhor deveria ter indagado sobre a vida do
rapaz da mão seca, sobre os motivos que levaram a ficar daquele jeito; se ele
mereceria ou não ser curado?
Bem sabemos que a esmola
não ajuda na mudança de vida daquele rapaz do sinaleiro, mas se deu, foi dado,
foi uma recompensa, ponto! Sabemos que esse gesto não o ajudará a sair dessa e
agarrar a uma nova proposta, um trabalho formal, a busca de horizontes, mas
quem foi que disse que todos nós precisamos ser empregados de alguém? Um cigano
precisa trabalhar de carteira assinada? Um índio tem que falar português?
Jesus ao curar aquele
homem nota em seu coração a vontade que querer mudar aquilo que vivia, pois o
orgulhoso, mesmo vivendo a pior das situações não reconhece, não “levanta à
mão”, não baixa a crista! A vontade de curar de Jesus se baseia no fato que
aquele simples gesto poderia encorajar aquele homem a mudar de vida e muitas
vezes não permitimos o milagre apenas embasado no MEU PONTO DE VISTA, no que
penso, no que acho…
“(…) O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas
complexos fenômenos intelectuais e uma delicadeza emocional. Mesmo no extremo
da sua dor ele se preocupava com a angústia dos outros, sendo capaz de romper o
instinto de preservação da vida e acolher e encorajar as pessoas, ainda que
fosse com um olhar… Quem é capaz de se preocupar com a dor dos outros no ápice
da sua própria dor? Se muitas vezes queremos que o mundo gravite em torno de
nossas necessidades quando estamos emocionalmente tranqüilos, imagine quando
estamos sofrendo, ameaçados, desesperados”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
Jesus questiona os
motivos daqueles que desejam que o milagre não aconteça e ao deparar com a
inveja e os falsos valores, possivelmente se entristece, mas não deixa de
cumprir sua missão.
Não permitamos que
nossos pré-conceitos nos afastem de realizar ou sermos o milagre na vida dos
irmãos!
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
De repente, o que era
luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão
lugar à amargura, à aridez dos dias. E muita gente afirma: O amor acabou!
Uma sentença que cai
pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste
notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de
alegria.
Mas será que o amor
acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos
relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.
Onde há um grupamento
humano há a necessidade de amor.
Amor de pais, de filhos,
de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?
Basta que ele exista
para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos,
torne o ar mais leve.
E se é tão essencial o
amor, por que o deixamos acabar ? Por que permitimos que ele se amesquinhe e
seja sufocado?
É que nem sempre sabemos
priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas
que mais amamos.
Por vezes tratamos mal
justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e
filhos...
Eles deveriam ser nossa
prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos
guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
Pior ainda é quando
permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa. É como um
câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
E tudo começa porque
deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que
chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados.
E ainda há a
negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
Concentrados em pessoas
com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo
familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de
conhecer.
Assim vamos deixando a
vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão
adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
Ou estão idosos demais
sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu
e nós nem o vimos passar.
É quando chega o
arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
Nem sempre é preciso
esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.
E percebemos, então, que
desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele
filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro
que estava bem ao lado, caminhando junto.
Não. O amor não morre.
Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam
o amor.
Mas basta regar com
cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva. Como planta ressequida, o
amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
O amor não morre nunca.
Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele
apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
Experimente! Olhe para
as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que
viveram.Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua
atenção nos momentos mais felizes. Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto
os ama.
E se, de repente, seu
coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de
felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e
deliciosos do amor.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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