terça-feira, 21 de janeiro de 2025

DIÁRIO DE QUARTA-FEIRA 22/01/2025

 

Diário de Quarta-feira 22/01/2025

 

"Será que eu sempre tenho razão? Quem se acha dono da verdade precisa buscar a verdade a respeito de si mesmo."

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 3,1-6

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Jesus foi outra vez à sinagoga. Estava ali um homem que tinha uma das mãos aleijada. Estavam também na sinagoga algumas pessoas que queriam acusar Jesus de desobedecer à Lei; por isso ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar o homem no sábado. Ele disse para o homem:

- Venha cá!

E perguntou aos outros:

- O que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?

Ninguém respondeu nada. Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não queriam entender. E disse para o homem:

- Estenda a mão!

O homem estendeu a mão, e ela sarou. Logo depois os fariseus saíram dali e, junto com as pessoas do partido de Herodes, começaram a fazer planos para matar Jesus.

 

 

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antônio Queiroz

 

É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal?

 

Este Evangelho narra a cura do homem que tinha a mão seca. Jesus entrou na sinagoga e viu o doente lá no canto da sinagoga. Como era sábado, alguns observavam para ver se ele ia curar o homem no sábado, pois, segundo a tradição deles, era proibido.

Jesus falou para o homem: “Levanta-te e fica aqui no meio”. Em seguida perguntou ao povo: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?”

A lei do descanso sabático foi criada para beneficiar o povo. Portanto, no sábado é permitido fazer o bem e curar uma pessoa doente! Entretanto, devido a essa cura, já tramaram a morte de Jesus.

O nosso saudoso Papa João Paulo II, na preparação para o jubileu do ano 2000, apresentou esta frase de Jesus: “Levanta-te e fica aqui no meio”, como a nossa missão do terceiro milênio.

Jesus chamou o homem para o espaço central da sinagoga porque ele estava na beira da parede, separado do povo, humilhado, pois sua doença era considerada castigo de Deus. Jesus fez um gesto de inclusão, o contrário do que a sociedade atual faz: exclusões de diversos tipos e pelos mais diversos motivos.

Em vários outros momentos, Jesus procurou incluir quem estava excluído: no encontro com a samaritana, com a mulher adúltera, com Zaqueu, com o cego de Jericó...

Olhando os 2009 anos de presença da Santa Igreja no mundo, e os 509 anos no Brasil, vemos que ela fez muitos gestos de inclusão. Basta olhar as Santas Casas do Brasil que foram criadas pela Igreja, o trabalho dos vicentinos, das pastorais sociais, todo o trabalho missionário e de evangelização que tira o povo da marginalização religiosa...

Mas ainda existem entre nós, infelizmente, muitas exclusões: desemprego e subemprego, prostituição, hospitais cheios de leitos vazios, esperando os ricos, enquanto o povo do bairro não tem atendimento médico...

Queremos pedir perdão a Deus, e continuar fazendo o mesmo convite de Jesus: “Levanta-te e fica aqui no meio”, mesmo que soframos ameaças como ele sofreu.

Assim nós atender ao apelo do Papa João Paulo II, já que temos a graça de viver no terceiro milênio: venha para o centro da vida, saia da margem da sociedade, vença a exclusão!

Queremos fazer virar verdade as palavras do Profeta Isaías: “Não haverá mais crianças que vivam apenas alguns dias, nem velhos que morram antes dos cem anos. Construirão casas, e nelas habitarão. Plantarão vinhas, e colherão seus frutos. Ninguém vai construir para outro morar, nem plantar para outro comer. E todos serão abençoados por Deus. O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá capim junto com o boi” (Is 65,20-25).

Se olharmos a História da Igreja, veremos que todos os santos e santas fizeram isso, incluíram os excluídos.

Jesus nos faz um apelo missionário. Ao chamar para o centro esse homem de mão ressequida, ele nos convida a participarmos da festa da inclusão. É sempre assim: quando alguém procura incluir uma pessoa marginalizada, esse seu gesto se torna um convite a todos os marginalizadores a se converterem, passando a incluir as pessoas na sociedade, em vez de excluí-las. O certo é colocar a pessoa em primeiro lugar, a vida acima dos bens materiais e das leis, como fez Jesus em relação à lei do sábado.

A nossa sociedade atual tem muitos valores, mas tem também malandragens terríveis. Por exemplo, o disfarce. Vale para ela o que disse o Profeta Jeremias: “Vós tratais com negligência as feridas do meu povo, e dizeis: ‘Está indo tudo bem’; quando, na verdade, está indo tudo mal” (Jr 6,14). Como é importante as nossas Comunidades serem luz no meio dessa geração!

Certa vez, Frei Galvão estava pregando numa cidade, e um homem resolveu dar de presente para ele três frangos. Pegou os frangos no seu terreiro e os levou para a casa paroquial, onde o Frei Galvão estava hospedado.

Aconteceu que, ao entregá-los ao Frei, um dos frangos escapou. O homem instintivamente deu um xingo, dizendo: “Frango do diabo!” Correu, pegou o frango na rua e o trouxe. Mas Frei Galvão falou: “Eu só aceito estes dois. Este aí não, porque você o deu para o diabo”.

Imagine a lição que o homem levou, ele que havia falado aquilo sem nem perceber! Mas é o “bendito” costume de falar palavrões. Muita gente de vez em quando se esquece de que foi batizado.

Ser profeta é um dos trabalhos mais bonitos de inclusão, porque aproxima as pessoas de Deus, o qual nos faz felizes em qualquer situação em que estivermos. Frei Galvão foi profeta não só para aquele senhor, mas para todos os que viram a sua atitude.

E quando formos convidar alguém para o centro da vida, convidemos também Maria Santíssima, porque ela é a nossa mãe, a nossa rainha, a mais bela flor que o universo produziu.

É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal?

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Amar nossos familiares, nossos amigos, nossa casa, nossos objetos, torna-se saudável, quando não fazemos de tal amor uma escravidão. Amar sem apego, é capacidade das mais difíceis, porém necessária.

Quantas jovens, incapazes de seguir seu rumo em direção às suas metas, devido ao apego aos pais, aos parceiros, preferem marcar passo na rua da vida... fincam pé no local em que nasceram e recusam-se a aceitar realidades, que, de repente, chegam sem avisar.

Muitas vezes, surpresas nada agradáveis visitam nossas vidas e exigem decisões que jamais pensaríamos ter que tomar.

A coragem, nestas ocasiões, deve prevalecer. O fato de sabermos que a distância não extingue o amor, ao contrário, possui o poder de reavivar elos agradáveis, auxilia-nos a colocar os pés fora do ninho.

As mães, muitas vezes, ao exercerem um controle ferrenho na vida dos filhos, corroboram para que os mesmos não amadureçam emocionalmente.

E assim, eles relutam em partir... não são capazes de compreender que a distância, muitas vezes, é a oportunidade para desabrochar e aprofundar conhecimentos.

A vida de tantos, será mais fácil e vitoriosa, quando o cordão umbilical for cortado.

Mães, preparem seus filhos para a vida. Se eles forem, desde pequenos, orientados a cuidar de seus pertences, a ajudar na cozinha, a colaborar na prestação de pequenos favores, o futuro será para eles, caminho a ser desbravado com positividade.

Preparem seus filhos para serem felizes e não cativos do amor que prende.

As avezinhas cuidam dos filhotes durante um certo tempo... e depois, elas os estimulam a cruzar os ares, em busca de vida independente.

 

Façam assim com seus filhos, e terão o prazer de ver a felicidade caminhando bem junto deles.

 

Maria Nilceia

 

 

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

que Deus lhe guarde serenamente

na palma de Suas mãos.

 

 

 

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