domingo, 19 de janeiro de 2025

DIÁRIO DE SEGUNDA-FEIRA 20/01/2025

 

Diário de Segunda-feira 20/01/2025

 

"O que é autoimagem? É como o ser humano vê a si mesmo e como imagina que os outros o veem"

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 2,18-22

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele:

- Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?

Jesus respondeu:

- Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!

- Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.

 

 

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antônio Queiroz

 

O noivo está com eles.

 

Este Evangelho começa com uma pergunta feita a Jesus, por que os seus discípulos não jejuam, e a resposta dele: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles?” Em seguida, Jesus esclarece ainda mais, através de duas comparações: do remendo de pano novo em roupa velha, e do vinho novo colocado em odres velhos.

Para os judeus, o jejum era prática fundamental da religião, ao ponto de os mais piedosos jejuarem até duas vezes por semana, a fim de acelerar a chegada do Messias e do Reino de Deus. Já os discípulos de Jesus pouco jejuavam; mais ou menos como fazemos hoje.

Jesus explica o motivo da diferença: durante uma festa de casamento, os amigos dos noivos evidentemente não jejuam, enquanto os noivos estão com eles. Jesus é o noivo, no casamento de Deus com a humanidade, com o novo Povo de Deus. Jesus usa a imagem veterotestamentária dos esponsais de Deus com o povo. E se coloca como Deus, como realmente é.

“Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar.” Isto é, sofrerão perseguições e dificuldades, tristeza e desolação.

E Jesus esclarece com as duas comparações, curtas e claras: ninguém põe remendo de pano novo numa roupa velha, porque a peça nova repuxa e rasga a roupa, deixando a rasgão ainda maior. Igualmente, ninguém põe vinho novo em odres velhos, porque o vinho novo ainda está em processo de fermentação e estoura os odres velhos que são mais fracos.

As parábolas sublinham a incompatibilidade da nova situação religiosa criada por Jesus, com as velhas instituições e prescrições da religião judaica, representadas, aqui, na prática do jejum. Jesus não veio mudar só a “casca” do velho estilo religioso, veio mudar profunda e radicalmente. Não é possível “costurar” a religião judaica com a cristã; a única saída é deixar de lado a religião judaica e abraçar de corpo e alma a Boa Nova de Jesus.

De fato, Cristo não se empenhou em reformar a sinagoga e o velho culto. Antes, fundou o novo Povo de Deus, que é a Santa Igreja. Isto é bem esclarecido por Jesus em Mt 5,20-6,18: “Ouvistes o que foi dito aos antigos... Eu, porém, vos digo...” A religião de Jesus está fundamentada mais no coração da pessoa do que na obediência às leis exteriores. A sua lei é o amor, a fraternidade, a justiça, a fé... virtudes que cada um de nós concretiza no dia-a-dia da vida. O nove Templo é a sua pessoa e a Comunidade cristã. “Acaso não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3,16). Frente aos sacrifícios de animais da antiga aliança, surge o novo sacrifício de si mesmo, realizado na cruz e atualizado constantemente na Eucaristia e na vida dos cristãos.

Temos de nos deixar transformar pelo Espírito, que nos transforma em vinho novo, para alegria de Deus e vida do mundo.

“Todo mundo sabe que sois uma carta de Cristo, redigida por nosso intermédio, escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, gravado não em tábuas de pedra, mas em tábuas que são corações humanos” (2Cor 2,3).

S. Bernardo era um monge que viveu na França, no Séc. XII. Sua mãe faleceu cedo, ficando o pai com sete filhos.

Quando Bernardo era adolescente, foi para o convento. Logo os irmãos começaram a ir também.

Por fim, sobrou o pai e o mais novo, chamado Nivaldo. Um dia, o pai disse para o Nivaldo: “Filho, eu estou com vontade de ir também para o convento. Por isso, eu deixo de presente para você todos os nossos bens: esta casa com tudo o que está dentro dela, as nossas terras... tudo. Concorda?”

Nivaldo respondeu: “Bonito, hein pai! Vocês escolhem o céu e deixam a terra para mim? Querias! Eu também vou. O senhor pode dar fim em tudo isso”. De fato, Nivaldo tinha razão, porque o Céu é mais importante que a terra.

“Aí, então, eles vão jejuar.” O nosso jejum principal é a prática das virtudes cristãs, inclusive o desapego dos bens da terra, como Nivaldo.

Como Jesus disse para Marta: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada” (Lc 10,41-42).

Que Maria Santíssima nos ajude a abandonar o homem velho e nos deixar embriagar pelo vinho novo que é a Boa Nova de Jesus.

O noivo está com eles.

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Não é preciso que você tenha todas as virtudes.

Importa que boa parte delas estejam na sua pauta diária, como metas a serem alcançadas gradativamente.

Não é preciso que você seja perfeito.

Importa que você manifeste generosamente aquela parcela do seu Ser que já é pura luz e perfeição.

Não é preciso que você seja santo - somos todos pecadores.

Importa o veredicto da sua própria consciência quando a sós consigo mesmo e o firme propósito de não incorrer nas mesmas transgressões, por você reconhecidas.

Não é preciso que você ame seus inimigos.

Importa que suas atitudes de legítima bondade e retidão desfaçam os liames de ódio que os mantêm atrelados a sua pessoa.

Não é preciso que você seja um pilar de forças e sabedoria.

Importa compreender que neste mundo somos todos frágeis e carentes aprendizes, passando pelas muitas provas que a vida nos oferece a cada dia.

Não é preciso que você seja um vencedor aos olhos do mundo.

Importa sim a paz advinda daquelas pequenas vitórias diárias que só você e tão somente você conhece.

Não é preciso que você seja popular, famoso, amado ou benquisto.

Importa primeiro que você se ame e se respeite, pelo sincero reconhecimento daquela Divina Centelha que habita seu ser de forma singular e inigualável.

Sorria sempre!

Diga "muito obrigado" em todas as situações e que em seus lábios sempre haja uma palavra de louvor!


Fátima Irene Pinto

 

 

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

que Deus lhe guarde serenamente

na palma de Suas mãos.

 

 

 

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