terça-feira, 7 de janeiro de 2025

DIÁRIO DE TERÇA-FEIRA 07/01/2015

 Diário de Terça-feira 07/01/2025

 

“A força não provém da capacidade física, e sim de uma vontade indomável.” (Mahatma Gandhi)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 2,1-11

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!”. Jesus lhe respondeu: “Mulher, que é isso, para mim e para ti? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei tudo o que ele vos disser!”. Estavam ali seis talhas de pedra, de quase cem litros cada, destinadas às purificações rituais dos judeus. Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!”. E eles as encheram até à borda. Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. E eles levaram. O encarregado da festa provou da água mudada em vinho, sem saber de onde viesse, embora os serventes que tiraram a água o soubessem. Então, chamou o noivo e disse-lhes: "Todo o mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os convidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora". Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galileia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele.

 

 

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

O que seria desse milagre sem a intercessão de Maria? O que seria desse milagre se os funcionários não tivessem a ouvido? O que seria desse milagre se não tivessem enchido os potes até a boca?

Um milagre normalmente brota de algo que existe e poucas vezes ele surge do nada, por isso a intercessão de Maria bem como a ação dos funcionários (ou empregados) foi tão vital para que ele acontecesse. Sim! O milagre poderia acontecer apenas com o toque de Deus, mas Deus não se intromete nas questões humanas em respeito ao livre arbítrio.

Maria é a grande intercessora desse milagre, bem como de outras situações que conhecemos ou já ouvimos, mas de que vale a sua intercessão se não acreditarmos? Que vale a intercessão dos santos se não enchermos nossas talhas de fé, tentando e acreditando, até o máximo da nossa capacidade?

O mundo hoje é tão cético e em alguns momentos devoto de tudo. Um povo que não acredita em nada se choca com outro que acredita em tudo e no meio desses “dois mundos” estão aqueles que têm fé. Os céticos preferem não acreditar e depender do que conhecem, sabem, veem e podem controlar e explicar; os que em tudo acreditam põem Deus num patamar idêntico aos anjos, imagens , figuras, baguás, trevos, pés de coelho e elefantinhos virados para porta, mas os que tem fé são aqueles que estão dispostos de acreditar e agir.

“(…) Por ora, todavia, “caminhamos pela fé, não pela visão” (2Cor 5,7), e conhecemos a Deus “como que em um espelho, de uma forma confusa…, imperfeita” (1Cor 13,12). Luminosa em virtude daquele em que ela crê, a fé é muitas vezes vivida na obscuridade. A fé pode ser posta à prova. O mundo em que vivemos muitas vezes parece estar bem longe daquilo que a fé nos assegura; as experiências do mal e do sofrimento, das injustiças e da morte parecem contradizer a Boa Nova; podem abalar a fé e tornar-se para ela uma tentação”. (Catecismo da Igreja Católica § 164)

O milagre que espero que aconteça precisa começar pela minha tentativa insistente e resistente para que ocorra. É acreditar do fundo do coração que aquilo dará certo, mesmo sabendo que nem tudo depende de nossa vontade; é acreditar, sem saber o porquê e encher as talhas. O milagre não surgirá do nada, será preciso bater na rocha e acreditar que Deus estará à frente, mas por ventura ele não ocorrer, nunca deixar de acreditar que mesmo assim Deus sempre esteve perto.

“(…) O Senhor respondeu a Moisés: ‘Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; toma na mão tua vara, com que feriste o Nilo, e vai. Eis que estarei ali diante de ti, sobre o rochedo do monte Horeb. Ferirás o rochedo e a água jorrará dele: assim o povo poderá beber’. Isso fez Moisés em presença dos anciãos de Israel. Chamaram esse lugar Massá e Meribá, por causa da contenda que os israelitas tiveram com ele, e porque tinham provocado o Senhor, dizendo: ‘O Senhor está ou não no meio de nós’?” (Êxodo 17, 5-7)

Jesus inicia seu trabalho em Caná, um trabalho que três anos depois o levaria ao calvário e a nossa salvação pessoal. Desde que foi informada por Simeão no templo que um flecha transpassaria seu coração, será que Maria, não pedia em silêncio um milagre: que seu filho não sofresse o martírio que viria ter? Por que não? Ela era sua mãe! Mas algo fez Maria ser diferente: Sempre acreditou no projeto de Deus e que sua dor seria premiada com um vinho novo e de melhor sabor. “(…) Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho”.

Durante sua vida Maria sempre encheu suas talhas até a boca.

E nós? O quanto me empenho em acreditar e no que acredito?

Nossa Senhora , roga por nós!

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.

Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.

Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.

 

A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: "somente um milagre poderá salvá-lo."

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro do seu esconderijo, no armário.

Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.

O total tinha que estar exato.

Não havia margem de erro.

Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.

Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada!

Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.

Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.

Finalmente foi atendida!

"O que você quer?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos", disse ele sem esperar resposta.

"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", respondeu a menina.

"Ele está realmente doente...

E eu quero comprar um milagre."

"Como?", balbuciou o farmacêutico admirado.

"Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.

"E é por isso que eu estou aqui.

Então, quanto custa um milagre?"

Desculpe, mas não posso ajudá-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar.

Se não for suficiente, conseguirei o resto.

Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena.

O irmão do farmacêutico era um homem gentil.

Deu um passo à frente e perguntou à garota: "que tipo de milagre seu irmão precisa?"

"Não sei", respondeu ela, levantando os olhos para ele.

"Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro."

"Quanto você tem?", perguntou o homem de Chicago.

"Um dólar e onze centavos", respondeu a menina num sussurro.

"É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso."

"Puxa que coincidência" - sorriu o homem.

"Um dólar e onze centavos!!!

É exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos."

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse:

"Leve-me até sua casa.

Quero ver seu irmão e conhecer seus pais.

Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa."

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos.

Alguns meses depois Andrew estava em casa, recuperado. A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos

"A cirurgia", murmurou a mãe, "foi um milagre real.

Gostaria de saber quanto custou!"

A menina sorriu.

Ela sabia exatamente quanto custou um milagre...

Um dólar e onze centavos...e mais a fé de uma garotinha...

Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor. Quando o amor entra em ação, tudo vence e tudo acalma.

Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o egoísmo bate em retirada. 

 

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

que Deus lhe guarde serenamente

na palma de Suas mãos.

 

 

 

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