quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

DIÁRIO DE QUINTA-FEIRA 16/01/2025

 Diário de Quinta-feira 16/01/2025

 

“Gentileza não custa nada e mesmo assim compra coisas de valor incalculável.”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 1,40-45

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: "Se quiseres, podes purificar-me! "

 

Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: "Quero. Seja purificado! "

 

Imediatamente a lepra o deixou, e ele foi purificado.

 

Em seguida Jesus o despediu, com uma severa advertência:

 

"Olhe, não conte isso a ninguém. Mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho".

 

Ele, porém, saiu e começou a tornar público o fato, espalhando a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente em nenhuma cidade, mas ficava fora, em lugares solitários. Todavia, assim mesmo vinha a ele gente de todas as partes.

 

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz (In Memorian)

 

Curou muitas pessoas de diversas doenças.

Este Evangelho descreve dois dias de intensa atividade de Jesus em Cafarnaum: 1) Sai da sinagoga onde estava rezando. 2) Cura a sogra de Pedro. 3) Cura “muitas pessoas de diversas doenças e expulsa muitos demônios”. 4) Refugia-se para a oração. 5) Vai a “outros lugares, às aldeias da redondeza”. E o evangelista resume: Jesus “andava por toda a Galiléia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios”. A oração e a união com Deus é a fonte do nosso amor ao próximo.

Jesus só fazia o bem; a sua alegria consistia em fazer o bem às pessoas. Depois que ele curou a sogra de Pedro, o evangelista diz: “Então a febre desapareceu, e ela começou a servi-los”. Aquela senhora, que convivia com Jesus bem de perto, pois ele frequentemente se hospedava na casa dela, havia aprendido com Jesus esta virtude do bom acolhimento. Certamente, lá da cama ela sentia um grande desejo de estar preparando a comida e o pouso dos queridos visitantes. Logo que foi curada, pôde realizar o seu desejo.

“À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus todos os doentes... A cidade inteira se reuniu em frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças.” Descubra a felicidade de servir. Quem gosta de servir, faz aquilo que pode pelos outros. Jesus podia curar, curava. Diversas vezes, ele nos pediu: “Curai os doentes”.

“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto.” O seu amor maior mesmo é a Deus Pai. É este amor que o impulsionava a amar o próximo. Como é importante nós não nos deixarmos levar pelo ativismo, e dar umas fugidas para nos encontrarmos com Deus! O evangelista começa o Evangelho de hoje dizendo: “Jesus saiu da sinagoga...” portanto ele estava rezando. Só neste curto texto do Evangelho, Jesus aparece duas vezes rezando!

“Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. Quando o encontraram, disseram: Todos estão te procurando!” Como quem diz: “Ontem o Senhor conquistou o povo; agora, que, está na hora de colher os frutos, o Senhor foge?” Jesus não buscava “frutos” nem glórias para si; o que ele queria era a glória de Deus Pai e o bem do povo.

“Jesus respondeu: Vamos a outros lugares”. O líder dá a mão, ajuda a pessoa a se levantar, mas quer que ela depois caminhe com as próprias pernas, e não fique dependendo daquele que a ajudou, ou batendo palmas para ele. Afinal, somos todos iguais. Deus é que faz as curas e dá as graças.

O grande modelo na cena, além de Jesus, é a sogra de Pedro que, logo que foi curada, “se levantou e pôs-se a servi-lo”. O trabalho é uma bênção de Deus. Poder trabalhar é poder servir. “Descubra a felicidade de servir”. Jesus trabalhava. Ele era carpinteiro, junto com o pai, S. José. Na vida pública, continuou trabalhando, pois a atividade missionária é trabalho. Quem tem fé gosta de trabalhar, pois a fé sem obras é morta. Nós, que recebemos tanto da família e da sociedade, precisamos ajudá-las também, através do nosso trabalho.

Jesus era um mestre religioso diferente dos outros mestres da época. Estes fundavam escolas para ensinar a interpretar a Sagrada Escritura. Jesus era itinerante, queria que seus discípulos vivenciassem a Sagrada Escritura, e passassem essa vivência para frente. Esse método continua até hoje, na Santa Igreja.

Nós queremos ser “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que os nossos povos tenham vida nele” (Documento de Aparecida). Somos chamados a levar a Boa Nova de Jesus até os confins da terra. A Comunidade cristã não é um grupo de pessoas em torno de um líder, mas são pessoas unidas em torno de Cristo, e organizadas entre si para a construção do Reino de Deus.

Certa vez, um menino da roça foi à cidade com o pai. E lá havia um palhaço na rua, fazendo propagando do circo. O garoto se encantou com aquele palhaço, e começou a acompanhá-lo, junto com as outras crianças.

Quando se deu conta, tinha se separado do pai. O menino começou a chorar, e a andar desesperadamente pelas ruas procurando o pai. Ele atravessava as ruas sem cuidado, correndo o risco de ser atropelado. Até que, por sorte, o pai, que também o procurava, o viu na rua e correu atrás.

Este mundo está cheio de gente andando sem rumo e desesperadamente, como aquele garoto. A sogra de Pedro não andou sem rumo, pois imitava e seguia Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida.

Maria Santíssima passou a vida servindo: dona de casa, esposa, mãe... Que ela nos ajude a servir na humildade, a Deus e aos nossos irmãos e irmãs, e assim acertar o caminho do Céu.

Curou muitas pessoas de diversas doenças.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Não podemos controlar todas as situações que vivemos, algumas não dependem da nossa vontade.

E não podemos mudar tudo também, mesmo se somos fortes, decididos e positivos.

Mas podemos colocar um pouco de sal e de luz.

Podemos aprender a gerenciar essas situações de maneira que não nos afetem completamente ou profundamente, que não nos destruam ou acabem com nossos relacionamentos de amor e de amizade.

Quando perdemos o controle de nós, perdemos o controle de tudo.

É como um motorista que, ao sentir o perigo, larga o volante: o acidente é inevitável!

Por mais desesperadoras que pareçam as situações, temos que segurar o volante.

Guardar a calma nos momentos mais críticos é uma atitude preciosa, não só para nós, mas para os outros também.

Ah, sim, podemos explodir e às vezes até precisamos!

Todavia há maneiras de exteriorizar o que nos atormenta sem que os pedaços da nossa ira afetem tudo ao nosso redor.

Podemos chorar até que nossa alma se sinta lavada, podemos falar com alguém em quem tenhamos confiança, podemos pintar, desenhar, construir, correr ou apenas nos entregar à dor até que o peito se esvazie dela.

Há pessoas, como eu, que escrevem longas cartas que nunca enviam, mas que aliviam.

Somos humanos, eu sei e não podemos ficar indiferentes à tudo o que acontece, não podemos nos esconder atrás de escudos que nunca defenderão nossa sensibilidade, pois no inevitável encontro com nosso eu, precisamos ainda encontrar forças e coragem para nos olhar nos olhos.

Temos todos em nós sementes de virtudes plantadas.

Devemos dar a elas condições para que floresçam, para que deem frutos, para que as pessoas possam, uma vez que nos encontram, carregar-nos nos corações para o restante das suas vidas.

Letícia Thompson

 

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

que Deus lhe guarde serenamente

na palma de Suas mãos.

 

 

 

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