sexta-feira, 19 de maio de 2023

Sábado 20-05-2023

 

Sábado, 20 de maio de 2023

 

"Continuo amando a Deus, mesmo quando os “milagres” que eu imploro não acontecem. Continuo acreditando em Deus, mesmo quando os pedidos que faço em minhas orações não são atendidos. Pois os milagres que imploro e os pedidos que faço, se baseiam em minha vontade e Deus não está aqui para me dar o que eu desejo. DEUS está aqui para me dar o que eu preciso."

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 16,23b-28

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 23b“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa.

25Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. 28Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”.

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Pe. Antônio Queiroz CSsR

 

 

O Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes.

Neste Evangelho, Jesus expõe as consequências da sua união com o Deus Pai: Há um círculo de amor que se estabelece entre o Pai, Jesus, o Espírito Santo, os discípulos, e estes si. Essa intimidade e essa comunhão tem duas consequências práticas: a nossa oração é ouvida e o nosso conhecimento de Deus aumenta. São privilégios que o discípulo fiel de Jesus desfruta.

 “Se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará... Pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” Através do Espírito Santo, nós estamos incorporados em Cristo, que é um com o Pai. Portanto, a nossa prece tem a força de Cristo.

Os discípulos não podiam alcançar essa união profunda com Cristo enquanto não recebessem o dom do Espírito Santo, que Jesus lhes enviou depois de sua subida ao céu. Por isso que Jesus fala: “Até agora nada pedistes em meu nome”.

 “Para que a vossa alegria seja completa.” Alegria completa nós só teremos no céu. Portanto, a nossa oração está voltada principalmente para a nossa salvação e a de nossos irmãos e irmãs.

A eficácia da oração do cristão depende da sua união com Cristo. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras” (Jo 14,23-24).

O Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes. A nossa união com Jesus, faz com que o Pai nos ame com o amor que tem a Jesus. Por isso ele nos atende, mesmo se lhe pedirmos diretamente, sem a mediação de Jesus. E a oração dos discípulos de Cristo é também a própria oração de Cristo, que com eles está intimamente unido. Por isso que na Missa nós rezamos: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade com o Espírito Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre”.

 “Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai.” Essa comunicação clara de Jesus aos discípulos começou no dia de Pentecostes e terá a sua plenitude no céu. É a consequência do dom da filiação divina, que Cristo nos deu. Entre pai e filho a conversa é franca, aberta e natural. “Agora nós vemos num espelho, confusamente; mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte; mas, então, conhecerei completamente” (1Cor 13,12).

Certa vez, uma família resolveu fazer uma festa para celebrar as bodas de prata do casal. Primeiro participaram da Santa Missa e depois ofereceram um churrasco para os parentes, amigos e vizinhos. Quando a carne estava pronta, o filho mais velho desligou o som e convidou todos a uma oração. Mas um rapaz, filho de uma família vizinha, não rezou. Não só não rezou, mas resolveu debochar. Depois que terminou a reza, ele disse: “Acho que eu fui o único que não rezei”. Uma velhinha que estava perto ouviu e não deixou por menos. Ela falou: “Não! Não foi só você que não rezou!” E, apontando para dois gatos e um cachorro, disse: “Eles também não rezaram”.

O rapaz quis dar uma de bonito e saiu-se mal. “Pedi, e recebereis”. A festa do amor que circula entre Deus Pai, Cristo, o Espírito Santo, nós e os nossos irmãos e irmãs, é maior e mais bonita que qualquer festa terrena. Mas essa festa só é possível se rezarmos, e muito. Que o nosso bom Deus nos ilumine e dê forças para, como esta senhora, enfrentar as ondas do mal, de forma criativa e certeira.

Em todos nós esse conhecimento das coisas divinas é, em parte, antecipado, a partir do nosso batismo. Em Maria, essa antecipação foi tão generosa da parte de Deus, que ela foi em corpo e alma para a visão beatífica.

O Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Trabalhavam juntos há anos, mas não se apreciavam, apenas suportavam um ao outro por causa dos imperativos da atividade profissional. O complicado é que dividiam um espaço pequeno, cerca de 4 metros quadrados. Passavam oito horas por dia em total mutismo, cada qual mergulhado em seu mundo íntimo sem se preocupar com o “colega”. Quando muito trocavam algumas breves palavras relativas às atividades da empresa,  o contato de ambos, portanto, resumia-se ao famoso: bom dia, boa tarde e boa noite.

 Certo dia, porém, por um desses “acasos da vida” um deles ficou sabendo que o outro era apaixonado por suco de milho. Movido por singular e rara simpatia presenteou o colega com jarra gelada de suco. O presenteado até estranhou, no começo, assustado pelo inesperado julgou que o colega “pudesse estar, inclusive, envenenando-o”. Notou que seus pensamentos raiavam o absurdo e experimentou o suco. Estava uma delícia. Agradeceu, e naquele dia depois de tantos anos respirando o nocivo ambiente da antipatia mútua o clima ficou, mesmo que timidamente, mais leve.

 No outro dia, para retribuir a gentileza, o presenteado  decidiu levar um bolo de chocolate. O outro adorou. A antipatia começou a diluir-se, as conversas, então, fluíram mais amenas, sem a carranca de antes. Descobriram que tinham afinidades, gostavam de rock e lasanha, eram casados com “Claudias”, apreciavam futebol e adoravam pescar.

 Tornaram-se amigos, ou melhor, grandes amigos. A amizade estendeu-se às famílias e as confraternizações tornaram-se frequentes.

No entanto, transcorridos alguns anos de amizade  um deles caiu enfermo, necessitando de transplante de rim. O amigo, sensibilizado prontificou-se a ser doador. Feitos os exames e, por um desses “acasos da vida”, confirmou-se a compatibilidade. A operação foi um sucesso. Aquele que rompeu as barreiras da antipatia presenteando o “colega” com uma jarra de suco de milho, agora recebia da vida e do amigo uma bela recompensa que lhe restituiu a saúde: um rim para que pudesse prosseguir seu aprendizado nessa Terra escola.

 Um gesto de simpatia tem poder arrebatador, é capaz de romper as fronteiras estreitas da antipatia, filha da má vontade. No entanto, muitas vezes comportamo-nos de maneira antipática com aqueles que trabalham conosco. Muitas pessoas passam mais tempo no ambiente profissional do que com a própria família, e se forem conviver com os colegas de trabalho de forma carrancuda e antipática fatalmente tornar-se-ão pessoas amargas, azedas, enfim, antipáticas. È a falta do cultivo da simpatia que faz muita gente estressar-se a culpar o trabalho ou os colegas pelos seus problemas. Uma pena. Ainda não aprenderam a assumir suas responsabilidades perante a vida, e por isso não conseguem oferecer a “jarra de milho ao companheiro”. A lei de sociedade mostra-nos a importância do contato social para nosso progresso como seres humanos.

 

Atualmente,  inclusive, as redes de contatos que estabelecemos através da simpatia não raro socorrem-nos nos momentos de dificuldade. No entanto, ainda há aqueles que não compreendem isso e, carrancudamente fazem questão de construir para si os muros da antipatia no ambiente de trabalho. Temem se misturar, por isso estão sempre às voltas com o mau humor ou a indiferença para com o colega. Antes de tudo é necessário aprender a oferecer ao colega que convive conosco o suco de milho, representado pela vontade de ajudar, porquanto, ao nos dispormos de braços abertos à amizade, certamente seremos retribuídos pela vida com delicioso bolo de chocolate, ou, quem sabe, algo ainda mais valioso, capaz de salvar-nos a vida.

Pensemos nisso.

 

Wellington Balbo – Bauru – SP

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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