domingo, 7 de maio de 2023

Segunda-feira 08-05-2023

 

Segunda-feira, 08 de maio de 2023

 

"Quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo." [Nelson Mandela]

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 14,21-26

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem aceita os meus mandamentos e lhes obedece, esse é que Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai. Eu também o amarei e manifestar-Me-ei a ele». Judas, não o Iscariotes, perguntou: «Senhor, porque vais manifestar-Te a nós e não ao mundo?» Jesus respondeu: «Se alguém Me ama, guarda a minha palavra e meu Pai o amará. Eu e meu Pai viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não Me ama não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas é a palavra do Pai que Me enviou. Estas são as coisas que tinha para vos dizer estando ainda convosco. Mas o Advogado, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, Ele ensinar-vos-á todas as coisas e vos fará recordar tudo o que Eu vos disse».

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Pe. Antônio Queiroz CSsR

 

O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará, ele vos ensinará tudo.

Este Evangelho, podemos chamar de trinitário, porque nele aparecem, de maneira explícita e muito viva, as três Pessoas divinas: quem guarda a palavra de Jesus é amado por Deus Pai, os dois virão e farão morada nele, e o Espírito Santo lhe ensinará tudo. Jesus chama o Espírito Santo de “Paráclito”, termo complexo que compreende as funções de advogado, defensor, assistente, protetor, mestre e consolador. O Espírito Santo exerce todas essas funções em cada cristão e na santa Igreja. “O Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

Tal como o Filho foi enviado em nome do Pai para realizar a sua obra, assim o Espírito Santo é enviado em nome de Cristo para completar a sua revelação à Igreja.

 “Quem observa os meus mandamentos... Eu o amarei e me manifestarei a ele.” Manifestar-se é no sentido de levar a pessoa a crer em Jesus. A fé é proporcional à nossa obediência aos mandamentos de Jesus. Se uma pessoa começa a observar com mais empenho os mandamentos, Cristo vai se manifestando, isto é, a sua fé vai crescendo dia a dia. E, junto com ela, a esperança e a caridade. A fé da pessoa vai ficando cada vez mais esclarecida e autêntica, isto é, concretizada na Igreja que Jesus fundou: una, santa, católica e apostólica.

Se, pelo contrário, uma pessoa começa a se afastar dos mandamentos, a sua fé vai diminuindo e se desviando dia a dia. De repente a pessoa está “adorando animais”.

 “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).

 “Quem me dera que meu povo me escutasse, que Israel andasse sempre em meus caminhos! Seus inimigos sem demora humilharia e voltaria minha mão contra o opressor... Eu lhe daria de comer a flor do trigo, e com o mel que sai da rocha o fartaria” (Sl 80,14-17).Jesus Cristo sempre procurou obedecer a Deus Pai: “Eis que venho, ó Pai, para fazer a vossa vontade” (Sl 39,8). “O meu alimento é fazer a vontade do meu Pai que está no céu” (Jo 4,34). “Eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6,38).

Também os Apóstolos eram observantes fiéis dos mandamentos: “É preciso obedecer antes a Deus que aos homens” (S. Pedro, no seu discurso no tribunal. Está em At 5,29).

No Pai Nosso, nós rezamos: “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”.

Todos nós queremos que Jesus se manifeste a nós, a fim de sabermos o caminho certo da nossa felicidade. Vamos então observar com dedicação os seus mandamentos.

A principal força que nos leva a obedecer a Deus não é o interesse em receber favores e benefícios dele, ou o medo de castigo, mas é o amor a ele. Eu vou à Missa porque sei que Deus quer que eu vá, e eu o amo muito e quero fazer a sua vontade. Havia um homem que, quando dava tempestade com raios, ele rezava. Um dia ele instalou um pára-raios na sua casa, então parou de rezar. Na verdade esse homem nunca teve uma fé verdadeira, por a sua “fé” sempre foi interesseira. A fé verdadeira nasce do nosso amor a Deus, independente de recebermos ou não benefícios dele.

Certa vez, Nossa Senhora, com o Menino Jesus nos braços, desceu à terra para visitar um mosteiro. Os monges ficaram muito felizes com a visita. Organizaram um fila e, um a um, ao se aproximar, prestava a sua homenagem. Um recitava poesia, outro mostrava os desenhos que fazia na Bíblia ilustrando as passagens, outro recitava de cór a lista dos santos de cada dia do ano etc.

No final da fila estava um monge muito simples e humilde, que ainda não tivera chance nem de aprender a ler. Os colegas ficaram preocupados, com medo de ele dar fora, comprometendo a imagem do mosteiro. Quiseram até convencê-lo a sair da fila. Mas ele fez questão de prestar sua homenagem ao Menino Jesus e à sua mãe. Quando chegou a sua vez, ele não disse nada. Apenas pegou umas laranjas que trazia nos bolsos e começou a jogá-las para cima e pegar todas, sem deixar cair nem uma. Isso em meio a belos gestos de malabarismo. Aquele monge havia trabalhado em um circo e foi lá que aprendera isso.

E sabe o que aconteceu? O Menino Jesus riu e bateu palmas, coisas que não fizera em nenhuma das apresentações anteriores. No final, Maria estendeu os braços e ofereceu o Filho para que aquele monge o pegasse um pouquinho, coisa que também não havia feito com nenhum dos outros monges.

A ciência e os conhecimentos são importantes, mas muito mais importantes são as nossas ações e os nossos gestos de amor, mesmo que esses gestos sejam feitos unicamente para divertir o nosso próximo, fazendo-o rir.

A Encarnação aconteceu graças à obediência de uma mulher a Deus: “Eis aqui a escrava do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Rainha da obediência, rogai por nós.

O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará, ele vos ensinará tudo.

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Um dia Meher Baba perguntou aos seus discípulos o seguinte:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Os homens pensaram por alguns momentos e um deles disse:

- Porque perdemos a calma, por isso gritamos.

E Baba perguntou então:

- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao teu lado? Não é possível falar-lhe em voz baixa? Porque gritas a uma pessoa quando estas aborrecido?

Os homens deram algumas respostas mas nenhuma delas satisfazia ao Baba.

Finalmente ele explicou:

- Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poder escutar-se. Quanto mais aborrecidas estejam, mais forte terão que gritar para escutar-se um ao outro através desta grande distância.

Em seguida Baba perguntou:

- O que sucede quando duas pessoas se enamoram? Elas não se gritam mas sim se falam suavemente, porque? Seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena...

Baba continuou...

- Quando se enamoram acontece mais alguma coisa... Não falam, somente sussurram e ficam mais perto ainda de seu amor. Finalmente não necessitam sequer sussurrar, somente se olham e isto é tudo. Assim é quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Então Baba disse:

- Quando discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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