quinta-feira, 4 de maio de 2023

Sexta-feira 05-05-2023

 

Sexta-feira, 05 de maio de 2023

 

"A saúde é o resultado não só de nossos atos, como também de nossos pensamentos." (Mahatma Gandhi)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 14,1-6

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.

E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.

Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz

 

Diante de Jesus, havia um hidrópico. Ele o curou, mesmo sendo sábado.

Este Evangelho narra a cena da cura de um hidrópico, doença popularmente conhecida como barriga d’água, num dia de sábado, o que era proibido pela lei judaica.

As leis judaicas eram, às vezes, egoístas, porque cuidar de um animal doente podia.

Deus é o Senhor da vida. O direito à vida precede quaisquer outros direitos e outras leis, mesmo as mais sagradas. A encarnação do Verbo selou para o ser humano uma dignidade superior. E Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Não só as palavras de Jesus, mas todos os seus gestos eram em favor da vida, como este da cura do hidrópico. Ele curava os doentes, ressuscitava os mortos, ensinava o amor e o serviço aos necessitados...

 “Vê que eu hoje te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Escolhe, pois, a vida”

 (Dt 30,15.19).

 “Deus criou o mundo para a vida, para ver suas criaturas felizes. Em suas obras não existe veneno de morte” (Sb 1,14). A natureza toda é boa e tudo nela concorre para a vida, numa harmonia maravilhosa, que chamamos de ecossistema. Foi o pecado que estragou a natureza, tornando-a, às vezes, prejudicial ao homem.

Compensa valorizar a vida. Compensa fazer tudo pela vida humana, desde pentear o cabelo de uma criança até morrer na Cruz.

As leis existem para proteger a vida, não para prejudicá-la. É assim que as leis devem ser interpretadas.

A vida humana deve ser protegida desde a sua concepção dentro da mãe. E a pesquisa científica não pode colocar-se acima da vida. Não se pode matar um ser humano para salvar outro.

Libertar uma pessoa do mal, seja que mal for, é a melhor forma de santificar o Dia do Senhor, pois o Dia do Senhor deve ser o dia da vida.

Não se lê no Evangelho que o hidrópico dirigisse a Jesus alguma palavra ou pedido. A iniciativa da cura partiu de Jesus mesmo. O nosso amor deve ser tão grande que, basta ver uma pessoa em necessidade, já nos movemos a socorrê-la.

Certa vez, uma jovem queria suicidar-se. Foi a uma ponte bem alta, sobre um rio largo e fundo, a fim de pular lá de cima, pois ela não sabia nadar.

Quando chegou à ponte, viu um cego que caminhava para atravessá-la, mas estava errando a direção da ponte e ia cair num barranco bem alto, direto na água do rio.

Ela correu, deu a mão ao cego e o conduziu até atravessar a ponte. Depois resolveu levá-lo até o seu destino.

Quando chegaram, ele sorriu para ela e disse: “Muito obrigado, moça! Você salvou a minha vida!” Ela respondeu emocionada e com o coração cheio de alegria: “Eu é que lhe agradeço, meu amigo. Você também salvou a minha vida!”

Deu-lhe um abraço e foi embora, sem se apresentar nem explicar ao cego o sentido real da sua frase. E nunca mais aquela jovem pensou em destruir a própria vida. Pelo contrário, queria viver o máximo, a fim de fazer muitas pessoas felizes e ver muitos sorrisos, como viu no rosto daquele cego.

Maria Santíssima é chamada a Mãe da Vida, porque nos deu aquele que é o caminho, a verdade e a vida. Que ela nos ajude a imitar o seu Filho, promovendo a vida.

Diante de Jesus, havia um hidrópico. Ele o curou, mesmo sendo sábado.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais junto ao chalé da família, numa ilha no meio de um lago de New Hampshire.

A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas ele e o pai saíram no fim da tarde para pegar peixes-lua e percas, cuja pesca era liberada. O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo as ondulações se tornaram prateadas por causa do efeito da Lua nascendo sobre o lago.

Quando o caniço vergou, soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração enquanto o garoto habilmente arrastava o peixe ao longo do cais.

Finalmente, com muito cuidado, ele levantou o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, mas era um dos peixes cuja pesca só era permitida na temporada.

O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para a frente sob a luz da lua. O pai acendeu um fósforo e olhou o relógio. Eram dez da noite – faltavam duas horas para a abertura da temporada. O pai olhou para o peixe, depois para o menino.

- Você tem de devolvê-lo, filho – ele disse.

- Mas, papai! – reclamou o menino.

- Vai aparecer outro peixe – disse o pai.

- Não tão grande como este – choramingou o filho.

O menino olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou barcos visíveis ao luar. Olhou novamente para o pai.

Mesmo sem ninguém por perto, o garoto sabia, pela clareza da voz do pai, que a decisão não era negociável. Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.

A criatura movimentou rapidamente seu corpo poderoso e desapareceu. O menino desconfiou que jamais veria um peixe tão grande como aquele.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, aquele garoto é um arquiteto de sucesso em Nova York. O chalé de seu pai ainda está lá, na ilha do meio do lago, e ele leva seus filhos e filhas para pescar no mesmo cais.

E ele estava certo. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite, há tanto tempo. Mas ele sempre vê o mesmo peixe – repetidamente – todas as vezes que se depara com uma questão de ética.

Porque, como seu pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Apenas a prática da ética é que é difícil. Agimos corretamente quando alguém está olhando? Nós nos recusamos a passar por cima de regras para conseguir entregar o projeto a tempo? Ou nos recusamos a negociar ações com base em informações que sabemos que não devíamos ter?

 

Faríamos isso se nos tivessem ensinado a devolver o peixe para a água quando éramos jovens. Porque teríamos aprendido a verdade.

A decisão de fazer a coisa certa está vívida em nossas lembranças. É uma história que contaremos com orgulho a filhos e netos.

Não é uma história sobre como tivemos a oportunidade de derrotar o sistema e a aproveitamos, mas sobre como fizemos a coisa certa e ficamos fortalecidos para sempre.

 

Tradução de Sergio Barros do texto de James P. Lenfestey

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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