Quarta-feira, 12 de julho de 2023
“Para avaliar a importância real de uma pessoa,
devemos pensar nos efeitos que sua morte produziria.” (François Gaston de
Levis)
EVANGELHO DE HOJE
Mt 10-1-7
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está no meio de
nós.
— PROCLAMAÇÃO do
Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós,
Senhor!
Naquele tempo, 1Jesus
chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar
todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos:
primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e
seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos;
Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o
traidor de Jesus.
5Jesus enviou estes
Doze, com as seguintes recomendações: "Não deveis ir aonde moram os
pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas
perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está
próximo'"
Palavra da salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
A didática de Jesus é a prova clara que
capacitação, vivência, oração e oportunidade podem fazer algo sair do chão e se
edificar. Einstein disse um dia uma frase que foi imortalizada pelos cristãos
de nossa época: “Deus não escolhe os capacitados; capacita os escolhidos”!
Jesus escolheu pessoas simples, talvez pra dizer
a nós “estudados” que a sabedoria não se encontra em livros de faculdade ou
bibliotecas, mas sim no contato simples com as pessoas que vêem chuviscos onde
vemos tempestades; que comem apenas feijão e farinha e mesmo assim dão Glórias
a Deus por estarem vivas; que são zombadas, criticadas quando fazem suas “rezas
e novenas” pra chuva chegar e se não vem mesmo assim agradece.
“(…) Que
diremos depois disso? Se Deus é por nós, quem será contra nós”? (Romanos 8, 31)
Fico a imaginar a nossa fé sem André, que
acreditava em João Batista e apresentou Pedro a Jesus (João 1, 41); Imagino a
nossa igreja sem Tiago, que tomava conta das igrejas enquanto Pedro percorria a
região; ou Felipe que na Santa Ceia consolidou um pedido: a nossa esperança nas
mãos de Deus (João 14, 8).
Estes que citei foram “coadjuvantes” dos
“grandes” apóstolos. Desempenhavam um trabalho singelo e silencioso. Acredito
que nenhum deles tenha se proposto a fazer algo que não tinham a capacidade de
fazer.
Uma dura verdade: nossa fraqueza humana nos atrai
a holofotes, brilhos, vaidades, tapinhas nas costas, (…). Não vi em nenhuma
passagem da bíblia, Jesus ostentando sabedoria ou poder e esse fato intriga
alguns estudiosos ao ponto de alguns não acreditarem que Jesus realmente ter
existido, pois todo homem tem seu lado previsível e Jesus contradizendo o
previsível conseguia ser o senhor do improvável. Batiam em sua face.
Esperava-se uma resposta áspera, dura ou um troco e Ele olhava nos olhos do seu
algoz e relevava; entre outras.
Em nossas comunidades temos dificuldade em falar
com os “grandes astros”. Pessoas que não cantam nas missas e sim fazem shows;
não cantam, “se esgoelam”; não fazem comentários, e sim homilias; se pudessem,
pediriam pro padre ir embora e eles (as) mesmo “fariam” a missa (…). Vejo
também com tristeza a banalização da fé cristã em cultos na TV e como as
pessoas por desespero se apegam e confiam em pessoas e aos poucos Deus fica em
segundo plano.
“(…) Digo,
pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da
carne. Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da
carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que
quereríeis”. (Romanos 8, 31)
Jesus sai mais uma vez a procura de apóstolos.
Talvez você, eu, nós não tenhamos o dom de cantar, falar em público, anunciar;
mas Jesus conhece profundamente nosso coração e deste coração quer usar para
consolar, amar, resgatar, servir aos outros ou de ser um pé de bode em prol de
algo maior: “(…) procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem
isto: “O Reino do Céu está perto.”.
Em suma…
“(…) Nós devemos ter sempre a convicção de que,
se fomos chamados para trabalhar no Reino de Deus, foi Jesus quem nos chamou.
Outras pessoas podem até ter participado deste chamado, mas forma instrumentos
nas mãos de Jesus para que esse chamado acontecesse. E porque foi Jesus quem
nos chamou, é da obra dele que participamos. Não temos o nosso próprio projeto
e nem participamos de projetos de outras pessoas, mas na verdade, nos inserimos
no projeto do próprio Jesus. Com isso, não realizamos a nossa obra, mas a obra
daquele que nos chamou e não agimos pelo nosso próprio poder, mas agimos pelo
poder daquele que nos chamou e nos enviou para a realização do seu projeto de
amor”. (reflexão proposta pelo site da CNBB)
Um imenso abraço fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Conta-se que por volta do ano 250 a.C., na china
antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador e de acordo com
a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma disputa
entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que
receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um
desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos
anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza,
pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo
príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que
ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha
filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças
da corte. Tire essa idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar
sofrendo, mas não transforme o seu sofrimento em loucura.
- Não querida mãe, não estou sofrendo e muito
menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha
oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe. Isso já me
torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam,
de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais finas
joias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente o príncipe
anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela
que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha
esposa e futura imperatriz.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas
tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo.
O tempo passou e a doce jovem, cuidava com muita paciência e ternura a sua
semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu
amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
A jovem usara de todos os métodos que conhecia,
mas nada havia nascido. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia
brotado. Consciente de seu esforço e dedicação, a moça comunicou a sua mãe que,
independentemente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora
combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia
do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio,
bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a
outra. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe
observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por
todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem, filha da serva
do palácio, como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas
reações.
Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Foi a única que cultivou a flor que a tornou
digna de ser uma imperatriz. A flor da honestidade. Pois todas as sementes que
entreguei eram estéreis.
Se para vencer, estiver em jogo a sua
honestidade, perca. Você será sempre um vencedor!
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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