domingo, 2 de julho de 2023

Segunda-feira-03-07-2023

 

Segunda-feira, 03 de junho de 2023

 

“Sábias são as pessoas que sabem viver; tolo é aquele que tendo defendido tese sobre barcos e mapas, não sonha com horizontes; não planeja viagens, não imagina portos; anda sempre em terra firme por medo de naufrágios.”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Jo 20,24-29

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor!

 

Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: "Vimos o Senhor!" Mas Tomé disse-lhes: "Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei". 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". 27Depois disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel". 28Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!" 29Jesus lhe disse: "Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!"

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Como sou lembrado? Como é que somos vistos? Isso importa para mim? Chega ao ponto de me incomodar? Será que meus erros passados pesam ainda sobre meus ombros?

Costumo dizer que o diabo é o melhor paparazzo que existe. Ele sempre esta presente quando fazemos grandes ou pequenas burradas. Ele “tira” fotos dos nossos deslizes em todas as posições e ângulos possíveis esperando o momento certo – quando bate em meu coração o desejo do arrependimento puro e sincero.

Queremos voltar a caminhar, fazer, portanto o que é correto (…) então ele “revela” as “fotos” dos nossos equívocos em nossa mente. É um mini flashback. Lembramos de tudo nos mínimos detalhes e envergonhados, fugimos do perdão. Quem nunca passou por isso? As “fotos” uma após outra “se revelam” em nossa mente e a tristeza toma o lugar da vontade de voltar.

Não sei bem, mas surge então um dos nossos mecanismos de defesa (ou seria de agressão?): passo a avalizar e julgar também os outros! -“Eu sei que fiz”, mas ele (a) também não é santo (a) porque fez isso e isso (…). Fazemos muito isso sem pensar.

O que isso tem haver com Tomé? Como ele é lembrado? A ele é dado o estigma da incredulidade. O engraçado que esse mesmo homem, em meio à dúvida dos apóstolos, sugere que todos acompanhem Jesus à Jerusalém e, se for o caso, morram com Ele. Não lembramos Tomé por isso e sim pela sua fraqueza!

 “(…) A isso Tomé, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: Vamos Pedro é lembrado pela tríplice negação, por não ter conseguido andar sobre as águas, por ter cortado a orelha de Malco, mas José Prado Flores apresenta uma perspectiva interessante desse apóstolo: Ele foi o único que teve coragem de TENTAR caminhar nas águas; de fato Ele negou, mas ele estava lá, onde estavam os outros? Pedro agride o soldado, pois reconhecia aquele ato infundado como um ato contra o filho de Deus, sendo ele o primeiro a reconhecer isso. E nós como somos lembrados? Como nos lembramos dos que nos acompanham?

É, pois tão difícil fazer o caminho de volta, reconhecendo seus próprios erros e terrível encontrar alguém se pondo num trono de vaidade e soberba a apontar nossos defeitos que o paparazzo já fez questão de revelar! Nesse momento alguém pede apenas uma chance! O perdão não deve ser negado ou condicionado. O resgate da confiança, sim vai depender dos próximos atos, mas não devemos negar o perdão.

 “(…) É por isso que o Senhor está desejoso de vos perdoar; é por isso que ele se ergue para vos poupar; porque o Senhor é um Deus justo; ditosos aqueles que nele esperam”. (Isaias 30, 18)

Começamos a viver uma convocação do papa Bento XVI – o ano sacerdotal. Algo que, nesse evangelho é devidamente apropriado. O padre ou presbítero é, em bom coloquial, “gente como a gente”. Alguém que busca, como nós, fazer mais coisas certas que não certas. E como é lembrado? Vejo alguém jogando futebol e quero participar. O jogo tem regras, mas desejo que elas se adaptem a mim. Advinha quem é o juiz do jogo?

Em algum momento já escutamos que a igreja não deixa isso, isso e isso (…) mas é a regra da igreja, o que chamamos de tradição e deve ser respeitada. Não é culpa do padre! Se levássemos a sério o casamento não casaríamos por fogo de palha ou evento social (respeito as exceções particulares); se levássemos a serio a catequese, creio eu que teríamos mais crianças e adultos com amor ao próximo, pois temos católicos que vemos no batismo e depois no casamento.

Se levássemos mais a serio o Pai Nosso não teríamos perdido tantos irmãos e irmãs para outras religiões e se lá estão bem e reconhecem a Deus: Glória a Deus! Gostaria, sinceramente, que estivessem aqui em só rebanho, mas “nossos dedos” os empurraram pra longe.

São Tomé sou eu, você, nós que no fim das nossas mazelas, reconhecemos nossas fraquezas e dizemos: “(…) Meu Senhor e meu Deus”! Somos chamados a ver as chagas do mundo dentre elas as nossas.

Um imenso abraço fraterno!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

O que leva as pessoas a terem uma vida voltada para o sucesso ou para o fracasso? Existe realmente fracasso? As pessoas vencem ou perdem na vida por obra do destino? Ou como consequência de suas próprias ações bem ou mal planejadas?

Segundo Eric Berne, um psiquiatra canadense, todos nós desenvolvemos um roteiro de vida, baseado em decisões precoces, tomadas na infância, roteiro esse que fica armazenado no inconsciente e é colocado em ação até que nos tornemos conscientes dele. Então, podemos elaborar um plano de vida voltado para a nossa realidade presentes, para atingir nossas metas e objetivos.

Assim, dependendo das mensagens verbais e não-verbais, positivas e

Negativas que recebemos de nossos pais e das figuras emocionalmente significativas da nossa infância, vamos tentando responder à pergunta: o que uma pessoa como eu está fazendo num mundo desses, com pessoas como você? Formamos, então, um conceito sobre o self (si mesmo), sobre o outro e sobre o mundo. E baseado nesses conceitos, adotamos a nossa posição existencial, que é a maneira com que nos posicionamos diante da vida, o nosso jeito de ser, pensar e agir.

De acordo com as crenças, valores, conceitos, preconceitos, informações (às vezes incompletas ou distorcidas), podemos aceitar ou recusar as oportunidades, os estímulos que a vida nos oferece para vencer ou perder.

Os vencedores são pessoas que não desistem diante dos obstáculos que a vida lhes oferece. Estão sempre dispostos a fazer dos fracassos um novo ponto de partida. Portanto, para os vencedores não existe fracasso. As situações são todas utilizadas como aprendizagem, experiência, amadurecimento e crescimento.

Os não vencedores são aqueles que se conformam em empatar; não ganham, nem perdem. São pessoas que conseguem uma certa posição e, embora insatisfeitos, não partem para algo mais. Geralmente colocam seus sonhos como dificilmente realizáveis, pois não partem para a ação, para concretizar esses sonhos.

E finalmente os perdedores são aqueles que não estabelecem metas, ou as estabelecem mal. Estão sempre se esquivando da responsabilidade dos resultados negativos das suas próprias ações. Atribuem o resultado negativo ou o não resultado à má sorte, ou a terceiros (o governo, a situação do país, o pai, a mãe, o cônjuge, a crise e outros)."

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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