Quarta-feira, 19 de julho de 2023
"Aprendi o silêncio com os faladores, a
tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que
pareça, sou grato a esses professores."(Khalil Gibran)
EVANGELHO DE HOJE
Mt 11,25-27
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está no meio de
nós.
— PROCLAMAÇÃO do
Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós,
Senhor!
25Naquele tempo,
Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque
escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos.
26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai,
e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho
e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
Palavra da salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia
“(…) Aos ‘puros de coração’ é prometido que verão
a Deus face a face e serão semelhantes a Ele (263). A pureza do coração é
condição prévia para a visão.”. (Catecismo da igreja Católica § 2519)
Era uma vez (…). Adoro isso!
Certa vez, em uma manha de inverno, o tempo pouco
a pouco tomava novas atitudes. Árvores balançando, galhos e folhas se
desprendiam, poeira e terra começavam a circular com o vento, (…) Uma pessoa
olhando de sua janela imaginou: O frio estava chegando!
Aos poucos o vento aumentava e consigo também o
número de folhas secas. Não tardou muito e a chuva começou a cair. Não era uma
chuva muito forte, mas os ventos a fazia robustecer. Antenas balançavam, telhas
voavam, (…) incrivelmente uma criança, não preocupada com os chuviscos, via
naquele tempo uma oportunidade de soltar sua pipa nova. Enquanto alguns
lamentavam as percas, ele permanecia soberano no meio do vendaval.
Amarrou a linha da pipa na grade da sua casa,
correu para dentro de casa e voltou com uma vassoura e mesmo contra o vento,
tentava varrer as folhas que enchiam sua calçada.
- Guri bobo! Vai trabalhar dobrado! Pensou o
homem de sua janela!
O vento passou e com ele a chuva também.
- Nossa quanta folha na frente de casa! – disse o
homem.
E lá estava ele em frente a sua casa varrendo as
folhas que o vento trouxe. Reclamando e resmungando ia varrendo aquelas folhas,
mas algo não estava por todo perdido. Ele via aquele menino do vendaval ainda
varrendo as folhas. E com uma vontade de sair vitorioso do acontecido, o homem
seguiu até o menino e perguntou com tom de deboche:
- É guri (…), não adiantou varrer sua casa
durante o vendaval, não é? Ainda tem folhas na frente de sua casa! Se seu
desejo era economizar tempo, não deu certo!
- Não moço! Eu não estava varrendo lá em casa não!
Eu estava tentando evitar que elas fossem pra sua casa, pois ao vê-lo na
janela, imaginei que estava preocupado com isso e de lá o senhor não podia ver
o que eu estava vendo. A corrente de ar girava e levava tudo da rua na direção
da sua porta (…) – e continuou:
-Mas isso não importa agora, pois já acabei! Que
ajuda? Disse o menino.
Envergonhado disse que não era necessário e
agradeceu com um sorriso amarelo.
O menino deixou a vassoura dentro de casa,
desamarrou a linha da pipa e voltou a brincar. O homem virou-se para o garoto e
perguntou:
- Porque você não recolheu a pipa? Você podia
tê-la perdido! O menino prontamente respondeu:
- Senhor! Eu tenho 12 anos e ouço muito os
conselhos dos meus pais. Meu pai disse que quando abandonamos o que gostamos em
beneficio do outro, Deus nos recompensa! Eu poderia até perder a pipa, mas não
pagaria o bem que fiz; Já minha mãe, que não estudou muito, diz que mesmo que
surja um furação, um vendaval, (…), não podemos desistir ou abandonar o que
gostamos; meu irmão mais velho, diz que eu me tornaria um bom “soltador” de
pipa no dia que conseguisse mantê-la no ar durante uma chuva (…).
O homem resignou-se com a sabedoria do menino e
disse:
-Quero conhecer sua família menino, pois tenho 50
e ainda não aprendi nada sobre a vida!
“(…)
Lembro-me dos dias de outrora, penso em tudo aquilo que fizestes, reflito nas
obras de vossas mãos. Estendo para vós os braços; minha alma, como terra árida,
tem sede de vós. Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de
desfalecer. Não me oculteis a vossa face, para que não me torne como os que
descem à sepultura. Fazei-me sentir, logo, vossa bondade, porque ponho em vós a
minha confiança. Mostrai-me o caminho que devo seguir, porque é para vós que se
eleva a minha alma. Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em vós que
ponho a minha esperança. Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu
Deus. Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto”. (Salmo 142,
5-10)
Essa estória suscitou em meu coração, creio eu
que alem dos nossos ouvidos, ela tenha um destino certo, ou seja, alguém
precisava ouvir isso.
Um imenso abraço fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
"Aqueles que exigem e reclamam consideração,
geralmente são os que ainda não a merecem."
Quando temos algum merecimento não nos damos
conta de tal e não prestamos atenção se nos dão ou não algum valor. Somos tão
naturais, tão simples, e o que fazemos é tão nosso que nem percebemos se alguém
nos observa ou nos aplaude.
A consideração deve ser espontânea; não devemos
desejá-la, mas merecê-la. E se a merecermos, ela não nos fará falta, porque
perdemo-la de vista. Satisfaz-nos sentirmo-nos tranqüilos e contentes conosco
mesmos. Esse é o prêmio do que se coloca à altura de merecer consideração.
Não observa se alguém está vendo aquilo que faz
com a intenção de merecer consideração ou elogios. Tudo que faz é com
naturalidade. E, muitas vezes, se admira que destaquem e aplaudam um ato seu,
pois não vê realmente razão para tal.
Portanto, aquele que reclama, com ou sem razão,
que foi preterido, pode estar certo de que ainda não merece ser exaltado.
A exaltação deve vir de dentro de nós, com a
certeza de que procedemos bem, que fizemos o melhor que pudemos e que, aconteça
o que acontecer - injustiça, perseguição, ingratidão -, seguiremos sempre a
nossa rota, porque nosso destino não é ser enaltecido pelos homens vulgares,
mas por nós mesmos e por aqueles que estiverem à altura de reconhecer os
verdadeiros valores.
Não cedamos o nosso patrimônio espiritual
amealhado pelos séculos afora em troca das mágoas e ressentimentos que a vida
precisa colocar no nosso caminho.
Saibamos que o desejo de ver reconhecido o nosso
valor é ainda uma vaidade que deve ser combatida.
Que a consideração do mundo não nos faça falta.
"Meu Reino não é deste mundo", falou Jesus. Tomemos essa lição como
norma de nossa vida."
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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