Terça-feira, 04 de juLho de 2023
A dor que machuca é a mesma que ensina."
EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,23-27
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está no meio de
nós.
— PROCLAMAÇÃO do
Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós,
Senhor!
Naquele tempo,
23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve
uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas
ondas. Jesus, porém, dormia.
25Os discípulos
aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos
perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na
fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande
calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até
os ventos e o mar lhe obedecem?”
Palavra da salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Qual é o limite que suportam nossas forças?
Sabemos até onde podemos chegar ou suportar antes de “entregar os pontos”?
A tolerância que temos para suportar as pressões
pode sim variar de pessoa para pessoa e conforme o que estamos passando sendo
assim, a fé também pode ser umas das possíveis vítimas. Ela (a fé) pode sofrer
abalos momentâneos ou duradouros quando somos submetidos diretamente ao
sofrimento em especial, nas situações de sofrimento ou penúria imposta pelas
moléstias (doenças) ou pela morte.
Quantas pessoas que ao passar por momentos de
profundo e intenso estresse sucumbiram à descrença? Quantas que desistiram ao ver
seu mundo virar ao avesso?
Moisés certa vez, cansado da incredulidade e
“pedição” do povo, desconta toda sua raiva e decepção num rochedo que “se nega”
a dar água da primeira vez que é solicitado e que precisa ser novamente
atingido para que se contentasse o povo descrente. Deus concedeu muito a
Moisés, mas naquele momento o humano “escapou” do divino e a raiva tomou conta.
Somos assim também.
“(…) Em
seguida, tendo Moisés e Aarão convocado a assembléia diante do rochedo,
disse-lhes Moisés: ‘Ouvi, rebeldes: acaso faremos nós brotar água deste
rochedo? Moisés levantou a mão e feriu o rochedo com a sua vara duas vezes; as
águas jorraram em abundância, de sorte que beberam, o povo e os animais. Em
seguida, disse o Senhor a Moisés e Aarão: “Porque faltastes à confiança em mim
para fazer brilhar a minha santidade aos olhos dos israelitas, não
introduzireis esta assembléia na terra que lhe destino’“. (Números 20, 10-12)
Como enxergamos as fatalidades? Como vemos a
morte? Em ambas as perguntas a resposta deveria vir precedida da palavra
DEPENDE.
Sim! A resposta é proporcional a importância que
damos a pergunta. Como assim? A fatalidade geralmente acontece na casa dos
outros, mas quando ocorre no nosso quintal é catástrofe!
Anos e anos de RCC (Renovação Carismática
Católica) me ensinaram e fizeram refletir algo que carrego no meu exercício
como ministro: Quem nos procura volta pra casa com algo melhor? Será que
estamos ensinando o que Jesus nos pediu?
O próprio documento de Aparecida nos sugere um
ensino querigmático, ou seja, com foco no anúncio da Boa Nova, mas por que
muitos grupos, pastorais, homilias e pregações dão tanta importância ao povo
“pidão” que insiste em ver a água brotar da terra ao invés de educar? Temos em
nosso conviver um povo que tem medo de enfrentar as tempestades e já no
primeiro vento acorda Jesus. O foco do QUERIGMA é ensinar que antes de gritar é
ACREDITAR QUE JESUS ESTA NO BARCO!
Não quero aqui diminuir a dor de quem sofre
fisicamente com uma doença ou uma perda, mas dar a ela um sentido que gere o
conforto. Deus esta no Barco! Creia!
Lembrei de outra passagem em que o apóstolo dos
gentios, Paulo, ia em direção a Roma para ser julgado. A vontade de ser levado
a Roma o fez enfrentar uma tremenda tempestade que sacudia o barco e tudo
levava a crer que o viraria e levaria todos os ocupantes a morte. Lançaram ao
mar todo material que podia ser desprezado e ao final restando apenas a tripulação
veio a idéia de pularem no mar. Paulo então diz:
“(…) Desde
muito tempo ninguém havia comido nada. Paulo levantou-se no meio deles e disse:
Amigos, deveras devíeis ter-me atendido e não ter saído de Creta, e assim
evitar esse perigo e essas perdas. Agora, porém, vos admoesto a QUE TENHAIS
CORAGEM, POIS NÃO PERECERÁ NENHUM DE VÓS, MAS SOMENTE O NAVIO. Esta noite
apareceu-me um anjo de Deus, a quem pertenço e a quem sirvo, o qual me disse
Não temas, Paulo. É necessário que compareças diante de César. Deus deu-te
todos os que navegam contigo. POR ISSO, AMIGOS, CORAGEM! EU CONFIO EM DEUS QUE
HÁ DE ACONTECER COMO ME FOI DITO. VAMOS DAR A UMA ILHA“. (Atos 27, 21-26)
Não abandonemos o barco, haverá sempre uma ilha.
Pessoas que passaram por grandes tormentas na
vida testemunham que em um dado momento, quando viam a esperança a certa
distancia, perceberam a mudança no sentido do vento. No olho do furação que
viviam, Deus concedia pela fé uma ilha de tranqüilidade a aqueles que não
desistiam. Derrotas, percas, tormentas, [...] também nos ensinam, mesmo que
duramente, no entanto é preciso crer que venceremos.
Por fim, saiba que ACREDITAR, no dicionário, vem
antes de gritar, portanto, não pule do barco!
Um imenso abraço fraterno!
MOMENTO DE REFLEXÃO
Existem pessoas que não prestam atenção no que
fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas
poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros.
Gosto de uma música que Frank Sinatra costumava
cantar, My way. O curioso é que só fui prestar atenção na letra dessa canção
quando escrevia este texto. Ela diz mais ou menos assim: “Se eu acertei ou se
errei, fiz isso da minha maneira”.
Quando olho para trás, percebo que fiz muitas
bobagens. Acertei bastante, mas também errei bastante. Quando olho para diante,
tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também. É impossível acertar
sempre. Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos
torturando. A autocrítica pelo que não deu certo, além de ser nociva para a
saúde, faz que a gente perca os passarinhos que a vida nos oferece no presente.
Um dia destes, um dos meus filhos me perguntou
por que eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me
arrependia do que tinha feito, mas expliquei que, naquele momento, minha atitude
me parecia lógica. Se eu tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje,
certamente a decisão seria diferente. Por isso é que lhe digo: não se torture
por algo que não deu certo no passado.
Talvez você tenha escolhido a pessoa errada para
casar.
Talvez tenha saído da melhor empresa onde poderia
trabalhar.
Talvez tenha mandado uma filha grávida embora de
casa.
Não importa o que você fez, não se torture.
Apenas perceba o que é possível fazer para
consertar essa situação e faça.
Se você sente culpa, perdoe-se.
E, principalmente, compreenda que agiu assim
porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer.
Há uma história de que gosto muito: um pescador
chegou à praia de madrugada para o trabalho e encontrou um saquinho cheio de
pedras. Ainda no escuro começou a jogar as pedras no mar. Enquanto fazia isso,
o dia foi clareando até que, ao se preparar para jogar a última pedra, percebeu
que era preciosa!
Ficou arrependido e comentou o incidente com um
amigo que lhe disse:
– Realmente, seria melhor se você prestasse mais
atenção no que faz, mas ainda bem que sobrou a última pedra!
Existem pessoas que não prestam atenção no que
fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas
poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros. Se você está agindo assim,
deixo-lhe uma mensagem especial: não gaste seu tempo com remorsos nem
arrependimentos. Reconheça o erro que cometeu, peça desculpas e continue sua
vida.
Você ainda tem muitas pedras preciosas no coração:
muitos momentos lindos para viver e muitos erros para cometer.
Aproveite as oportunidades e curta plenamente a
vida.
Roberto
Shinyashiki
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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