quinta-feira, 20 de julho de 2023

Sexta-feira 21-07-2023

 

Sexta-feira, 21 de julho de 2023

 

“Para o ignorante, a velhice é o inverno da vida; para o sábio, é a época da colheita.” (Talmude)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mt 12,1-8

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor!

 

Naquele tempo, num dia de sábado, Jesus passou pelas plantações de trigo. Seus discípulos estavam com fome e começaram a arrancar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: "Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!" Jesus respondeu: "Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e não são culpados? Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se tivésseis chegado a compreender o que significa, 'Misericórdia eu quero, não sacrifícios', não condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado".

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

 

Bom dia!

 

Uma interpretação possível desse texto nos faz lembrar situações comuns em nosso dia-a-dia: hipocrisia, falsos moralismos, pré-julgamentos e a inveja. Como nossa vida seria “tediosa” sem elas? (Risos). Quem nunca chorou ou se entristeceu por uma ou mais dessas situações?

 

Existem pessoas, (muitas vezes até nós mesmos) que perdem horas do seu dia semeando e colhendo essas plantinhas de desamor. Minha avó dizia que o que plantamos nasce, creio eu que na verdade o que plantamos nasce se adubarmos ou regarmos. Uma ideia, uma palavra mal colocada ou refletida, pode ser superada se não a levarmos para frente. Explicarei melhor (…)

 

Convido a lembrarmos da ultima vez que me irritei com algo ou alguém. Qual foi a razão? Será que conseguimos lembrar se foi algo que realmente merecia todo aquele alvoroço? Será que minha atitude condiz com que penso ou foi uma explosão movida por algo mais?

 

Jesus nos trouxe a Boa Nova como um alimento diário – um pão de cada dia. Esse pão é recheado de sabor, pois deriva de palavras de solidariedade, honestidade, compaixão, misericórdia, (…) São palavras doces que até na mais dura das exortações e mediante toda a tristeza que o arrependimento nos proporciona, não nos causa sofrimento. Essa tristeza que deriva do sentimento puro de arrepender-se gera em nós posteriormente a paz. No entanto as palavras que saem de nossa boca, quando recheadas de hipocrisia, falsos moralismos, pré-julgamentos e a inveja, colocam o ser mais seguro em situação de fragilidade.

 

“(…) Pois a tristeza segundo Deus produz o arrependimento e, assim, leva à salvação. E isso ninguém lamentará! Mas a tristeza segundo o mundo produz a morte”. (II Coríntios 7, 10)

 

Conheci uma senhora que conseguia fazer com que qualquer conversa se tornasse angustiante. Ela sabia da “vida” de cada um e o que não conhecia, ela própria criava um enredo que até a própria Glória Peres se emocionaria (risos). A criação fértil daquele que procura ver o defeito em tudo, e em especial nas pessoas, é uma coisa incrível. E como o próprio nome já diz – fértil – torna-se um campo vasto para nascerem as sementes do desamor. Quantos de nós às vezes não somos assim. Às vezes não somos tão “férteis” como ela, mas regamos a plantinha, quando levamos a conversa pra frente

 

Jesus, não uma e nem duas vezes, enfrentou os férteis ou os que regavam a discórdia. Hoje os fariseus desse evangelho, podem ser todos os intolerantes, os egocêntricos, (…) que da boca brotam palavras lindas, mas o coração ainda não conheceu o amor e a compaixão.

 

Existem pessoas ao nosso redor que pedem uma nova oportunidade, uma chance, (…) que já demonstraram a mudança, a conversão, (…) não recebem uma chance nossa. Existem pessoas que coordenavam nossas equipes e pastorais e se afastaram, pois aconteceu uma gravidez não planejada; ou aquele (a) que se apaixonou, abandonou a casa, “amasiou”, largou e agora seus antigos amigos não o (a) recebem de volta.

 

Quantos casais acabaram seus relacionamentos de anos, pois um encontrou fora de casa à atenção que não recebia do (a) parceiro (a) e envergonhado resolveu voltar e não foi aceito, pois me questionei “o que os outros iriam falar”? Quantos pais bêbados num bar deixaram de ser trazidos pra casa, pois seus filhos têm vergonha dele? Quantas pessoas que por fragilidade aceitam namoros regrados a maus tratos, agressões, (…) com medo de ficar sozinho (a)?

 

Jesus queria a misericórdia e não o sacrifício! Amar, querer o bem, torcer por alguém, ajudar a levantar, (…) não devem ser encarados como sacrifício por ninguém. Se hoje amar, alguém que me odeia é um sacrifício, pelo menos queiramos o seu bem. Ocupemos nossos pensamentos com coisas que deem bons frutos. Não reguemos o mal.

 

“(…) Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, digno de respeito ou justo, puro, amável ou honroso, com tudo o que é virtude ou louvável. Praticai o que de mim aprendestes e recebestes e ouvistes, ou em mim observastes. E o Deus da paz estará convosco”. (Filipenses 4, 8-9)

 

 Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Sou terapeuta, e durante um período, antes de me dedicar às palestras e seminários, tive consultório. Durante esses anos ouvindo pessoas, conheci muitas que têm na sua vida alguém que sabe amar e outras que  gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que já tiveram e perderam!

Normalmente eram essas, que já tiveram e perderam, as que iam ao  consultório. Durante as terapias me contavam que estavam tristes, ou que apresentavam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro ou as mais diversas dores! Elas me contavam que suas vidas transcorriam de forma monótona e sem perspectivas, que trabalhavam apenas para sobreviver e que não sabiam como ocupar seu tempo livre.

Enfim, encontravam várias maneiras de me dizer que estavam simplesmente perdendo a esperança. Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros  consultórios, onde receberam o triste e fatídico diagnóstico de "depressão", além da inevitável receita do antidepressivo do momento. Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que elas não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que elas precisam aprender a amar!

É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho!

Há as que pensam: "como é possível um profissional dar  uma orientação tão simples?!" Há também as que, decepcionadas, se despedem achando que eu não as compreendi, e não voltam nunca mais. Àquelas, porém, que decidem ficar e não reagem, eu explico o seguinte: aprender a amar  é  se entregar à alguém  ou a algo que nossa consciência vem pedindo faz tempo! É se permitir fazer aquilo que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir!

Amar é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida!

Às vezes encontramos o amor em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores sentimentos nobres, ou o verdadeiro sentido da admiração. Mas também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo,  ou no prazer "quase obsessivo" do passatempo predileto.

Enfim, é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir levando".  mas... a pergunta é: o que é "ir levando"?

Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionada cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva. Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã!

 

Por favor, não se contente com "ir levando", procure algo para amar, aprenda a ser um amante e um protagonista da sua vida...Acredite: o trágico não é morrer; afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver; por isso, e sem mais delongas, aprenda a ser amante !

A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: para se estar satisfeito, ativo, sentir-se jovem, feliz, é preciso namorar a vida!! Vou mais longe, se tratando de relacionamento afetivo, namorar é muito pouco. Nesta semana quero dar um conselho com valor de terapia: aprendam ser amantes!

 

Luiz Antonio Silva

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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