Terça-feira, 11 de julho de 2023
"A pior maneira de não chegar a determinado
lugar é pensar que já se está lá."(Roberto Shinyashiki)
EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,32-38
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está no meio de
nós.
— PROCLAMAÇÃO do
Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós,
Senhor!
Naquele tempo,
32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio.
33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram
admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". 34Os
fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os
demônios".
35Jesus percorria
todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho
do Reino, e curando todo o tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as
multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como
ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37"A messe é
grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que envie
trabalhadores para a sua colheita!"
Palavra da salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Inicio essa reflexão com um pensamento bem
particular: os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor uns aos outros e
aos que mais precisam e por eles superam as pressões e os entraves da vida em
comunidade.
“(…) O
discípulo nasce pelo fascínio do encontro com Cristo e se desenvolve pela força
da atração que permanece na experiência de comunhão dos discípulos de Jesus. ‘A
Igreja cresce, não por proselitismo, mas ‘por atração: como Cristo atrai tudo
para si com a força de seu amor’. A Igreja atrai quando vive em comunhão, pois
os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como ele nos
amou’“. (CNBB – Documento 87, §89)
Vivemos tempos onde as pessoas não querem mais se
responsabilizar umas pelas outras. Tenho “compromissos cristãos” bem definidos,
ou seja, participo das celebrações e de uma pastoral ou movimento, ou ajudo nas
festas ou ajudo no recolhimento e entrega de materiais de primeira necessidade
como roupas, alimentos, (…). Graças a Deus, desses operários a igreja esta bem
suprida, mas novos campos precisam ser roçados (internet, livros, CDs, DVDs,…);
novos campos precisam ser cuidados (juventude, promoção humana, política,
relações sociais, comunicação…) e reconquistar campos abandonados (família,
filhos, casamento, amor ao próximo).
O operário que precisamos hoje na messe é
extremamente capacitado por Deus, mas muitas vezes pouco utilizado ou
aproveitado por nós, às vezes por mera vaidade ou “medo de perdermos o espaço”.
Aos pastos repletos de lobos Jesus envia os mais experientes ficando assim o
cuidar do rebanho para os que foram ensinados pelo pastor. Mas tenho uma
pergunta: onde estão eles?
Muitos pararam no caminho em virtude das
perseguições dos próprios filhos de Deus que existem em toda comunidade.
Pessoas que por imaturidade e frustrações pessoais “abraçam” a igreja como
local para realizarem suas necessidades de ser reconhecido e poder “mandar” em
alguém.
Não estou falando nenhuma coisa que não saibamos
ou que não vivamos em nossas comunidades; padres nos seminários sofrem com isso
também. Não é um conforto, mas se até Jesus teve que enfrentá-los, por que nós
não teríamos?
A proposta da CNBB para o evangelho de hoje é bem
nesse foco: Dizer para cada um que pensou em desistir a continuar lutando pelo
reino de Deus
“(…)
Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e
calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje
nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando
Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo
poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua
caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra
pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e
preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos
ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas,
mas sim preocupados em fazer o bem”. (proposta do site da CNBB)
Por que é que mesmo lendo isso ainda me calo,
fujo ou desisto?
“(…)
Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles
estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor”.
Se me calo, desisto ou “entrego os pontos” o
mundo vai aos poucos parar de ouvir meus valores, preceitos e no que acredito.
Se parar de acreditar, de denunciar, de aprender é sinal que o mundo conseguiu
me mudar.
Não ligue para aqueles que ficam procurando
defeitos no seu trabalho. Faça sim uma reflexão permanente se algo do que falam
é verdade, no entanto, entendendo e verificando que o motivo da crítica é a
inveja ou dor de cotovelo, bata o pé e continue.
Rezemos para que os filhos de Deus não se
persigam.
Um imenso abraço fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Por vezes, a vida nos oferece maus momentos.
Sofrimento, lágrimas e infelicidade nos visitam e nos sentimos desesperançados
e infelizes.
Nesses momentos amargos, em que a alma dolorida
se volta para Deus e indaga “Por que passo por essas provações?”, é a hora em
que devemos lembrar de uma palavra luminosa: a esperança.
Narra a tradição grega que uma jovem chamada
Pandora recebeu uma bela caixa com a recomendação de jamais abri-la.
Mas Pandora era curiosa e desobediente. Ao abrir
a caixa, ela liberou todos os males, misérias e sofrimentos no Mundo.
Desesperada, Pandora chorou. Mais tarde, viu que,
após saírem todas as mazelas, havia ficado, no fundo da caixa, a esperança.
Brilhava sozinha a esperança - um fiozinho de luz que pulsava. Mas que poder
possuía!
O mito de Pandora deve ser refletido
profundamente, em especial quando estamos atravessando momentos difíceis.
Observe que, na lenda grega, é um ato da própria
Pandora que liberta os males do Mundo. Na nossa vida não é muito diferente: em
geral, somos nós mesmos que, de alguma forma, provocamos muitos males que nos
atingem.
Por isso, cada momento difícil é uma oportunidade
de meditarmos e analisarmos qual foi a nossa contribuição para aquela situação.
No entanto, a lenda de Pandora vai além: ela
mostra que – apesar da gravidade dos sofrimentos – não estamos completamente
sós: há uma luz posta por Deus para nos consolar e devolver o brilho em nossos
olhos.
Essa luz é a esperança.
Esperança que restaura as forças, reequilibra o
coração, acalma as emoções.
A esperança é a mão generosa que acende a luz
quando estamos mergulhados na treva profunda. É medicamento quando nos
contorcemos em dores.
Esperança é canção suave, que nos acalenta quando
nos sentimos desamparados. É um olhar de compaixão no instante em que o Mundo
nos rejeita.
A esperança nasce de gestos de generosidade, de
atitudes espontâneas, de palavras corretas.
Mas não se habitue apenas a esperar que a
esperança venha gratuitamente se aninhar no seu coração. Abra as portas da alma
para ela!
Para isso, é necessário educar o coração.
A esperança é como um visitante importante.
Devemos nos preparar adequadamente para recebê-la. A primeira atitude é retirar
a poeira do pessimismo.
Depois, varrer as sujeiras acumuladas pela mágoa.
Essas sujeirinhas têm vários nomes: rancor, maledicência, desejo de vingança.
Em seguida, com a casa mental bem limpa, é hora
de perfumá-la com bons pensamentos, sorrisos, serenidade e otimismo.
Então, quando menos se espera, eis que chega a
esperança. Viaja em uma carruagem dourada, espalha flores pelo caminho e se
instala no Espírito fazendo festa.
É uma presença tão forte, tão bela, que transforma
de imediato o ambiente em que se hospeda: impregna a alma de coragem e de
alegria.
Esperança é um sol que nasce após uma longa noite
escura. Chega trazendo calor e a luz dourada de um dia cheio de boas
realizações. Ela aponta, firme, para um futuro radioso.
Basta recebê-la.
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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