domingo, 13 de agosto de 2023

Segunda-feira 14-08-2023

 

Segunda-feira, 14 de agosto de 2023

 

“Um relacionamento que da certo é um edifício que tem que ser construído todos os dias”.

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mt 17,22-27

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”

25Pedro respondeu; “Sim, pa­ga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

O que eu imaginaria ou faria, na posição de Pedro, ao ouvir a estranha história de lançar o anzol, e na boca do primeiro peixe estaria uma moeda? Voltarei nesse pergunta mais para frente.

 “(…) Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros”?

Nesse mundo em que vivemos somos também considerados estrangeiros, pois ter fé, esperança e amor ao próximo parecem nos rotular como tal. Tais “atributos” ou particularidades são vistos por muitos como empecilhos a existência do hedonismo e do banalísmo, “reis” empossados dos nossos dias.

Jesus e Pedro passavam pela região. Não incomodavam, não atrapalhavam, não causavam tumultos ou sequer perturbavam a ordem. Nada faziam para que sua conduta os desabonasse, mas por que então a sua presença incomodava os cobradores ao ponto de indagar a Pedro sobre os impostos? Pessoas de fé e sólidas em suas convicções cristãs também são e serão sempre questionadas.

Quantos pais conheço que se sentem “profundamente incomodados” ao ver seus filhos participando de um grupo de jovens na igreja? Quantos colegas ainda hoje se empenham a nos fazer mudar de pensamento quando trocamos um dia na semana para agradecer a Deus inseridos numa pastoral, movimento da igreja ou da missa? Quantos programas de TV se empenham em tentar transformar nosso jeito de viver em “coisas de gente” quadrada, retrógrada, que parou no tempo?

Como é duro reconhecer que por vezes, os maiores opositores a uma vida diferente estão em nossas casas ou em meio aos nossos amigos? Bem da verdade creio que eles não queiram nosso mal, mas cada um deve ser respeitado pela escolha que fez sendo assim errado também quando impomos nosso jeito “diferente” de ser aos outros sem respeitar o livre arbítrio deles, ou seja, sua liberdade termina onde começa a do outro.

Apesar de todo esse relato, não há o que temer ou criar motivos para brigar. “(…) Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente”.

Muitos filhos, esposas, maridos, (…) ao tomar um caminho, seja ele qual for, passam a gerar em suas casas um local de guerra ao invés de um antro de paz. A diferença de opinião ou de sentimento religioso acaba pondo fogo num lugar tão inflamável: o sentimento humano de estar sempre certo.

 “(…) Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos. Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós. O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo“. (Mateus 10, 18-22)

Gente que nunca brigou passa a se digladiar; onde havia beijos e fotos, aos poucos são substituídos por discussões banais e intermináveis que geralmente terminam com frases do tipo “seu papa hóstia”, “sua beata”, “você não vai pro céu”. Nesse momento então é prudente voltar na primeira frase da reflexão de hoje e acreditar que dentro de um peixe encontrarei a solução que pague o meu imposto e o seu.

Portanto, não discuta! Pesque! Que minha fé encontre o peixe que salve a mim e ao meu irmão. Não percamos tempo com discussões que não levarão a nada, pois as brigas revelam apenas o quanto quero estar certo e desejo que tenho que o outro esteja errado, mas de fato ambos estão equivocados quando optaram pela briga.

João um dia resumiu “DEUS É AMOR”

Não duvide, não questione, não duvide, apenas lance o anzol!

Um imenso abraço fraterno!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Foi no ano de 1921 que Lewis Lawes assumiu a direção da prisão de Sing Sing, considerada uma das mais rigorosas.

Casado e com 3 filhos pequenos, aconselhou sua esposa para que jamais adentrasse os muros da prisão.

Mas Catherine, jovem e maravilhosa, não deu atenção ao conselho. Quando o primeiro jogo de basquete foi realizado na prisão, ela compareceu.

E levou os 3 filhos. Atravessou a quadra e se sentou ao lado dos internos, nas arquibancadas, acomodando as crianças ao seu lado.

Ela costumava dizer:

- Meu marido e eu vamos tomar conta desses presos. E eles, com certeza, vão tomar conta de mim.

Ela fez amizade com os prisioneiros. Conheceu suas histórias. Importou-se com eles.

Certo dia soube que um presidiário, que cumpria pena por assassinato, estava cego.

- Você lê em braille? Perguntou ela, quando o foi visitar.

- O que é braille? - ele indagou.

Ela o ensinou a ler. Anos depois, recordando o fato, ele ainda se emocionava, falando com afeto sobre ela.

Durante 16 anos, Catherine transformou a terrível prisão em uma instituição humanitária.

Então, no ano de 1937, ela sofreu um acidente de carro e morreu.

Na manhã seguinte ao desastre, o senhor Lawes não foi para o trabalho e o diretor interino o substituiu nas tarefas.

Logo, a prisão inteira percebeu que alguma coisa estava errada.

No outro dia, todos já sabiam que Catherine morrera e que seu corpo se encontrava num caixão, em sua residência, que ficava apenas a 1.200 metros da prisão.

Quando o diretor interino fazia sua inspeção rotineira, surpreendeu-se em ver um grupo de prisioneiros, amontoados como animais diante do portão principal.

Eram homens que tinham cometido crimes medonhos. O diretor interino se aproximou e descobriu que havia lágrimas nos olhos deles.

Eram lágrimas de sofrimento e tristeza.

Calados, eles diziam pelas expressões, que desejavam ardentemente ver Catherine uma última vez.

Aquele homem sabia o quanto todos os prisioneiros amavam a mulher que partira repentinamente.

Por um instante, pensou. Depois, virou-se, encarou o grupo e tomou uma decisão:

- Muito bem. Vocês podem ir até a casa de Catherine.

Abriu o portão e os criminosos foram saindo, sem escolta, na direção da residência do diretor Lawes.

- Eu quero ver todos vocês de volta esta noite! - disse ainda o diretor interino.

 

Eles seguiram em silêncio, ficaram na fila, junto a outras tantas pessoas, e prestaram suas últimas homenagens a Catherine Lawes.

Imagina quantos voltaram?

Quando o dia terminou, todos eles, sem exceção, retornaram para a prisão.

Não acreditemos na esterilidade e no endurecimento do coração humano.

Ao contato do amor verdadeiro, que propicia a felicidade, desde a vida terrestre, as criaturas se modificam.

O amor é um ímã a que não podem resistir mesmo os maus, ou pessoas consideradas de má vida. Ao contato do amor fecundam-se os germens que existem, em estado latente, nos corações humanos.

O amor tudo transforma onde quer que floresça.

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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