quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

DIÁRIO DE SEXTA-FEIRA 07/02/2025

 

Diário de Sexta-feira 07-02-2025

 

“Oportunidade: frequentemente ela vem disfarçada sob a forma de infortúnio ou derrota temporária” (Napoleon Hill).

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 6,14-29

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo, 14o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”.

16Ouvindo isto, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado.

18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.

21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galiléia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.

24Ela saiu e perguntou à mãe: “Que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”.

26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.

 

 

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Esse evangelho é um dos mais vistos durante o ano. Pelo menos três vezes ele é inserido na liturgia semanal e cada vez que o leio, alguma coisa diferente me salta aos olhos, algo além do direcionamento da exegênese aplicada a esse profundo texto.

Sim, João Batista morreu por denunciar a verdade. Apresentava a todos que deveriam mudar seu comportamento. Poderosos o temiam, os simples o admiravam. Era um homem santo e profundamente focado na sua missão. Isso nós já conhecemos, mas foi uma sequência de palavras que hoje me chamam a atenção: “(…) Pois tinha sido Herodes mesmo quem havia mandado prender João, AMARRAR AS SUAS MÃOS E JOGÁ-LO NA CADEIA”.

Quantas vezes, no trabalho, na igreja, em um grupo de estudo (…), também fomos amarrados e jogados num canto? Quando estamos repletos de energia, ideias, propostas ai vem alguém, às vezes por inveja, ou má compreensão, ou por não sabermos nos expressar ou esperar, tomamos um chá de cadeira? Mas mesmo na cadeia, João Batista ainda incomodava sem nada dizer.

Tenho irmãos que vivem e outros tantos que já assim viveram. Indivíduos que nada fizeram além de querer viver honestamente e nunca, pois foram reconhecidas; irmãos e irmãs que trabalhavam enquanto outras nada faziam e, no momento oportuno, foram também exiladas, afastadas, descredenciadas.

Quem já passou por isso sabe, como o próprio João, ainda que amarrados, incomodamos e incomodaremos!

Um conforto: Se João azucrinava sem fazer milagres ou desafiá-los publicamente, imaginemos o quanto Jesus devia ser visto e “adorado” pelos mestres da Lei? Consegue imaginar o quanto crescia naqueles corações o ódio ao ponto de declarar que o Senhor deveria perecer numa Cruz, a pior morte possível na época?

Os Evangelhos dessa semana, mesmo o da apresentação do Senhor, nos trazem uma ideia concreta que mesmos abatidos, em Deus seremos fortes; que mesmo que tudo se oponha ou derrotas a nós forem impostas, sairemos no fim, vitoriosos. O que esta nos faltando é, como uma irmã de grupo de oração afirma há mais de 15 anos, “tomar posse e acreditar”.

João nada mais falava na prisão, mas o silêncio da sua fé e a consciência que já havia realizado sua tarefa o fazia um vencedor mesmo no mais profundo dos calabouços. Quantos colegas idealizaram projetos de uma vida inteira e veio alguém e os jogou no lixo ou se declarou como seu criador? Quantos viram sua vida ir embora nas ultimas cheias em São Paulo? Móveis, carros, casas, sonhos foram, mas a fé na reconstrução permanece.

Talvez, na verdade, o evangelho do semeador, lido e apreciado na semana passada, nos diga se fosse novamente lido hoje pelos servos: “SEMEIE, MESMO QUE OUTRO QUE COLHA”! DEUS VÊ!

Esta semana, a canção do padre Fábio de Melo “viver pra mim é Cristo” embalou muito nossos comentários e como não trazê-la de volta em um verso próximo ao final desta música, que assim diz:

“(…) SE CALAREM o som da MINHA VOZ; Em silêncio ESTAREI A ORAR. Se numa prisão me colocar, Eu VOU TE ADORAR… Se minha família me trair, Eu vou sonhar com Deus; Viver seus planos isso é parte, De uma carreira de cristãos”

Esse comentário é lido por cerca de 150 pessoas por dia, 3700 por mês. Muitos dizem que o reenviam por email para suas listas. Se imaginássemos que cada um o faz para 10 outros amigos que precisam ouvir uma palavra amiga, teremos mais de 37 mil pessoas partilhando de uma mesma corrente. É incrível imaginar isso, um terminal de computador estar ligado há outros tantos, que desejam a mesma coisa – FICAR DE PÉ!

Nunca pense que te calaram ou te desvalorizaram… É difícil lidar com a inveja inerente a nós seres humanos. Tenho a impressão que Davi caiu tantas vezes, mas a cada nova e corajosa tentativa de permanecer de pé, saiu um salmo que nos conforta e nos alegra.

“(…) 3 O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, onde encontro o meu refúgio, meu escudo, força de minha salvação e minha cidadela. 4 Invoco o Senhor, digno de todo louvor, e fico livre dos meus inimigos. 5 Circundavam-me os vagalhões da morte, torrentes devastadoras me atemorizavam, 6 enlaçavam-se as cadeias da habitação dos mortos, a própria morte me prendia em suas redes. 7 Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei para meu Deus: do seu templo ele ouviu a minha voz, e o meu clamor em sua presença chegou aos seus ouvidos. “. (Salmo 17, 3-7)

Um imenso abraço fraterno!

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

 

Um jovem caminhava por uma estrada deserta quando ouviu um som semelhante a um gemido. Ele não sabia ao certo que ruído era aquele, mas parecia vir de algum lugar embaixo da ponte.

Conforme ele ia se aproximando dela, o som ficava mais forte. Foi então que ele viu uma cena comovente. Deitado no leito do rio lamacento estava um cachorrinho de cerca de dois meses de idade. Ele tinha um ferimento na cabeça e o corpo coberto de lama. As patinhas da frente estavam amarradas com uma corda e inchadas.

Imediatamente, o jovem foi tomado de compaixão e dispôs-se a ajudar o cachorrinho, mas, quando ele se aproximou, o gemido cessou e o animal arreganhou os dentes e começou a rosnar.

O jovem, porém, não desanimou. Abaixou-se e passou a conversar carinhosamente com o animalzinho. Depois de um certo tempo, o cachorrinho parou de rosnar e o jovem pôde aproximar-se mais um pouco, até tocá-lo e começar a desamarrar a corda.

O jovem levou o cachorrinho para casa, cuidou de seus ferimentos, deu-lhe comida e água e um lugar quentinho para dormir. Mesmo depois de tudo isso, o cachorro continuava a arreganhar os dentes e a rosnar todas as vezes que o jovem se aproximava. Ele, contudo, não desanimou.

Semanas depois, ele continuava cuidando do cachorrinho até que, um dia, ao ver o jovem aproximar-se, o animal abanou a cauda. O amor e a bondade persistentes venceram, dando início a uma longa amizade baseada em lealdade e confiança.

 

- Recontada por Alice Gray, Histórias Para o Coração.

 

 

 

 

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

que Deus lhe guarde serenamente

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

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