segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

DIÁRIO DE TERÇA-FEIRA 18/02/2025

 

Diário de Terça-feira 18-02-2025

 

“A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive.”

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 8,14-21

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

Os discípulos haviam esquecido de levar pão e só tinham um pão no barco. Jesus chamou a atenção deles, dizendo:

- Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!

Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros:

- Ele está dizendo isso porque não temos pão.

Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou:

- Por que vocês estão discutindo por não terem pão? Vocês não sabem e não entendem o que eu disse? Por que são tão duros para entender as coisas? Vocês têm olhos e não enxergam? Têm ouvidos e não escutam? Não lembram dos cinco pães que eu parti para cinco mil pessoas? Quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?

Eles responderam:

- Doze.

Jesus perguntou outra vez:

- E, quando eu parti os sete pães para quatro mil pessoas, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?

Eles responderam:

- Sete.

Então Jesus perguntou:

- Será que vocês ainda não entendem?

 

 

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.               

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz (In Memoriam)

 

Tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.

Este Evangelho que Jesus e os discípulos estavam na barca, e os discípulos estavam preocupados porque tinham se esquecido de levar pão. “Jesus falou: Tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. Eles pensaram que Jesus estava falando do fermento material. Jesus os repreendeu. Lembrou-lhes que no dia anterior havia multiplicado pães para uma multidão, e disse: “Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvir?”

Tanto os fariseus como Herodes buscavam exageradamente a própria segurança, sem confiar em Deus. E essa busca se transformava em ganância, que gera a exploração do próximo, a desunião etc. Como os fariseus e Herodes pertenciam à classe alta, o seu exemplo de vida atuava na sociedade como o fermento, isto é, transformava toda a massa.

Nós passamos a vida preocupados com o pão material, e nos esquecemos de nos dedicar mais às coisas de Deus. O cristão não se preocupa demais com as coisas materiais, sabendo que Deus é Pai providente. Por isso não acumulam bens, e substituem o comércio pela gratuidade e a concentração pela partilha.

Na visita de Jesus aos seus amigos Marta, Maria e Lázaro, Marta cometeu um erro semelhante. Ao invés de ouvir Jesus, como sua irmã, ficou atarefada na preparação de comida e pouso para os queridos visitantes. E Jesus deu bronca: “Marta, Marta! Tu te preocupas com tantas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.

Os três grandes pecados do mundo são a concupiscência da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida. Todos provêm da falta de fé, e são as raízes de todos os pecados que cometemos (Cf 1Jo 2,15-16).

O “fermento dos fariseus e o fermento de Herodes” era a preocupação exagerada pela própria segurança e sobrevivência, esquecendo-se de confiar mais em Deus, e obedecer-lhe servindo ao próximo.

O milagre da multiplicação dos pães aconteceu exatamente quando Jesus e os discípulos fizeram o contrário dos fariseus e de Herodes: repartiam com os outros o pouco que tinham.

Os fariseus tinham uma maneira de ser religioso muito comum em todos os tempos: praticar a religião egoisticamente, sem viver no amor. E sendo, tanto os fariseus como Herodes, gente importante na sociedade, os Apóstolos corriam sério perigo de ir na onda deles, o que já estava começando a acontecer naquela preocupação com o esquecimento dos pães.

Os fariseus estavam dispostos a servir a Deus; mas Deus, em troca, devia reconhecer os méritos deles e premiá-los. Esta é a mentalidade da maioria das seitas atualmente, torcendo para o inverso a frase de S. Francisco em sua oração: “É dando que se recebe”.

O fariseu evita o trato simples com os demais, por medo de que descubram seus sentimentos. Ele sabe que tem as mesmas fraquezas, apesar de ser praticante da Lei. Mas não tem a chave da superação dos próprios defeitos, que é a oração humilde. Não lhe resta, portanto, outro caminho senão salvar as aparências, através de uma conduta externa irrepreensível.

A Irmã Dulce nasceu em Salvador – BA, em 1914. Como jovem, formou-se em enfermagem. Com dezoito anos entrou na Congregação das Irmãs da Caridade, onde se tornou Irmã em 1932.

Dois anos depois, ela estava caminhando na vila Ilha dos Ratos, periferia de Salvador, e um menino lhe pediu ajuda. Conversando com o garoto, ela viu que ele não tinha onde morar. Olhou de lado, viu uma barraca abandonado, arrombou a porta e colocou a criança dentro.

No dia seguinte, ela voltou ao local para ver como estava o menino. Uma velhinha que sofria de câncer e um deficiente físico lhe pediram ajuda. Como os dois não tinham onde morar, Irmã Dulce os colocou junto com o menino no barraco.

Apareceu o dono do barraco reivindicando a posse, e a Irmã levou os três para um mercado de peixe desativado. Ali, como espaço era maior, o grupo cresceu. Mas o prédio pertencia à prefeitura e o prefeito foi implacável: mandou a Irmã embora de lá.

Ela conseguiu licença da madre superiora e transformou o galinheiro do convento em albergue. E assim foi. Nada desanimava a Irmã.

Numa noite, em 1952, ela ouviu o barulho forte na rua. Foi até a janela e viu que um ônibus e um bonde tinham colidido. Correu ao local, pegou um caixote, subiu em cima e quebrou o vidro da janela do ônibus, salvando doze pessoas. Seu hábito ficou toda chamuscado. Resumindo, a Ir Dulce foi uma bênção para os pobres de Salvador. Está em processo de beatificação.

Esta não foi contaminada pelo fermento dos fariseus.

Maria Santíssima não acumulava bens para si, nem procurava dar uma aparência melhor do que ela era realmente. Mesmo não tendo pecado, era humilde e se reconhecia indigna dos favores divinos. Que ela nos ajude no testemunho da verdade, da humildade e da transparência, da confiança em Deus e do serviço aos irmãos.

Tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Como qualquer mãe, quando soube que estava grávida, Cristina fez todo o possível para ajudar o seu filho, Marcos, com três anos de idade, a se preparar para a chegada do bebê. Os exames mostraram que era uma menina. Marcos, todos os dias, cantava perto da barriga de sua mãe.

Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo que ela nascesse.

A gravidez se desenvolveu normalmente. No momento certo vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três, a cada minuto...

Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto demorou horas. Todos discutiam a necessidade de uma provável cesariana. Depois de muito tempo, a irmãzinha de Marcos nasceu.

Só que ela estava muito mal.

Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI de outro hospital. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais:

- Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças de vida.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros. Marcos todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.

- Eu quero cantar para ela, dizia.

O bebê já estava há uma semana na UTI, e ninguém esperava que sobrevivesse. Marcos continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Cristina decidiu. Ela levaria Marcos ao hospital, de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse naquele dia, talvez nunca mais a visse. Cristina vestiu Marcos com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e foram para o hospital. A enfermeira percebeu a trama e não permitiu que ele entrasse. Cristina insistiu:

- Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!

Desobedecendo a enfermeira, ela levou Marcos até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos, olhando-a, começou a cantar:

"- Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."(Sunshine)

Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a se estabilizar. Cristina encorajou Marcos a continuar cantando.

"- Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora!.."

Enquanto Marcos cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.

- Continue, querido! Pediu Cristina, emocionada.

"- Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..."

O bebê começou a se mover.

- Cante mais um pouco, Marcos!

"- Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol embora!.."

No dia seguinte a irmã de Marcos já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

 

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

que Deus lhe guarde serenamente

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

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