quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

DIÁRIO DE SEXTA-FEIRA 28/02/205

 

Sexta-feira 28/02/2025

 

" Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo"

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mc 10,1-12

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor!

 

E, levantando-se dali, foi para os termos da Judéia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume.

E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?

Mas ele, respondendo, disse-lhes: Que vos mandou Moisés?

E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar.

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento;

Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea.

Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher,

E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne.

Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.

E em casa tornaram os discípulos a interrogá-lo acerca disto mesmo.

E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela.

E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.

 

 

 

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.               

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Uma realidade dura e sensível ao toque. Como assim? Falar, comentar, tecer linhas sobre o matrimônio e sobre o divórcio geram apreensão, mas é preciso falar sobre eles.

O casamento ainda é muito procurado, mas devemos investir mais no matrimônio. Não é a mesma coisa? Não! O casamento é o ritual e o matrimônio é o sacramento. Muitos irmãos fazem e investem em grandiosos rituais e muito pouco no sacramento.

O matrimonio é um “contrato” de amor entre duas pessoas cuja amizade e o amor entre eles os elevam a mais que simples amigos ou namorados: “(…) Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa”. Uma amizade, que aos poucos se transforma em cumplicidade, parceria, um complemento, um tesouro. Reparemos o que diz a primeira leitura:

 “(…) Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação; e não te apresses em confiar nele. Porque há amigo de ocasião, que não persevera no dia da aflição. Há amigo que passa para a inimizade, e que revela as desavenças para te envergonhar. Há amigo que é companheiro de mesa e que não persevera no dia da necessidade. Quando fores bem-sucedido, ele será como teu igual e, sem cerimônia, dará ordens a teus criados. Mas, se fores humilhado, ele estará contra ti e se esconderá da tua presença. Afasta-te dos teus inimigos e toma cuidado com os amigos. Um amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro. Ao amigo fiel não há nada que se compare, é um bem inestimável. Um amigo fiel é um bálsamo de vida; os que temem o Senhor vão encontrá-lo. Quem teme o Senhor, conduz bem a sua amizade: como ele é, tal será o seu amigo”. (Eclesiástico 6, 7-17)

O parceiro, o cônjuge, vai além da amizade e quando isso acontece buscam selar esse voto através do matrimônio e talvez seja essa o grande “X” da questão: Os casais hoje procuram realmente o matrimônio, a cumplicidade, a amizade ou as fotos da celebração, da festa, da lua de mel, morar juntos? Porque ainda vemos pessoas incentivando jovens de 15 e 16 anos a “casar”? Por que ainda vemos pais “empurrando” suas filhas, escolhendo parceiros (as) que tenham poder aquisitivo em detrimento ao caráter? Por que ainda vemos pessoas “tentando” resolver um assunto casando seus filhos?

Estranho dizer isso, mas o que acabei de citar é passível de nulidade, mas nem tudo que vemos poderá ser desfeito. Um casal que ao tentar todos os meios não viu outra solução a não ser se respeitar vivendo longe um do outro, deve entender que o ritual pode ser apagado ou deletado do HD, mas o sacramento ainda vive.

Um homem longe de sua esposa, uma esposa longe do seu marido: é assim que a igreja os vê, portanto não os vê como pagãos e sim como filhos de Deus, pois acima de tudo são batizados e por Ele muito amados e se mesmo longe preservam cristo como seus nortes, mesmo não alimentando a esperança de uma reconciliação, devem perseverar na fé e pelos frutos que surgiram.

 “(…) A respeito dos cristãos que vivem nesta situação E GERALMENTE CONSERVAM A FÉ e desejam educar cristãmente seus filhos, os sacerdotes e toda a comunidade devem dar prova de uma solicitude atenta, a fim de NÃO SE CONSIDERAREM SEPARADOS DA IGREJA, pois, como batizados, podem e devem participar da vida da Igreja: Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o sacrifício da missa, a perseverar na oração, a dar sua contribuição às obras de caridade e às iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorar, dia a dia, a graça de Deus” (CIC  §1652)

Devemos investir mais na formação dos jovens, pois o curso de noivos não vai ajudar a aumentar a amizade e o respeito entre eles; o padre não tem como adivinhar se os motivos que levaram os nubentes ao altar são recheados de amor ou “fogo de palha”

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

 

Certa vez, dois rapazes amigos estavam andando numa rua de uma pequena cidade do interior, onde ninguém os conhecia. Era domingo pelo meio dia.

De repente, eles viram uma festa em um quintal aberto. Havia muito churrasco e chopp à vontade, com músicas lindas.

Como em festas de casamento há amigos do noivo que a família da noiva ainda não conhece, e vice-versa, eles resolveram entrar de penetras. E não foram só eles os penetras. Apareceram muitos.

Quando eles estavam à vontade, comendo e bebendo, o dono da casa mandou parar a música, subiu numa cadeira e disse: “Por favor, os convidados da noiva fiquem deste lado aqui”. E apontou para a sua direita. Uma turma foi para lá.

E ele continuou: “Agora, os convidados do noivo fiquem deste lado aqui”. Outra turma foi para o seu lado esquerdo.

Nesta hora, o dono da casa falou: “Esses dois grupos podem cair fora, porque esta festa é de quinze anos da minha filha”.

Que vexame, não?

Na Igreja, todas e todos somos convidados. Ninguém é penetra. Mas, se somos da família de Jesus, precisamos nos comportar do jeito dele, ouvindo a sua Palavra e colocando em prática. Senão seremos expulsos do banquete, “por não estarmos em traje de festa... E lá fora haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22,12-13). Este vexame seria pior que aquele da festa da debutante.

 “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 8,21).

 

 

 

 

Um abençoado dia pra você!

E até que nos encontremos novamente,

que Deus lhe guarde serenamente

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

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