sábado, 4 de novembro de 2023

Domingo 05-11-2023

 

Domingo, 05 de novembro de 2023

 

"Às vezes é preciso bater com a cabeça na porta várias vezes... para se dar conta de que não é a porta que está no lugar errado e sim, você."

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Mt 5,1-12a

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Quando Jesus viu aquelas multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los.

Jesus disse:

- Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.

- Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.

- Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.

- Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.

- Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.

- Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.

- Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.

- Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.

- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Pe. Antonio Queiroz

 

As bem-aventuranças

Bem-aventurados... Será grande a vossa recompensa no Céu.

Hoje nós celebramos, com alegria, a solenidade de todos os santos. No Evangelho, Jesus nos apresenta as nove Bem-aventuranças, que são o nosso caminho, ao mesmo tempo de felicidade e de santidade: tornar-se pobre em espírito, aflito pelo Reino de Deus, manso, com fome e sede de justiça, misericordioso, puro de coração, promotor da paz, perseguido e injuriado. O termo "bem-aventurado" designa uma pessoa feliz, nesta vida e na outra. Não só nesta vida nem só na outra, é a felicidade plena.

Uma das afirmações básicas do Concílio Vaticano II é a vocação universal à santidade na Igreja. Todos nós, cristãs e cristãos batizados, somos chamados a ser santos.

Ser santo é viver na graça de Deus. Todos nós ganhamos o dom da santidade no dia do nosso batismo. O importante é conservá-lo e, se Deus o livre, um dia o perdermos, recuperá-lo logo pelo sacramento da confissão.

Entretanto, no dia do batismo recebemos a santidade em forma de semente. Precisamos desenvolver esse dom.

 “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).

 “Irmãos, aprontai a vossa mente, sede sóbrios e colocai toda a vossa esperança na graça que vos será oferecida no dia da revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não moldeis a vossa vida de acordo com as paixões de antigamente, do tempo de vossa ignorância. Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós, em todo o vosso proceder” (1Pd 1,13-15).

E Jesus mesmo fala: “Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

Está aí o convite claro para nós. O melhor convite do mundo.

É um caminho aberto para todos e todas, que ninguém e nada pode fechar. Nem doença, nem perseguição... nada. Tudo o que fizerem para barrar a caminhada de uma pessoa rumo à santidade, só faz ajudá-la a conseguir a santidade.

 “Tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28).

A busca da santidade começa pelos nossos pensamentos. Porque tudo, tanto o bem como o mal, começa nos nossos pensamentos. Quando percebemos que algum pensamento é contra o plano de Deus, devemos rezar imediatamente, entregando-nos a Deus para que nos proteja. Mesmo que precisemos rezar o dia inteiro, fazendo pequenas jaculatórias, compensa, para não cairmos em tentação.

O caminho mais curto para a santidade é a caridade.

Certa vez, uma sacristã falou para o padre: “Senhor padre, eu ouço sempre o senhor falar a respeito da santidade. Eu quero ser santa. O que devo fazer?” O padre fez de conta que não ouviu e falou de outro assunto.

No dia seguinte, ele chegou à sacristia e foi logo passando o dedo na mesa. Mostrou o dedo sujo de poeira para ela e disse: “Esta mesa está suja, hein?” Depois ele abriu o armário de paramentos e mostrou para ela as golas de algumas túnicas, bem sujas. Falou também do banheiro, que precisava mais limpeza... E foi embora para a casa paroquial.

À tarde, a sacristã veio falar com ele, e pediu as contas. O pároco perguntou o motivo e ela explicou: “Hoje de manhã o senhor me humilhou muito!” O padre disse: “Mas a senhora não me perguntou o que fazer para se tornar santa? O primeiro passo é cumprir bem as nossas obrigações diárias!” A sacristã deu um sorrisinho amarelo, e desistiu de pedir as contas.

Maria Santíssima é a Rainha de todos os santos. Que ela nos ajude a colocar em primeiro lugar na vida a busca da santidade.

Bem-aventurados... Será grande a vossa recompensa no Céu.

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

No canto de minha escrivaninha há um bilhete, amarelando lentamente e enrugado pelo tempo.

É um cartão mandado por minha mãe, contendo apenas quatro frases, mas com impacto suficiente para mudar minha vida para sempre.

Nele, ela elogia, sem restrições, minhas habilidades como escritora. Cada frase está cheia de amor, oferecendo exemplos específicos do que minha atividade significou para ela e meu pai.

A palavra "porém" nunca aparece no cartão. Entretanto, a palavra "e" está lá quase meia dúzia de vezes.

Sempre que o leio - o que acontece quase todos os dias lembro-me de perguntar a mim mesma se estou fazendo a mesma coisa por minhas filhas. Perguntei-me quantas vezes eu disse "mas" a elas e a mim mesma, afastando-nos da felicidade.

Odeio dizer que foi com mais frequência do que eu gostaria de admitir.

Ainda que nossa filha mais velha normalmente só tirasse dez em seu boletim, nunca houve um semestre em que pelo menos um dos professores não sugerisse que ela falava demais em sala de aula.

Eu sempre me esquecia de perguntar-lhes se ela estava melhorando quanto ao controle de seu comportamento, se seus comentários contribuíam para a discussão em andamento ou encorajavam um aluno mais calado a falar. Em vez disso, eu ia para casa e a cumprimentava:

"Parabéns! Seu pai e eu estamos muito orgulhosos de suas realizações, mas será que você poderia tentar baixar o tom em sala de aula?"

O mesmo era verdade para nossa filha mais nova. Como sua irmã, ela era uma criança adorável, inteligente, articulada e amigável. Ela também trata o chão de seu quarto e do banheiro como um armário, o que me levou a dizer, em mais de uma ocasião: "Sim, este projeto é ótimo, mas arrume o seu quarto!"

Percebi que outros pais fazem a mesma coisa: "Toda a nossa família estava junta no Natal, mas Kyle escapuliu cedo para brincar com seu novo jogo de computador", "O time de hóquei ganhou, mas Mike deveria ter feito aquele último gol", "Amy é a Rainha da Primavera, mas agora quer duzentos dólares para comprar um vestido e sapatos novos".

Mas, mas, mas.

Ao contrário, aprendi com minha mãe que, se você quer realmente que o amor flua para seus filhos, comece a pensar "e, e, e...".

Por exemplo: "Toda a nossa família estava junta no jantar de Natal, e Kyle conseguiu ficar craque em seu novo jogo de computador antes que a noite tivesse terminado", "O time de hóquei ganhou e Mike fez o melhor que pôde durante todo o jogo", "Amy é a Rainha da Primavera e ela vai estar linda!".

A verdade é que "mas" não nos faz sentir bem e "e" faz. E quando falamos de nossos filhos, sentir-se bem é o que temos que fazer. Quando se sentem bem a respeito de si mesmos e do que estão fazendo, fazem ainda mais, aumentando sua autoconfiança, seus critérios e as conexões harmoniosas com os outros. Quando tudo o que dizem, pensam ou fazem é qualificado ou desprezado de alguma maneira, sua felicidade azeda e sua raiva aumenta.

Isso não quer dizer que as crianças não precisam ou não irão corresponder às expectativas de seus pais. Precisam e vão, independente dessas expectativas serem boas ou ruins. Quando essas expectativas são consistentemente inteligentes e positivas e então são ensinadas, modeladas e expressas, coisas inacreditáveis acontecem:

"Vejo que você cometeu um erro. E sei que você é inteligente o bastante para descobrir o que fez errado e tomar uma decisão melhor da próxima vez." Ou: "Você está há horas trabalhando nesse projeto. Adoraria que o explicasse para mim." Ou: "Nós trabalhamos duro para ganhar dinheiro e sei que você pode nos ajudar a descobrir um jeito de pagar pelo que você quer."

Não basta dizer que amamos nossos filhos. Em uma época em que a frustração cresceu aterradoramente, não podemos mais nos dar ao luxo de limitar a expressão do amor.

 

Se quisermos diminuir o som da violência em nossa sociedade, teremos que aumentar o volume da atenção, do elogio, da orientação e da participação no que é correto para nossos filhos.

"Chega de mas!" é o toque de chamada para a felicidade. Também é um desafio, a oportunidade fresca diante de nós, todos os dias, de concentrarmos nossa atenção no que é bom e promissor a respeito de nossos filhos e de acreditarmos de todo o coração que eles, eventualmente, serão capazes de ver o mesmo em nós e nas pessoas com quem, no final, irão viver, trabalhar e servir.

E, se algum dia eu me esquecer, tenho o bilhete de minha mãe para lembrar-me.

 (Robin L. Silverman)

 

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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