Terça-feira, 07 de novembro de 2023
"Se
o seu navio não chega, nade até ele." ( Jonathan Winters )
EVANGELHO DE HOJE
Lc
14,15-24
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Tendo
ouvido isso, um dos que estavam junto à mesa disse a Jesus: "Feliz quem
come o pão no Reino de Deus!" Ele respondeu: “Alguém deu um grande
banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu servo dizer
aos convidados: ‘Vinde! Tudo está pronto’. Mas todos, um a um, começaram a dar
desculpas. O primeiro disse: 'Comprei um campo e preciso ir vê-lo. Peço que me
desculpes'. Um outro explicou: 'Comprei cinco juntas de bois e vou
experimentá-las. Peço que me desculpes'. Um terceiro justificou: 'Acabo de me
casar e, por isso, não posso ir'. O servo voltou e contou tudo a seu senhor.
Então o dono da casa ficou irritado e disse ao servo: ‘Sai depressa pelas
praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os
coxos’. E quando o servo comunicou: 'Senhor, o que mandaste fazer foi feito, e
ainda há lugar', o senhor ordenou ao servo: 'Sai pelas estradas e pelos
cercados, e obriga as pessoas a entrar, para que minha casa fique cheia. Pois
eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Esse evangelho sempre me
trás algo diferente todas as vezes que o leio. Dessa vez não teve como não
associá-lo a uma canção do Padre Fábio de Melo que é interpretada por Ele mesmo
e pela Adriana chamada Milagres. Vou tentar me fazer compreender.
Imagino o tempo do
gênesis, lembro-me da fidelidade de Noé e do motivo do dilúvio. Sabemos sim que
o livro do gênesis é repleto de tradições e da forma que o povo compreendia o
mundo ao seu redor, mas o motivo do dilúvio, mesmo perdoado por Deus,
sobreviveu à enchente:
“(…) O Senhor respirou um agradável odor, e
disse em seu coração: ‘Doravante, não mais amaldiçoarei a terra por causa do
homem porque os pensamentos do seu coração são maus desde a sua juventude, e
não ferirei mais todos os seres vivos, como o fiz’“. (Gênesis 8, 21)
Deus sempre se mostrou
amoroso, até mesmo no dilúvio. Em vários momentos da história do seu povo Ele
mudou um desígnio ou o destino trágico pela fé de apenas um ou de um grupo de
fieis. E assim foi com Noé.
Imagino construir uma
arca de cerca de 130 metros, três andares, (…). Creio eu que na construção ele
só pode contar com os seus. Tamanha obra dependeria de muitos braços fortes,
mas como no evangelho do banquete, cada um a sua maneira e motivo, pôs-se a se
desculpar. Esses “santos” homens e mulheres, que as vezes nos remetem a nós
mesmos, cheios de atribuições, sem tempo, acabam não sendo convidados ao
banquete sendo assim distribuído àqueles em que Jesus encontrar disposição.
O Senhor nunca pediu que
tivéssemos que nos sobrecarregar de tarefas e assim abandonar aqueles que
dependem de nós (família, trabalho, estudo), mas que optássemos pelo que AGORA
Ele nos chama. Quantos eu conheço que “constroem arcas” todos os dias enquanto
outros tantos só olham? Esposas ou esposos que “levam nas costas” seu
casamento, a educação dos filhos, as finanças, (…) enquanto o (a) outro (a)
apenas olha; comunidades que descarregam sobre poucos a atribuição de muitos…
(hunf)
Mas há na minha opinião
uma classe de “santos” que são terríveis. Aqueles cuja a “santidade” de vida já lhes concedeu o céu.
Deixo claro que esse equívoco não é exclusividade de católicos. São aqueles que
não ajudam a comunidade, a igreja, (…) se enfiam em suas pastorais e movimentos
e fogem de toda a responsabilidade sobre a igreja. São aqueles que vivem uma
doutrina particular chamada “só olho pra frente”. Enchem Deus de pedidos, mas
ao ser chamado para o banquete, correm.
Daí surgiu a lembrança
da música que citei acima em especial um trecho que diz assim:
“(…) Quem faz da santidade uma vaidade
possivelmente já esqueceu Que muitas prostitutas nos precedem na entrada do
reino dos céus. Eu me recordo de Jesus do jeito como olhava os pecadores e me
surpreendo ao vê-lo assim tão frágil lhes pedindo alguns favores”. (Milagres –
Padre Fábio de Melo)
Não estou aqui a apontar
ninguém, mas a perguntar: O que Deus hoje (AGORA) lhe chama a fazer?
Se temos coordenadores,
políticos e representantes que temos é porque não nos dispusemos a assumir o
chamado do banquete e por que também eles, bons ou ruins, aptos ou não,
aceitaram a missão de construir a arca. Se desvirtuam ou desvirtuaram do
caminho, como fizeram Salomão, Davi, (…), ai já são outros quinhentos, pois
terão que se resolver com quem os convidou. É claro que não justifica, mas
creio eu que pelo menos eles dispuseram. E nós?
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Qualquer que fosse seu
alvo inicial, os tiros de morteiros caíram em um orfanato dirigido por um grupo
missionário na pequena aldeia vietnamita. Os missionários e uma ou duas
crianças morreram imediatamente e várias outras crianças ficaram feridas,
incluindo uma menininha de uns oito anos de idade.
As pessoas da aldeia
pediram ajuda médica de uma cidade vizinha que possuía contato por rádio com as
forças americanas.
Finalmente, um médico e
uma enfermeira da Marinha americana chegaram em um jipe apenas com sua maleta
médica.
Determinaram que a
menina era a que estava mais gravemente ferida. Sem uma ação rápida, ela
morreria por causa do choque e da perda de sangue.
Uma transfusão era
imprescindível e era necessário um doador com o mesmo tipo sangüíneo. Um teste
rápido revelou que nenhum dos americanos possuía o tipo correto, mas vários dos
órfãos que não haviam sido atingidos tinham.
O médico falava um pouco
de vietnamita simplificado e a enfermeira possuía uma leve noção de francês
aprendido no colégio. Usando essa combinação, juntos e com muita linguagem de
sinais improvisada, eles tentaram explicar para a jovem e assustada platéia
que, a não ser que pudessem repor uma parte do sangue perdido da menina, ela
com certeza morreria.
Então, perguntaram se
alguém estaria disposto a doar um pouco de sangue para ajudar. Seu pedido
encontrou um silêncio estupefato.
Após longos momentos,
uma mãozinha lenta e hesitantemente levantou-se, abaixou-se e levantou-se
novamente.
- Oh, obrigada - disse a
enfermeira em francês. - Qual é o seu nome?
- Heng - veio a
resposta.
Heng foi rapidamente
colocado em um catre, os braços limpos com álcool e uma agulha inserida em sua
veia. Durante toda a penosa experiência, Heng permaneceu tenso e em silêncio.
Depois de algum tempo,
ele soltou um soluço trêmulo, cobrindo rapidamente seu rosto com a mão livre.
- Está doendo, Heng? -
perguntou o médico.
Heng balançou a cabeça,
mas, após alguns instantes, outro soluço escapou e mais uma vez ele tentou
esconder o choro. Novamente o médico perguntou se a agulha o estava machucando
e novamente Heng balançou a cabeça.
Porém agora seus soluços
ocasionais haviam dado lugar a um choro constante e silencioso, seus olhos
apertados, o punho na boca para abafar seus soluços.
A equipe médica estava
preocupada. Algo obviamente estava muito errado. Nesse momento, uma enfermeira
vietnamita chegou para ajudar. Vendo o sofrimento do pequeno, ela falou
rapidamente com ele em vietnamita, escutou sua resposta e respondeu-lhe com a
voz reconfortante.
Após um instante, o
paciente parou de chorar e olhou interrogativamente para a enfermeira
vietnamita. Quando ela assentiu, um ar de grande alívio se espalhou pelo rosto
do menino.
Olhando para cima, a
enfermeira contou calmamente para os americanos:
- Ele achou que estava
morrendo. Entendeu errado. Achou que vocês haviam pedido que ele desse todo o
seu sangue para que a menina pudesse viver.
- Mas por que ele
estaria disposto a fazer isso? - perguntou a enfermeira da Marinha.
A enfermeira vietnamita
repetiu a pergunta para o menino, que respondeu simplesmente:
- Ela é minha amiga.
(John W. Mansur, extraído de
The Missileer)
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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