terça-feira, 7 de novembro de 2023

Quarta-feira 08-11-2023

 

Quarta-feira, 08 de novembro de 2023

 

"Liberdade é como saborear um passeio de bicicleta sem precisar apostar corrida com ninguém. Não temos que ter essa ou aquela velocidade. Apenas pedalar. No nosso ritmo."

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 14,25-33

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando- se, ele lhes disse: “Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo. De fato, se algum de vós quer construir uma torre, não se senta primeiro para calcular os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, ele vai pôr o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a zombar: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’. Ou ainda: um rei que sai à guerra contra um outro não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? Se ele vê que não pode, envia uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, para negociar as condições de paz. Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

 “(…) Bendizemos ao Pai porque, mesmo entre dificuldades e incertezas, todo homem aberto sinceramente à verdade e ao bem comum, pode chegar a descobrir na lei natural escrita em seu coração”. ( (Doc. de Aparecida §123)

Temos colocado durante essa semana que a santidade é uma longa estrada a ser percorrida e como tal, nem sempre tem um percurso fácil ou acessível. Olhando sob esse ângulo, ou seja, pelas dificuldades naturais de se realizar o trajeto, como então não perceber que quanto mais peso levo mais difícil será terminar o caminho? “(…) Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele consegue colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. Aí todos os que virem o que aconteceu vão caçoar dele, dizendo: “Este homem começou a construir, mas não pôde terminar”.

Precisamos com todas as forças e atenção lutar para que não levemos nada que não nos pertence, pois o mal tem a estranha mania de se agarrar em nós como carrapichos. Quem já andou por uma mata ou terreno baldio deve entender essa situação. Mas que carrapichos são esses?

A vaidade, o medo, a soberba, o orgulho, a arrogância, a prepotência, a indiferença, o ciúme, a inveja, (…) todos eles tem a propriedade de furar as nossas defesas mais sólidas e no nosso coração depositar sua semente. É bem comum vermos capim nascendo em meio a fendas no concreto. Não precisam de muita coisa; precisam apenas de uma fresta.

A bem da verdade me parece que Jesus queria nos alertar é desses apegos indesejáveis que acabam nos acometendo. Não vejo Jesus de fato querendo que famílias se desfizessem, mas que os filhos não decretassem sua permanência no pecado individual e social pela ignorância dos seus pais e de suas tradições.

Jesus queria ofertar um bem maior, mas os medos impregnados pelos anos de violência a aquele povo tampavam os olhos dos mais velhos, que nitidamente, já haviam sofrido muito. A descrença é, portanto comum naquele que muito sofreu e que mesmo hoje vivendo um período de paz, teme revoltar-se (ou mudar).

A revolta proposta por Jesus com o “VEM E SEGUE-ME”; ela era (e é) uma revolução de dentro para fora. O chamado não permitia (ou permite) que outra pessoa responda por ele , recorde então a passagem de Zaqueu, quando Jesus olhando para aquele franzino em cima de uma árvore (Zaqueu), requer uma tomada de decisão pessoal e intransferível.

 “(…) Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade. Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, porque era de baixa estatura. Ele correu adiande, subiu a um sicômoro para o ver, quando ele passasse por ali. Chegando Jesus àquele lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: ZAQUEU, DESCE DEPRESSA, PORQUE É PRECISO QUE EU FIQUE HOJE EM TUA CASA. ELE DESCEU A TODA A PRESSA E RECEBEU-O ALEGREMENTE “. (Lucas 19, 1-6)

Se a caminhada, como já enfatizamos, será longa, quanto mais peso levo mais complicada será para me manter nela. O peso das coisas que carrego fatalmente ou me farão parar mais vezes ou nos motivará a desistir. Zaqueu tinha tanto por “perder”, mas preferiu perder para ganhar.

Quando éramos jovens nossos pais sabiam por onde andávamos pela cor da roupa que chegávamos em casa e quantas vezes tentamos mentir mas os sinais no corpo denunciavam, inclusive os carrapichos. Mais que nossos pais, Deus sabe por onde andamos e conhece cada um dos carrapichos que tememos retirar. Quem nunca espetou o dedo tentando arrancá-los?

Deixa hoje Deus tirar o que não é necessário.

Receba essa mensagem de Deus em seu coração.

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

Tinha sido outra longa semana coordenando sessões de treinamento através do país. Geralmente gosto de relaxar no vôo para casa, ler alguma coisa fácil, talvez até mesmo fechar os olhos por alguns minutos. Entretanto, tento ficar aberta para o que quer que aconteça. Normalmente faço uma pequena prece: "Quem quer que se sente a meu lado, deixe que aconteça e ajude-me a estar aberta para isto."

Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças.

No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns minutos, ele me confidenciou:

- É a primeira vez que ando de avião. Estou um pouco nervoso.

Contou-me que ele e sua família visitaram seus primos e que acabou ficando mais algum tempo depois que sua família voltara para casa. Agora estava voando para casa, sozinho.

- Voar é muito fácil - tentei lhe assegurar - É uma das coisas mais fáceis que você irá fazer na vida. - Fiz uma pausa, pensando por um momento, e então lhe perguntei:

- Você já andou de montanha-russa?

- Adoro montanhas-russas!

- Você anda sem se segurar com as mãos?

- Claro, eu adoro - ele riu. Agi como se estivesse horrorizada. - Alguma vez você já andou na frente? - perguntei, fazendo cara de medo.

- Sim, tento pegar o assento da frente todas as vezes! - E você não tem medo disso?

Ele fez que não com a cabeça, sentindo claramente que tinha uma vantagem sobre mim.

- Bem, este vôo não vai ser nada comparado com isso. Eu nem ando em montanha-russa e não tenho o menor medo de voar. Um sorriso abriu caminho em seu rosto.

- Verdade?

Eu podia ver que ele estava começando a achar que talvez fosse corajoso afinal de contas.

O avião começou a taxiar pela pista. Quando decolamos, ele olhou pela janela e começou a descrever com muita animação tudo o que estava acontecendo.

Comentou sobre a formação das nuvens e sobre as figuras que pareciam pintar no céu.

- Esta nuvem parece uma borboleta e aquela, um cavalo! De repente, vi aquele vôo através dos olhos de um menino de oito anos. Era como se fosse a primeira vez que voava.

Mais tarde, Bradley me perguntou o que eu fazia. Contei-lhe sobre os treinamentos que coordenava e mencionei que também faço comerciais para televisão e rádio.

Seus olhos se iluminaram.

- Minha irmã e eu fizemos um comercial de televisão uma vez.

- Você fez? E como foi?

Ele falou que tinha sido muito divertido para eles. Então me disse que precisava ir ao banheiro.

Levantei-me para que ele pudesse passar para o corredor. Foi então que percebi o aparelho em suas pernas. Bradley foi e voltou do banheiro lentamente. Quando se sentou novamente, explicou:

- Tenho distrofia muscular. Minha irmã também tem - ela está de cadeira de rodas agora. Foi por isso que fizemos o comercial. Somos crianças-propaganda para distrofia muscular.

Quando começamos a aterrissar, ele me olhou, sorriu e falou sussurrando, quase como se estivesse envergonhado:

- Sabe, eu estava realmente preocupado com quem ia sentar a meu lado no avião. Fiquei com medo que fosse alguém rabugento que não quisesse conversar comigo. Estou muito feliz de ter sentado ao seu lado.

Pensando a respeito de toda a experiência mais tarde, naquela noite, lembrei-me do valor de ficar aberta para o momento. Uma semana que começara sendo a treinadora terminara como a aluna.

Agora, quando as coisas ficam difíceis - e ficam, inevitavelmente -, olho pela janela e tento ver que imagens as nuvens estão formando no céu. E me lembro de Bradley, a linda criança que me ensinou esta lição.

 (Joyce A. Harvey)        

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

Faça seu cadastro informando seu e-mail para receber um

DIÁRIO como este.

veraborro@gmail.com

 

 

Para comentários, sugestões ou cadastro de um amigo:

veraborro@gmail.com

 

 

Visite nosso blog, você vai gostar

https://florescersempre2017.blogspot.com/

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário